sábado, 4 de julho de 2020

Reação pós vacinal em vacinação de bovinos

A formação de abscessos como mostram as fotos em uma reação pós vacinal na escapula e uma bursite. Pode-se também encontrar hematomas. As lesões localizam-se geralmente nas regiões do acém, pescoço e paleta. O diluente da vacina é por si só um produto que causa irritação no local de aplicação. Por isso, sempre teremos a formação de um edema que pode variar de tamanho. No entanto, em 95% dos casos, o edema regride sozinho sem causar dano à carcaça. Já o abscesso ocorre após a vacinação. É uma lesão com conteúdo purulento, que exige uma drenagem como tratamento. Ele causa muita dor no animal e só se forma por contaminação, ou seja, por falta de higiene e/ou outros descuidos. Existe uma recomendação simples de manejo que pode minimizar a incidência de abscessos que é a troca de agulhas a cada dez animais, ou ainda fazer a vacinação de forma individualizada, iniciativa que reduz ainda mais o risco de contaminação. O ideal seria trocar a agulha a cada abastecimento e não a cada dez animais, pois a intenção é de não contaminar o conteúdo do frasco. Como fazer então uma boa desinfecção das agulhas e do aparelho de aplicação? A resposta é simples: apenas com fervura. Nunca use desinfetante, iodo e ou qualquer outra substância química. Esta pode ser uma solução simples, mas eficaz durante o período de vacinação que podemos e devemos implantar para diminuir os prejuízos. O prejuízo econômico, provocado por formação de abscessos, hematomas e granulomas em bovinos após uma vacinação é elevado, acarretando uma redução do ganho do pecuarista e do frigorifico.