quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Leishmaniose cutânea.

 A leishmaniose cutânea no homem se deve a Leishmaniose brasilienses e os cães são considerados como um dos reservatórios mais importante na transmissão desta enfermidade. A lesão cutânea em ambas espécies se conhece como botão oriental ou úlcera tropical ou úlcera de bauru como mostra as fotos ao lado. A leishmaniose visceral ou também denominada Calazar ( L. donovani ) pode coexistir ao mesmo tempo com a leishmaniose cutânea.
Esta enfermidade é de grande importância em saúde pública, sendo o cão considerado o principal reservatório da doença. O agente etiológico é o protozoário Leishmânia brasilienses, que afeta principalmente o sistema monocítico fagocitário, causando aumento de macrófagos e diminuição de neutrófilos, além de eritrocitopenia. De uma maneira geral, o agente causador parasita o homem, o cão e alguns mamíferos silvestres. Uma raposa (Lycalopex vetulus) é encontrada
freqüentemente infectada pela L. brasilienses no Nordeste brasileiro. O agente transmissor é o mosquito palha (Lutzomyia). Ao exame clínico nota-se como mostra as fotografias ao lado lesões cutâneas, como alopécia evolutiva, descamações e nódulos que posteriormente pode ulcerar; conjuntivite; ceratite; crescimento anormal das unhas (onicogrifose); episódios diarreicos cíclicos; caquexia e às vezes paresia dos membros posteriores. Quero agradecer o aluno
Clayton Garcia Moraes Teixeira do sexto período de Medicina Veterinária da Unipac de Uberlândia por ceder as fotografias e permitir o postamento desse caso observado em uma cadela de nove anos sem acesso a rua apresentando perda de peso, apetite normal, apática, anêmica, fraqueza muscular, andar cambaleante, hipotrofia muscular generalizada e o crescimento excessivo das unhas.   

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