segunda-feira, 8 de outubro de 2018
Dilatação cardiaca aguda X dilatação cardiaca cronica
O conhecimento das medidas do
coração é de grande importância clínica e anatomopatológica. É claro que o
tamanho e a forma do coração variam, segundo o grau de contração ou relaxamento
(sístole e diástole). O peso médio do coração representa mais ou menos 0.7 % do
peso total do corpo. Deve-se ressaltar que o suco coronariano indica a divisão
entre átrios e os ventrículos. Circunda quase completamente o coração estando
interrompido na origem da artéria pulmonar. A parede muscular ventricular
esquerda tem em geral uma espessura aproximadamente 2.5 vezes a três em relação
ao ventrículo direito. A dilatação caracteriza-se pela modificação da forma do
coração. Este que normalmente tem maior diâmetro longitudinal, há modificação e
o diâmetro transversal passa a ser maior que o longitudinal, tornando-se o
coração mais globoso e flácido, mostrando então que na dilatação aguda há um
prejuízo mecânico para o ventrículo e ele torna-se dilatado e com as paredes
ventriculares aparentemente guardando as espessuras normais de suas paredes.
Deve-se acrescentar que muitas vezes a dilatação pode ser a responsável por
morte súbita do animal. Geralmente a dilatação cardíaca isolada é indicativo de
um processo agudo, mas quando se observa uma dilatação crônica a musculatura do
endocárdio ventricular está hipotrofiada como mostra a foto. Quando a dilatação
ocorre nos processos crônicos, geralmente está associada à hipertrofia.
Qualquer câmara cardíaca pode se dilatar, mas é mais comum a dilatação do
ventrículo direito.
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