quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Colangiocarcinoma ou adenomacolangiocelular

Também denominado carcinoma dos ductos biliares. Sua incidência é relativamente baixa e as espécies mais afetadas são: cães, bovinos, carneiros e gatos. Esta neoplasia pode ocorrer associada a trematódeos do fígado de cães, gatos e bovinos sem entretanto indicar nenhuma relação etiológica. A neoplasia é vista em animais idosos. Macroscopicamente a neoplasia aparece como um crescimento solitário, maciço ou como múltiplos nódulos de vários tamanhos como mostra as fotos as lado. Devido a frequência da sua múltipla localização este tumor pode ser facilmente confundido com metástase de carcinoma intestinal. Geralmente o tumor não é encapsulado. Os nódulos são arredondados, ovoides ou fungiformes como demonstrado na fotografia, embora seu contorno seja algumas vezes indistinto devido ao seu caráter invasor. Microscopicamente as células neoplásicas geralmente formam dutos biliares. Estes dutos frequentemente são dilatados e cheios de mucina. As células são colunares. Não são comuns as figuras de mitose. Os núcleos são alongados ou ovoides e localizam-se na base das células. As neoplasias mais anaplásica mostram arranjamentos menos regular das células nos ductos. Pode haver áreas celulares densas e cordões sólidos de células infiltrante. Nas neoplasias invasoras há abundante estroma fibroso. São frequentes as metástases dos colangiocarcinoma. Comumente se localizam nos linfonódios, pulmão, etc. e são também comuns as implantações do tumor na cavidade peritoneal. Neste caso observado a metástase foi observada no baço como demonstrado na fotografia. Os tumores Colangiocelulares podem ser distinguidos da variedade hepatocelular pela sua multiplicidade, firmeza e coloração.














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