sábado, 30 de agosto de 2014

Colangiocarcinoma



Também denominado carcinoma dos ductos biliares ou adenocarcinoma colangiocarcinoma. Sua incidência é relativamente baixa e as espécies mais afetadas são: cães, bovinos, carneiros e gatos. Esta neoplasia pode ocorrer associada a trematódeos do fígado de cães, gatos e bovinos sem entretanto indicar nenhuma relação etiológica. A neoplasia é vista em animais idosos. Macroscopicamente a neoplasia aparece como um crescimento solitário, maciço ou como múltiplos nódulos de vários tamanhos como mostra a foto ao lado. Devido a frequência da sua múltipla localização este tumor pode ser facilmente confundido com metástase de carcinoma intestinal. Geralmente o tumor não é encapsulado. Os nódulos são arredondados, ovoides ou fungiformes apresentando no centro do nódulo uma discreta depressão como demonstrado na fotografia, embora seu contorno seja algumas vezes indistinto devido ao seu caráter invasor. Microscopicamente as células neoplásicas geralmente formam dutos biliares. Estes dutos freqüentemente são dilatados e cheios de mucina. As células são colunares. Não são comuns as figuras de mitose. Os núcleos são alongados ou ovóides e localizam-se na base das células. As neoplasias mais anaplásica mostram arranjamentos menos regular das células nos ductos. Pode haver áreas celulares densas e cordões sólidos de células infiltrante. Nas neoplasias invasoras há abundante estroma fibroso. São frequentes as metástases dos colangiocarcinoma. Comumente se localizam nos linfonódios, pulmão, etc. e são também comuns as implantações do tumor na cavidade peritoneal. Neste caso observado a metástase foi observada no baço como demonstrado na fotografia. Os tumores colangiocelulares podem ser distinguidos da variedade hepatocelular pela sua multiplicidade, firmeza e coloração. Esta necropsia foi realizada pelo 6 º período N1 do curso de Medicina Veterinária da Unitri sede Uberlândia Minas Gerais.

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