A tuberculose hepática no cavalo é mais rara que
nos outros animais, mas o órgão mais freqüentemente acometido é o fígado como
demonstrado nas duas fotografias ao lado. São quatro vias diferentes que a
tuberculose atingir o fígado: onfalógena, portógena, linfógena e hematógenas.
Onfalógena: muitas vezes no potro a infecção tuberculosa
atinge o fígado pela veia umbilical, mas os demais órgãos apresentam indene.
Portógena: animais com tuberculose intestinal apresentam
freqüentemente lesões hepáticas, em virtude da propagação do processo do
intestino ao fígado, através da circulação porta.
Linfógena: é de reduzida importância e consiste na infecção do fígado após lesão de seus linfonódios hilares.
Hematógenas: esta é a mais importante. O processo tem acesso ao fígado pela artéria hepática, que é a via habitual da infecção hepática nos animais adultos. Duas formas fundamentais de tuberculose são encontradas no fígado: a miliar e a nodular. A primeira se caracteriza pela disseminação, através do fígado, de nódulos do tamanho de um grão de milho ou menores e bem delimitados do parênquima vizinho. Entre cães e cavalos, a caseificação das lesões é em geral discreta. No cavalo não há sinais evidentes de caseificação, o que é devido ao carácter proliferativo da tuberculose dos equídeos. A macroscopia da tuberculose é geralmente de um nódulo firme ou duro, de cor brancacenta, cinzenta ou amarelada, de um milímetro a três centímetros de diâmetro. A superfície de corte é amarela, caseosa com centro necrótico, seco e sólido em contraste com o pus dos abscessos. É comum a mineralização e ao corte um tubérculo tem-se a sensação de areia e um som peculiar que indica a presença de material calcário.
Linfógena: é de reduzida importância e consiste na infecção do fígado após lesão de seus linfonódios hilares.
Hematógenas: esta é a mais importante. O processo tem acesso ao fígado pela artéria hepática, que é a via habitual da infecção hepática nos animais adultos. Duas formas fundamentais de tuberculose são encontradas no fígado: a miliar e a nodular. A primeira se caracteriza pela disseminação, através do fígado, de nódulos do tamanho de um grão de milho ou menores e bem delimitados do parênquima vizinho. Entre cães e cavalos, a caseificação das lesões é em geral discreta. No cavalo não há sinais evidentes de caseificação, o que é devido ao carácter proliferativo da tuberculose dos equídeos. A macroscopia da tuberculose é geralmente de um nódulo firme ou duro, de cor brancacenta, cinzenta ou amarelada, de um milímetro a três centímetros de diâmetro. A superfície de corte é amarela, caseosa com centro necrótico, seco e sólido em contraste com o pus dos abscessos. É comum a mineralização e ao corte um tubérculo tem-se a sensação de areia e um som peculiar que indica a presença de material calcário.
Microscopicamente, a estrutura do tubérculo é constituída de: Três
elementos principais:
A) células gigantes tipo Langhans, geralmente na parte central da lesão.
B) células epitelióides que se localizam em torno das células gigantes.
C) pequenos mononucleares (linfócitos e plasmócitos), por fora da camada
de células epitelióides ou se infiltrando entre estas.
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