sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Hemorragia petequial em pulmão de suíno

Este tipo de hemorragia apresentam-se como hemorragias com áreas avermelhadas puntiformes, numerosas, do tamanho de cabeça de alfinete, visto normalmente nas doenças septicêmica tais como pasteurelose, salmoneloses.

Esplenite fibrinosa aguda em suíno


Este tipo de inflamação é rara no baço, sendo mais comum nas mucosas e serosas. Sua etiologia geralmente causada por um tipo mais violento de injúria, o qual provocou uma maior permeabilidade capilar. Os agentes mais comuns são germes como da necrobacilose, da salmonela. Muitas vezes o exudato fibrinoso se mistura com o seroso ou purulento formando as chamadas inflamções fibrino serosas ou fibrino purulentas. Aqui como mostra a foto apareceu um nodulo de mais ou menos de 1cm de diametro, que ao ser aberto, mostrou-se um material filamentoso, rugoso e estrias fibriosas.

Pneumonia aguda focal em suíno

Esta pneumonia aguda bem inicial está na fase de hepatização vermelha,. tendo presença de grande quantidade de hemácias mais leucócitos mais fibrina. Macroscopicamente nota-se zonas afetadas volumosas, vermelhas escuras e mais ou menos secas e hiopocrepitante. Suas causas geralmente são infecciosas.

Cisto renal em suíno

Este postamento mostra um cisto solitário de ocorrência bastante comum em suínos, como também em bovinos, cães e mais raro em gatos. Estes cistos tem preferencialmente tendencia a se localizar num dos polos renais. São mais frequentes na cortical renal que na medular como demonstra a foto. O tamanho varia de 1 e 2 cm até maiores. A foto mostra que fazem saliência proeminência à superfície e mostram líquido tenso em seu interior, e o seu conteúdo lembra a urina. Sua causa está na falta de fusão de porções da cortical com túbulos coletores, ou seja tem origem congenita.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Artrite fibrinosa aguda em suíno

As inflamações das articulações denominam-se artrites. Esta artrite fibrinosa está localizada na articulação coxofemural e é do tipo fibrinosa aguda. Os microorganismos responsaveis em suínos são os Erysipelothrix rhusiopathiae, estreptocococ spp, haemophilus spp, corynebacterium pyogenes, salmonella spp, Brucella suis e Escherichia coli. Pode-se observar macroscopicamente nas fotos que a articulação perdeu seu brilho e apresenta um aparência aveludada, formando um material bracacento acinzentado filamentoso.


sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Endocardite X endocardiose nos animais

Endocardites geralmente não são primarias, mas decorrentes de outros processos onde a etiopatogenia relaciona-se com germes como estreptococo, estafilococos, Erisipelotrix e corinobacterium. Deve-se ressaltar que as endocardites geralmente não são primárias, mas sim decorrentes de um outro processo. Quanto à localização podem ser valvulares (nas valvas), murais ou parietais localização nas paredes). A localização mais frequente é nas valvas mitrais, o que se explica pelo maior volume de sangue que passa pelo ventrículo esquerdo e pela sua maior pressão, provocando uma irritação e posterior instalação da bactéria que se encontra no sangue. É interessante assinalar que nos bovinos a maior incidência de endocardite é na tricúspide, não se sabendo a explicação pra esta diferença de localização. Macroscopicamente são nodulações geralmente amareladas ou acinzentadas ou avermelhadas, ricas em fibrina, rugosas e friáveis. A correlação clinico patológica está no desprendimento de fragmentos de uma lesão trombótica-embolia-enfarte se o embolo é asséptico ou inflamação metastática se é séptico. A massa trombótica pode também provocar estenose ou insuficiência, portanto dilatação e hipertrofia câmara cardíaca. A endocardiose é um processo degenerativo crônico das valvas cardíacas ou do endocárdio valvar ou ventricular ou atrial que no cão tem uma etiopatogenia  relacionada com intoxicação crônica pelo cloreto de sódio ou sal de cozinha, onde as lesões são de aspecto nodulares brancacentos duros e não friáveis ou quebradiços diferenciando portanto das endocardites que são processos inflamatórios agudos ou crônicos também nodulares friáveis ou quebradiços. Observa-se aqui fotos em cães, suínos e bovinos. 
 



quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Peritonite nos animais domésticos

É a inflamação do peritôneo que pode receber as seguintes denominações: epiploide, se localiza no epíploo; mesenterite, se no mesentério; perihepatite, se na capsula do fígado; periesplenite se na capsula do baço; perimetrite, se no perimétrio; perigastrite, se na serosa gástrica; e peritiflite se na serosa do ceco. São comuns em todos os animais domésticos. Na sua etiologia as bactérias e vírus tem apreciável importância, assim como os fungos, fatores físicos, e químicos. Também as rupturas gastrointestinais como acidentes que se complicam com as peritonites. As peritonites como demonstra as fotos podem serem quanto ao exsudato do tipo serosa, fibrinosa, purulenta, hemorrágica, catarral, etc. Também podem ser classificadas quanto a duração em agudas e cronicas, embora não há uma linha divisória precisa entre estes dois grupos, pois a inflamação aguda pode persistir e tornar-se cronica, e por outro lado nem todas as inflamações cronicas são provenientes das inflamações agudas. Muitas vezes estímulos de baixo grau ou microrganismos de baixo poder patológico podem desencadear inflamações cronicas sem nunca provocar reação aguda.




segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Dilatação cardiaca aguda X dilatação cardiaca cronica

O conhecimento das medidas do coração é de grande importância clínica e anatomopatológica. É claro que o tamanho e a forma do coração variam, segundo o grau de contração ou relaxamento (sístole e diástole). O peso médio do coração representa mais ou menos 0.7 % do peso total do corpo. Deve-se ressaltar que o suco coronariano indica a divisão entre átrios e os ventrículos. Circunda quase completamente o coração estando interrompido na origem da artéria pulmonar. A parede muscular ventricular esquerda tem em geral uma espessura aproximadamente 2.5 vezes a três em relação ao ventrículo direito. A dilatação caracteriza-se pela modificação da forma do coração. Este que normalmente tem maior diâmetro longitudinal, há modificação e o diâmetro transversal passa a ser maior que o longitudinal, tornando-se o coração mais globoso e flácido, mostrando então que na dilatação aguda há um prejuízo mecânico para o ventrículo e ele torna-se dilatado e com as paredes ventriculares aparentemente guardando as espessuras normais de suas paredes. Deve-se acrescentar que muitas vezes a dilatação pode ser a responsável por morte súbita do animal. Geralmente a dilatação cardíaca isolada é indicativo de um processo agudo, mas quando se observa uma dilatação crônica a musculatura do endocárdio ventricular está hipotrofiada como mostra a foto. Quando a dilatação ocorre nos processos crônicos, geralmente está associada à hipertrofia. Qualquer câmara cardíaca pode se dilatar, mas é mais comum a dilatação do ventrículo direito.