quinta-feira, 8 de junho de 2017

Cirrose hepática em cão

A etimologia da palavra cirrose provem do grego Kirrhós, que significa amarelo palha. Esta fotografia mostra um fígado que sofreu um processo degenerativo cronico progressivo caracterizado por: degeneração e necrose de hepatócitos, regeneração de hepatócitos, infiltração de tecido conjuntivo fibroso, e subversão da arquitetura do órgão, caracterizando portanto um cirrose hepática. Esta alteração morfofuncional do fígado tem como causa as mais variadas possíveis, dentre elas pode-se citar: deficiência de substâncias dietéticas (proteína), processo inflamatório do parênquima (hepatite), alcaloides do grupo pirrolidina, parasito, insultos tóxicos crônicos, obstrução biliar, e congestão passiva crônica do fígado devido uma esclerose cardíaca. Esta alteração patológica pode ter como consequência uma icterícia, cifras baixa de vitamina A, e pode deixar de inativar estrógenos, levando a uma hipotrofia testicular e ginecomastia. A cirrose pode ocorrer nas diferentes espécies domesticas, mais frequentemente no cão, no suíno, bovino e no cavalo. Macroscopicamente o órgão esta com seu talhe menor ao normal, endurecido e com nódulos na sua superfície assim com também em seu parênquima.  
  

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