A pericardite supurada ou purulento se deve quase sempre a presença de bactérias piogênicas, seja como agentes patógenos primários ou como oportunistas. O processo costuma afetar quase que exclusivamente os bovinos, como resultante de uma perfuração traumática por um corpo estranho a partir do retículo, embora seja também observados casos em gatos e cavalos sempre associados a empiema. O líquido da pericardite supurada pode mostrar-se como um exsudato turvo, como pus francamente cremoso, ou como uma mistura de pus e massas de fibrina. A tonalidade dependerá do organismo infetante, variando desde o amarelo até ao cinza, para tornar-se cinza azulado quando se contamina com bactérias de putrefação. Às vezes tem um odor nauseabundo. O volume do líquido pode variar desde uma camada fina na superfície serosa até dois ou mais litros. Nas fotografias ao lado mostra-se na superior o pericárdio esta fechado, e na inferior uma abertura mostrando o pus cremoso de coloração amarelada.
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