Também denominado carcinoma
dos ductos biliares. Sua incidência é relativamente baixa e as espécies mais
afetadas são: cães, bovinos, carneiros e gatos. Esta neoplasia pode ocorrer
associada a trematódeos do fígado de cães, gatos e bovinos sem entretanto
indicar nenhuma relação etiológica. A neoplasia é vista em animais idosos.
Macroscopicamente a neoplasia aparece como um crescimento solitário, maciço ou
como múltiplos nódulos de vários tamanhos como mostra as fotos as lado. Devido a
frequência da sua múltipla localização este tumor pode ser facilmente
confundido com metástase de carcinoma intestinal. Geralmente o tumor não é
encapsulado. Os nódulos são arredondados, ovoides ou fungiformes como
demonstrado na fotografia, embora seu contorno seja algumas vezes indistinto
devido ao seu caráter invasor. Microscopicamente as células neoplásicas
geralmente formam dutos biliares. Estes dutos frequentemente são dilatados e
cheios de mucina. As células são colunares. Não são comuns as figuras de
mitose. Os núcleos são alongados ou ovoides e localizam-se na base das células.
As neoplasias mais anaplásica mostram arranjamentos menos regular das células
nos ductos. Pode haver áreas celulares densas e cordões sólidos de células
infiltrante. Nas neoplasias invasoras há abundante estroma fibroso. São
frequentes as metástases dos colangiocarcinoma. Comumente se localizam nos
linfonódios, pulmão, etc. e são também comuns as implantações do tumor na
cavidade peritoneal. Neste caso observado a metástase foi observada no baço
como demonstrado na fotografia. Os tumores Colangiocelulares podem ser
distinguidos da variedade hepatocelular pela sua multiplicidade, firmeza e
coloração.