Também chamado carcinoma dos ductos biliares. Sua incidência é relativamente baixa e as especies mais afetadas são os cães, bovinos, carneiros e gatos. É mais observado em animais idosos. Esta neoplasia pode aparecer como em crescimento solitário, maciço,ou como múltiplos nódulos de vários tamanhos, desde milimétricos até centimétricos como demonstrado nas fotos. Devido a frequência de sua múltipla localização este tumor pode ser facilmente confundido com metástases de carcinoma intestinal. Geralmente não é encapsulado. Os nódulos são arredondados, ovoides ou fungiformes embora seu contorno seja algumas vezes indistinto devido ao seu carácter invasor.
quarta-feira, 28 de junho de 2017
quinta-feira, 22 de junho de 2017
Endometrite supurada hiperplásica em cadela
Aqui houve um acúmulo de pus no interior do útero companhado de alterações hiperplásicas da mucosa uterina onde observou-se cistos repletos de uma substancia aquosa incolor no interior como demonstrado na foto. Esta alteração se encontra com relativa frequência em cadelas mais velhas, onde há uma disfunção ovárica com aumento da secreção de progesterona. Geralmente este conteúdo uterino pode ser estéril ou eventualmente ter contaminação por bactérias piogênicas, principalmente a Escherichia coli. Os sintomas são normalmente os observados neste caso como anorexia, seguidos de depressão, polidipsia e poliuria e vômitos. Pode levar a uma fraqueza progressiva onde inclusive o animal não consegui ficar de pé.
quinta-feira, 8 de junho de 2017
Cirrose hepática em cão
A etimologia da palavra cirrose provem do grego Kirrhós, que significa amarelo palha. Esta fotografia mostra um
fígado que sofreu um processo degenerativo cronico progressivo caracterizado
por: degeneração e necrose de hepatócitos, regeneração de hepatócitos,
infiltração de tecido conjuntivo fibroso, e subversão da arquitetura do órgão, caracterizando
portanto um cirrose hepática. Esta alteração morfofuncional do fígado tem como
causa as mais variadas possíveis, dentre elas pode-se citar: deficiência de
substâncias dietéticas (proteína), processo inflamatório do parênquima
(hepatite), alcaloides do grupo pirrolidina, parasito, insultos tóxicos crônicos, obstrução biliar, e congestão passiva crônica do fígado devido uma
esclerose cardíaca. Esta alteração patológica pode ter como consequência uma
icterícia, cifras baixa de vitamina A, e pode deixar de inativar estrógenos,
levando a uma hipotrofia testicular e ginecomastia. A cirrose pode ocorrer nas diferentes espécies domesticas, mais frequentemente no cão, no suíno, bovino e no cavalo. Macroscopicamente o órgão esta com seu talhe menor ao normal, endurecido e com nódulos na sua superfície assim com também em seu parênquima.
quinta-feira, 1 de junho de 2017
Pneumonia por Metaestrongylus em suíno
É um tipo especial de pneumonia que
apresenta caracteres especiais. Sua localização é bronquial. Há presença de
parasitos nos brônquios como mostra a fotografia ao lado e bronquíolos causando
bronquite. A obstrução parcial pode causar enfisema tipo cunha, e a obstrução
total pode causar atelectasia.
Estes parasitos
provocam nos suínos a conhecida pneumonia por Metaestrongylus. Estes vermes em
sua fase adulta parasitam os pequenos brônquios, onde determinam, além de
bronquites, enfisema, atelectasia e às vezes até mesmo broncopneumonias, estas
sobretudo quando as condições de nutrição do animal são precárias. Os parasitos
adultos que medem poucos centímetros de comprimento, são encontrados na luz de
pequenos brônquios, de permeio ao edema pulmonar como demonstra as fotos ao
lado.
A presença do parasito nos pulmões
determina uma irritação do epitélio das vias aéreas superiores, estimulando a
produção de exsudato rico em eosinófilos, que levam ao broqueio dos brônquios,
resultando em um processo de atelectasia dos alvéolos, principalmente na
extremidade do órgão. Pode levar à serias complicações pulmonares como edema
pulmonar, enfisema compensatório e bronquiectasia. Os sinais clínicos incluem
respiração rápida e superficial, tosse constante, secreção nasal e temperatura
elevada. O animal apresenta-se ativo, contudo, mostra dificuldade em se
alimentar, devido aos distúrbios respiratórios. A evolução da doença é rápida e
dentro de 24 horas, a dificuldade respiratória se torna bastante evidente.
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