quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Tumor misto mamário em cadela

 Este tumor misto mamário tem ocorrência em todos animais domésticos, inclusive no homem, mas tem apreciável importância na cadela como mostra as metástases cutâneas nas fotografias ao lado. Na cadela esta neoplasia tem uma incidência de 25% a 35% de todas  as neoplasias mamárias. Na espécie canina, quando os dois sexos são considerados, eles são superados apenas pelos tumores cutâneos. Aparecem em geral em cadelas com mais de cinco anos de idade. Alguns fatores etiológicos devem ser considerados no aparecimento dos tumores mamário da cadela: 1) Ovariectomia: nestes
 animais este tumores são extremamente raros principalmente quando a remoção dos ovários é elaborada antes da puberdade. Quando se pratica a ovariectomia em cadelas já portadoras do tumor, este regride e às vezes mesmo desaparece. Raramente percebe-se a transformação maligna de tumores benignos em cadelas castradas, e por outro lado, a ovariectomia, juntamente com a retirada da mama, muitas vezes previne as recidivas do tumor. 2) A incidência de tumores mamário é maior em cadelas virgens do que naquelas que se reproduzem normalmente. 3) De
modo geral os tumores mamário, quer benignos, quer malignos, aumentam de volume e mostram-se amolecidos no proestro e no estro, tornando-se menores e mais firme no metaestro e no anestro. 4) Parece haver correlação entre irregularidades de cio e a incidência de tumores mamário. 6) O papel da susceptibilidade genética é conhecida na camundonga. Os tumores mamário da cadela são classificados em tumores mistos, carcinomas, papilomas dos ductos e mioepiteliomas.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Fibrossarcoma uterino em cadela

São tumores malignos, derivados de fibloblastos. São frequentemente vistos nos cães e raro em outras espécies. A sua localização mais comum nas cadelas é na glândula mamária, membros e gengivas. Entretanto é visto em qualquer local em que haja tecido conjuntivo, como o caso deste tumor encontrado em uma cadela sem raça definida. Este fibrossarcoma apresentava-se como dois nódulos na cavidade abdominal, um medindo aproximadamente 20 centímetros por 10 centímetro, e o outro nódulo medindo 10 centímetro por 8 centímetro como demonstrado na fotografia ao lado. Geralmente são de formas irregulares e nodulares, com limites não muito nítidos e sem cápsula, e de consistência firme. Ao corte o tumor apresentava-se brancacento, lobulado, homogênio e opaco. São tumores muito vascularizados cujas áreas de hemorragia e de necrose são achados comuns deste tipo de tumor. Foi feito o histopatológico e confirmada a neoplasia. Estes tumores são de crescimento rápido e infiltrativo. São recidivantes e dão metástase com frequência, principalmente pulmonar, mas neste caso não foi observada, mas o mesmo animal também apresentava tumor estromal no ovário que será abordado em outra oportunidade.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pneumonia na fase de hepatização vermelha em suíno

Os mais variados agentes são responsabilizados pelas pneumonia nos animais. Assim, bactérias que agem isoladamente podem produzir pneumonia; portanto, Streptococcus, Corynebacterium pyogenos, Staphylococcus, Pseudomonas aeruginosa etc, são causadores de processos inflamatórios dos pulmões dos animais. Pode também haver uma ação sinérgico de vírus com bactérias, assim como também Cogumelos são incriminados na pneumonia. Também alguns fungos, protozoários, e por fim , certas substâncias químicas inaladas, e medicamentos que tomam a falsa via respiratória por exemplo, podem ser causadoras de pneumonia. Existem fatôres que pré dispõem ao processo: a idade jovem do animal, o frio, e as más condições de nutrição. A via mais importante de penetração de tais germes é a broncógena. A fase da pneumonia aqui mostrada na fotografia é a fase de hepatização vermelha, em que o órgão se consolida, tomando o aspecto e mesmo consistência comparável à do fígado, daí a denominação que tem a etapa do processo. Esta necropsia foi elaborada pelo 5º período do curso de Medicina Veterinária da Unipac sede em Uberlândia, Estado de Minas Gerais, Brasil. A eles meus agradecimentos. Fiquem com Deus. Fui.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Enfermidade edematosa do suíno

Também denominada colibacilose dos suínos é uma enfermidade aguda dos suínos nas duas primeiras semanas de vida, geralmente associada ao desmame ou alguma mudança de alimentação, e caracterizada clinicamente por paralisia e edema subcutâneo. Acontece devido à proliferação rápida de soros tipos específicos de Escherichia coli. As trocas súbitas da dieta é um fator pré disponente a tais proliferações. A enfermidade aparece logo após o desmame. Há absorção de toxinas e estas aumentam a permeabilidade vascular e podem levar a transtornos neurológicos. A etiologia desta enfermidade é semelhante à da enterite
aguda pós desmame e podem eventualmente estar associadas ao mesmo tempo no mesmo animal. Geralmente a morte é repentina e acontece nos melhores animais do plantel. Os primeiros sinais clínicos são edema palpebral (veja fotografia ao lado), sendo a primeira com a pálpebra fechada e a segunda com a pálpebra aberta. Este edema palpebral deixa a impressão digital, e pode observar incordenação no andar do animal, podendo finalmente desenvolver uma paralisia flácida. A maioria dos suínos afetados morrem. Além das pálpebras pode-se observar acumulo de líquido gelatinoso claro nos tecidos subcutâneos do estômago, ceco e mesentério do colo espiral. Em geral o tratamento é impraticável. Recomenda-se um bom manejo e antibioticoterapia para auxiliar na redução da enfermidade. Necropsia elaborada pelo 6º período do curso de Medicina Veterinária da Unipac sede Uberlândia, Minas gerais, Brasil. Meus agradecimentos, fiquem com Deus. Fui.

sábado, 5 de novembro de 2011

Maceração fetal

É um processo séptico por aérobios, geralmente associados ao pré-parto. Os micro organismos multiplicam-se, liquefazem os tecidos fetais que podem ser eliminados juntamente com os ossos. O processo compromete a vida reprodutora futura. Aparece nas diferentes fêmeas domésticas e ocorre em qualquer fase da gestação. O útero mostra-se infectado, e micro organismos são responsabilizados por tal alteração fetal. O Trichomonas foetus e o Vibrio foetus tem apreciável importância como causa da maceração fetal no bovino. Na maceração fetal as partes moles do feto são destruídas pela ação de bactérias, permanecendo na cavidade uterina os ossos do feto (olhar fotografia ao lado).

Escaras de decúbito

É uma condição de etiologia múltipla na qual o animal não consegue se levantar. Este decúbito pode ocorrer nas mais diversas situações, quer sejam de natureza traumática, quer sejam associadas aos estados debilitantes em geral. O animal em decúbito principalmente os mais pesados pode agravar o quadro já que a compressão dos membros provoca lesões nervosas periféricas e degeneração muscular resultante da isquêmia local e se o animal permanecer por um longo período em decúbito as complicações decorrentes destas compressões formam um quadro irreversível, qualquer que seja sua causa primária. O animal pode sofrer desidratação. Pode-se usar outros termos para esta alteração como: edema de decúbito, e alguns autores sugerem por ser pressão o agente principal para a sua formação recomenda-se a adoção do termo úlcera de pressão.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Agradecimento aos meus queridos seguidores

Meu principal objetivo é progredir e continuar elaborando este blog e, ao mesmo tempo, tomar consciência de que as circunstâncias desta posta mento são o resultado direto de atitudes certas ou não, vivenciadas diurtunamente ao longo do meu caminho profissional. Não obstante acredito que cabem a mim, e a vocês, meus seguidores a responsabilidade por estes ligeiros e rasteiros artigos aqui postados, logicamente embasados nas bibliografias por mim consultadas e às vezes compiladas. Em face de todas essas conjunturas e a outras tantas que se fizeram objetivo destas postagens, considero que este singular trabalho com supervisão de meus diletos seguidores produza de alguma pequena forma uma soma na melhoria do ensino-aprendizado que reflete produzindo em minha pessoa grande felicidade e realização profissional, e mais do que lógico estendidas com todos os méritos aos meus seguidores. Sem mais delongas fiquem com Deus. Fui.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Distúrbio por deficiência do crescimento.

Incluem aqui a categoria por deficiência do crescimento como agenesia aplasia, hipoplasia e a atresia que comentou-se neste blog em outra oportunidade. A agenesia é uma alteração congênita que significa que o tecido ou órgão esta ausente; como exemplo ausência renal. A aplasia quer dizer literalmente sem formação. O órgão ou tecido aplásico, iniciou o seu desenvolvimento porém este foi interrompido. Nos caso que podem ser identificados, somente aparecem rudimentos de órgãos.
Do ponto de vista funcional, a aplasia é tão prejudicial como a agenesia. Logicamente não tem-se fotografia destas duas alterações. A hipoplasia aqui é representada pelas fotografias ao lado, onde mostra que esta alteração é o deficiente desenvolvimento de um órgão ou parte dele, que fica assim mais ou menos abaixo do seu tamanho normal, devido o órgão ter sofrido uma parada de crescimento numa determinada fase do seu desenvolvimento. Olhar fotografias ao lado. Literalmente quer dizer deficiência de formação. Esta alteração difere da hipotrofia porque um
órgão hipotrófico é o que sofreu diminuição após haver atingido seu desenvolvimento normal. A hipoplasia é uma alteração de menor gravidade que a agenesia e a aplasia. As fotografias ao lado são representadas pelo testículo e rins.