quarta-feira, 27 de julho de 2011

Estomatite necrótica em bezerros


É também denominada necrobacilose oral dos bezerros e é causada por Fusobacterium necrophorum, componente da flora normal dos bezerros e endêmica no solo, principalmente em fazendas onde a podridão dos cascos dos bovinos é prevalente. Os animais com esta doença apresentam estomatites necróticas, e neste animal da foto ao lado observa-se especificamente uma estomatite necrótica endereçada aos lábios, denominada queilite. Os animais com esta doença apresentam anorexia, febre e um hálito fétido caracteristico. Neste caso as lesões comprometeram toda a cavidade oral inclusive os lábios, consistindo de focos cinza ou marrom de necrose de 1 a vários centímetros de diâmetro. Este animal apresentava estas mesmas lesões na língua (glossite), gengivas (gengivite), dentes, bochechas e faringe. Este termo necrobacilose se usa para descrever qualquer enfermidade ou lesão onde esta associado o Fusubacterium necrophorus.

domingo, 24 de julho de 2011

Coágulo cruórico

Após a morte o sangue coagula, salvo em casos especiais, tais como nas doenças séptico-toxêmicas. na intoxicação por álcalis, etc. Os coágulo, que geralmente são vermelhos (cruóricos), como mostra a fotografia ao lado, encontram-se, particularmente, no coração direito e nos grandes vasos. Algumas vezes, como nos casos de morte lenta, ou seja, naqueles casos em que a coagulação é mais lenta, há o aparecimento da camadas super postas nos coágulo; como base uma camada espessa avermelhada ( hemacias sedimentadas), depois uma camada mais fina, de cor  acinzentada (leucócitos), e finalmente uma camada mais espessa de cor amarelo-acinzentada de plasma contendo plaquetas e leucócitos. Esta parte amarela semelhante à gordura de galinha chama-se coágulo lardáceo que é húmido, brilhante, elástico, de superfície lisa e não aderente às paredes  dos vasos do coração, diferenciando-se assim dos trombos. O coágulo cruórico pode ser encontrado no ventriculo direito do coração, mas se encontrado no ventriculo esquerdo é indicativo de morte lenta do animal.

sábado, 23 de julho de 2011

Hidronefrose

A hidronefrose (foto ao lado) se caracteriza por uma dilatação da pélvis renal, causada por obstrução parcial ou completa do fluxo da saída da urina em um ou nos dois rins em consequência da qual se estabelece hipotrofia por compressão do parênquima renal. Quando a obstrução é aguda , completa e bilateral se produzem alterações menos extensas nos rins, porque o período de super vivência é demasiado curto. Na obstrução unilateral ou parcial o animal sobrevive o tempo necessário e suficiente para grave hipotrofia por compressão do parênquima renal, e aumento do tamanho cístico do rim. Com frequência vem acompanhada de hidrouréter, o qual se nota quando a obstrução é produzida na parte baixa do sistema urinário. O transtorno não é infrequente e se produz em todas as espécies. Esta obstrução do fluxo urinário pode originar-se por infecções com inflamação da pelve, do uretér, da bexiga ou, com menor frequência, da uretra. A obstrução mecânica do trato urinário pode ser produzida por cálculos ou neoplasias, ou por pressão externa sobre os uretéres, a uretra ou orifício da bexiga por um tumor abdominal, um útero gravídico ou por hipertrofia prostática. Em casos pouco avançados percebe-se apenas uma simples dilatação do bacinete acompanhada de hipertrofia vicariante ou compensatória do rim oposto; nos casos graves, há distensão da pelve renal e nota-se que o órgão se mostra aumentado de volume, com sua superfície lisa ou lobulada e com forte fibrose do bacinete. O líquido contido na cavidade pélvica é ora claro ou aquoso, ora de aspecto purulento, em decorrência da infecção do mesmo (pionefrose). A hidronefrose é comum nos diferentes animais domésticos e particularmente frequente no suíno e no cão. A insuficiência renal e a uremia constituem a consequências mais importantes da hidronefrose.

Nefrite intersticial em cães e bovinos

A inflamação do rim recebe o nome de nefrite. Diferentes classificações tem sido propostas para as nefrite. A mais racional é a de Nieberle, por ser bastante racional, uma vez que se baseia na própria patogenia da inflamação renal, e desta classificação abordaremos apenas a nefrite intersticial canina e bovina aqui em questão. Esta nefrite intersticial é bem mais frequente nos animais que no homem.As lesões como é óbvio,desenvolvem-se no tecido conjuntivo intersticial do órgão. O processo é particularmente comum nos bovinos, tão familiares aos inspectores de carnes. No cão, esta forma de nefrite igualmente incide muito. No suíno, esta nefrite também não é muito rara, e ainda é também observada no cavalo, galinha, embora com menor frequência que nas espécies mencionadas. Dentro os fatores determinantes das nefrite intersticiais, merecem destaque certas infecções do organismo. O fato desta forma de nefrite comprometer muitas vezes a ambos os rins e de complicar certas infecções corrobora tal assertiva. Quando esta nefrite é aguda o rim mostra-se edemaciado e com sua cápsula facilmente destacável. São evidenciáveis, à superfície, manchas claras, que no bovino podem assumir um aspecto nodular e lardáceo. No cão aparecem pontos mimimétricos ou estrias brancacentas à nível de superfície e cortical renal. Observar as duas fotografias ao lado, sendo a superior de um cão e a inferior de um bovino. Lembrar que este tipo de nefrite aguda pode evoluir para outros tipos de nefrite como as cronicas.

Leishmaniose visceral em cães

Também denominada calazar. Quem determina esta zoonose é a Leishmania donovani que é uma doença comum ao cão e ao homem, bastante disseminada em certas regiões do Brasil. Uma raposa (Lycalopex vetulus) é encontrada frequentemente infectada pela L. donovani no Nordeste brasileiro. A Leishmania donovani estimula a multiplicação de células do sistema monocítico fagocitário, em consequência do que os órgãos ricos em tais células sofrem hipertrofias. Assim o que impressiona à necropsia de cães mortos pelo calazar é a hipertrofia do fígado, do baço e dos linfonódios. É uma doença grave de curso lento, de difícil diagnóstico e de fácil transmissão , tanto para cães quanto para os humanos. A leishmaniose é transmitida pela picada de flebótomos (infectados) que é o conhecido mosquito palha. O cão é considerado o maior reservatório da doença no meio urbano, mas não o único, já que animais silvestres e mesmo o homem podem atuar como reservatório. Os sintomas no cão são bastantes variáveis, sendo comum o aparecimento de lesões de pele, eventualmente úlceras, perda de peso, lesões oculares, hipotrofia da musculatura e, alguns casos o crescimento exagerado das unhas (onicogrifose), que quando aparece é bastante sugestivo, quase patognomonico da doença. Olhar fotografia ao lado.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Hiperplasia do epitélio do escroto

Hiperplasia do epitélio do escroto é o termo que se usa para uma alteração congênita ou adquirida da pele escrotal onde se tem um aumento no número celular deste epitélio.  Observa-se que a pele esta espessada e rugosa e intensamente pigmentada. Sabe-se que a pele participa na regulação da temperatura e da pressão sanguínea, evita a perda de fluídos e eletrólitos. Serve de barreira contra agentes físicos, químicos e microbiologicos, produz vitamina D, é um órgão sensorial e armazena lipideos, água, vitaminas, carbohidratos, proteína e outros nutrientes. Baseado nestas informações pode-se concluir que esta pele escrotal pode em muito influenciar negativamente a reprodução deste animal

Cistite supurada

São as inflamações da bexiga. O processo tem importância em patologia veterinária, por ser frequente nos animais domésticos. A retenção da urina na cavidade vesical e a presença de cálculos, sobretudo a primeira, constituem sem dúvida importantes fatores predisponentes às cistites. Os agentes responsáveis podem ter acesso à bexiga por varias maneiras: via ascendente, como nas vaginite e certas metrites da vaca, e e no cateterismo uretral do homem; por via descendentes como aquelas formas de nefrite acompanhadas da eliminação de germes pela urina as quais vão lesar a bexiga; através da propagação da inflamação de tecidos vizinhos; através do uraco persistente; e por fim através da via hematógena. As formas de cistites são: catarral, hemorrágica, pseudomembranosas, polipóides, folicular, e por fim a cistite supurada ou purulento a qual esta representada na fotografia ao lado, onde a mucosa mostra-se edemaciada, cinzenta ou amarelo-esverdeada, com focos de congestão. Massas purulentas são encontradas aderentes à mucosa que demonstra áreas erodidas. Estas cistites são bastante registradas em cães.As cistites se caracteriza por micção frequente, hematúria, disuria, esforço intenso para urinar sem êxito.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Hemorragias cardiopulmonares

As hemorragias epicárdicas são manifestadas sob a forma de petéquias ou sufusões (foto coração) aparecendo em consequência de infecções como peste suína, ruiva suína, púrpura hemorrágica do cavalo, anaplasmose, cólera aviaria, ou intoxicação em cães por dicumarol, tetracloreto de carbono, crotalária, etc. Tais hemorragias ocorrem também nas mortes por asfixia e às vezes mesmo em animais sacrificados com sinais de saúde (método de sacrifício?). As hemorragias pulmonares (foto pulmão) por diapedese aparecem em certas doenças septicêmicas, como a leptospirose ictero-hemorrágica. As hemorragias pulmonares são encontradas em outras doenças septicêmicas, tais como carbúnculo hemático e pasteurelose. Pequenas hemorragias pulmonares aparecem nos vícios cardíacos, principalmente da mitral. O fígado na foto aparece com discretas hemorragias punctiformes possivelmente determinadas por agentes infecciosos ou tóxicos.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Hiperplasia nodular senil


A hiperplasia nodular senil se observa frequentemente no baço e fígado de cães velhos, às vezes em touros velhos, e raramente em outras espécies (Jubb)
A maioria dos nódulos são de um tamanho de 2 cm ou menores que se projetam hemisféricamente acima da cápsula como mostra as fotografias ao lado, porém, às vezes, algum chega a ter até 5 cm de diâmetro. À superfície de corte, os nódulos variam em cor desde cinza a rosa até vermelho brancacento e pode existir zonas necróticas amareladas. A hiperplasia é constituída principalmente por corpúsculos linfóides gigantes. Alguns nódulos estão compostos por células reticulares (Jubb). Em qualquer caso pode existir frequentes mitoses, porém não há indicação de que estas podem resultar em neoplasias.

sábado, 16 de julho de 2011

Mineralização de musculos intercostais em um cachorro


Mineralização refere-se à deposição de sais minerais na musculatura intercostal. Preferimos o termo mineralização ao de calcificação porque temos realmente deposição não só de cálcio na musculatura, mais também de outros minerais. Há dois tipos de mineralização: distrófica como neste caso onde há lesão prévia tecidual devido a uremia existente nesse cão. O outro tipo de mineralização é a metástatica, onde sempre há hipercalcemia. Os tecidos musculares intercostais apresentam um aumento de consistência e resistência ao corte lembrando a presença de grãos de areias na forma de estrias paralelas, elevadas e esbranquiçadas acinzentadas como mostra as fotografias. A fotografia superior mostra a lesao crônica renal, e a endocardite crônica da valvula mitral.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Pneumonia por aspiração.

Ocorre quando acontece a entrada de medicamentos, alimentos, liquídos administrados em balde ou garrafa à animais jovens e o próprio vomito podem ser inalados e determinar pneumonia por aspiração. Constituem fatores predisponentes a tais aspirações: as disfagias e as paralisias faringianas, a narcose, as miopátias nutritivas dos músculos da deglutição e em certas circunstâncias, a própria posição deitada do animal como bovinos que aspiram o conteúdo de rúmen. As lesões variam um pouco; há traqueobronquites , quando o conteúdo do rúmen é aspirado. Se a morte do animal ocorre rapidamente e sem complicações, o pulmão mostra-se hiperêmico, havendo algum exsudato nos bronquiolos. Quando a evolução é mais lenta, aparecem ora broncopneumonias, ora pneumonia fibrinosa, ora gangrena ou supuração pulmonares. O processo é unilateral ou bilateral; as lesões tendem a apresentar forma de cone, com a base voltada para a pleura. Nestas áreas, a pleura mostra sinais de pleurite aguda fibrinosa. O edema pulmonar é frequente quando há aspiração de vomito. Um tipo especial de pneumonia por aspiração é a chamada pneumonia lipidica; aparece quando há inalação de substâncias oleosas. Tais óleos em geral são administrados aos animais ora como laxativo, ora como anti-raquíticos.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Leucose enzoótica bovina

A leucose enzoótica bovina ou leucemia bovina, ou linfoma bovino ou ainda linfossarcoma bovino é uma doença infecciosa causada por vírus da família Retroviridae. Sua importância econômica reflete no envolvimento da morte de animais, rejeição de carcaças, queda no desempenho produtivo e reprodutivo, e restrição na comercialização de animais soro positivos. Tem uma distribuição em todo mundo. Pode haver transmissão horizontal, através agulha ou seringa reutilizada, descornador, tatuagem, equipamentos de castração, transfusão de sangue, utilização da mesma luva de toque retal. Animais confinados são mais susceptíveis a se infectarem pelas secreções nasais, saliva, urina, fezes e descarga uterinas. Pode também haver transmissão vertical transplacentária, pelo leite ou colostro de mães infectadas. A pasteurização destrói totalmente o vírus. Não é considerada uma zoonose. Os animais infectados podem apresentar aumento dos linfonódios superficiais como mostra as duas fotos do lado esquerdo. À necropsia foram observadas massas esbranquiçadas, firmes e ou macias, com formações nodulares nos diferentes órgãos como coração, útero, rumem e rins; observou-se também aumento dos linfonódios internos como mostra a foto direita superior. Os animais acometidos podem ter emagrecimento progressivo, anorexia, paralisia dos membros posteriores, etc.

Cálculo renal no equino


A natureza nos presenteia com uma diversidade incontável de coisas que nos encantam e nos fascinam como este belo material desta calculose que foi enviado para a patologia da Universidade Presidente Antônio Carlos unidade de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil pela Professora Andreia Oliveira Borges Botelho também professora desta mesma Universidade, na qual somos grato pela oportunidade de mostrar este caso de calculose em equino. Estes cálculos urinários são também denominados urólitos. Urolitíases é a presença de cálculos na porção terminal dos túbulos renais ( túbulos coletores ), na pelve renal, ureteres ou na bexiga. Um ou mais cálculos podem se alojar nos ureteres provocando dor intensa conhecida como cólica ureteral ou ainda, impropriamente renal. Por outro lado o rim, afetado pode se hipotrofiar ou formar um processo hidronefrótico. Entretanto quando os cálculos são pequenos podem ser arrastados pela urina e atingir a bexiga. Os cálculos na bexiga são frequentemente arrastados com a urina e podem alojar na porção mais estreita da uretra dos machos. As fêmeas geralmente não sofrem essa complicação por terem a uretra mais larga e mais curta. A etiologia dos cálculos tem sua origem nas seguintes causas:  deficiências de vitamina A;  Infecções urinárias; Estase urinária, e concentração de sais minerais na urina. Outro fator capaz de contribuir para a formação de urólitos é a medicação com sulfonamidas. Os urólitos podem ser de vários tamanhos e formas, variando com a espécie animal, com o local onde são formados e sua composição. O tamanho dos cálculos pode variar de mera coleção de partículas semelhantes a areia até uma só e volumosa pedra que enche praticamente a bexiga ou a pelve renal como é o caso aqui deste cálculo. Podem ser de consistência dura como o caso demonstrado, ou relativamente mole; de coloração branca, amarelada ou acinzentada; de superfície lisa, rugosa ou ponte aguda, redonda ou facetada como a fotografia ao lado. Quando cortados a superfície de corte pode ter ou não aspecto laminado. Como consequências os cálculos urinários além de provocar cólicas intensas podem trazer consequências graves: primeiro porque provocam reação inflamatória e segundo porque podem obstruir as vias urinárias. A obstrução traz consequências mais graves ainda: retenção de urina, que pode ser seguida de uremia; dilatação e ruptura da bexiga se a uretra estiver obstruída;  hipotrofia renal por compressão e posterior hidronefrose.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Pericardite supurada em bovinos


 A pericardite supurada ou purulento se deve quase sempre a presença de bactérias piogênicas, seja como agentes patógenos primários ou como oportunistas. O processo costuma afetar quase que exclusivamente os bovinos, como resultante de uma perfuração traumática por um corpo estranho a partir do retículo, embora seja também observados casos em gatos e cavalos sempre associados a empiema. O líquido da pericardite supurada pode mostrar-se como um exsudato turvo, como pus francamente cremoso, ou como uma mistura de pus e massas de fibrina. A tonalidade dependerá do organismo infetante, variando desde o amarelo até ao cinza, para tornar-se cinza azulado quando se contamina com bactérias de putrefação. Às vezes tem um odor nauseabundo. O volume do líquido pode variar desde uma camada fina na superfície serosa até dois ou mais litros. Nas fotografias ao lado mostra-se na superior o pericárdio esta fechado, e na inferior uma abertura mostrando o pus cremoso de coloração amarelada.

Colecistite


A inflamação da vesícula biliar recebe o nome de colecistite e a dos ductos biliares é chamada colangite ou angiocolite. As colecistites, não muito frequentes nos animais, são comuns na salmonelose de certos roedores  e na colelitíase; experimentalmente, segundo Andrade dos Santos é possível a obtenção de colecistites em cães e galinhas, administrando-lhes dietas com teores elevados em gordura e baixos em proteínas. Estas inflamações podem ser agudas como mostra a foto ao lado em que a vesícula esta bastante edemaciada, ou cronicas segundo a sua duração. Podem ser também classificadas quanto ao exsudato em catarrais, mucosas, fibrinosas, purulenta ou mesmo uma associação destes exsudatos. A colecistite pode ter como causa os cálculos biliares (colélitos), os quais inclusive pode levar a ruptura da vesícula biliar com consequente peritonite.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Atresia esofágica

Um amplo aspecto de anomalias congênitas pode afetar qualquer nível do trato gastrintestinal , do esôfago ao ânus. As malformações congênitas isoladas do esôfago são raras nos animais, porém podem acompanhar às vezes a outras malformações mais amplas. Observa-se uma forma de atresia proximal com fístula traqueoesofágicas distal ou toráxica, que se descobrem imediatamente após o nascimento como mostra a fotografia ao lado de  uma atresia segmentar do esôfago em um cão. A atresia é segmentária, e a porção afetada aparece como um fino cordão fibroso não canalizado.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Hemorragia do cerebelo e cerebral

A foto ao lado mostra hemorragia cerebelar e hemorragia na cortical cerebral em um cão com toxoplasmose. O cerebelo aparentemente está ligado ao equilíbrio de corpo e à coordenação dos movimentos, e este animal apresentava perturbações do equilíbrio, ataxia e andar em circulo. A hemorragia pode ocorrer em qualquer parte do sistema nervoso central, e diversos fatores são responsabilizados pelas hemorragias, e a primeira menção deve ser aos traumatismos, por sua importância. Em segundo lugar, devem ser mencionadas, certas infecções ou infestações em que, por um aparente mecanismo de diapedese, o sangue franqueia a parede de vasos relativamente íntegros e extravasa-se para o sistema nervoso central, o mesmo ocorrendo em outros tecidos da economia animal. No caso presente, inclui-se a toxoplasmose com hemorragia cerebelar e cerebral. Em terceiro lugar, devem ser registradas as hemorragias correlacionadas à ação de certos tóxicos. Em quarto lugar, devem ser mencionadas as hemorragias ligadas as deficiências, e inclui-se a vitamina B1. Finalmente, pode-se citar as hemorragias espontâneas.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Hemotórax em cão

É o derrame sanguíneo do tórax. Veja fotografia ao lado. O sangue presente desloca o pulmão diminuindo a capacidade de expansão e troca gasosa. Geralmente ocorre por ruptura de parênquima pulmonar ou de vasos de médio e grande calibre. O animal pode apresentar dispnéia inspiratória com movimento abdominal paradoxal, sons maciços à percussão , mucosas pálidas ou cianóticas e pulso rápido e fraco. O trauma toráxico é uma das emergências mais complexas em Medicina Veterinária, e que é uma causa frequente desta alteração. O animal deve ser avaliado como um todo.