1) Dilatação
cardiaca caracterizada pela modificação da forma do coração. Pode ser aguda e
cronica como mostra as fotos. Este que normalmente tem maior diâmetro longitudinal,
passa a ter o mesmo diâmetro transversal como longitudinal, havendo modificação
do sulco da coronária que se torna mais transversal. Sendo assim o coração
torna-se globoso e flácido. A dilatação tem como consequência uma maior
produção de energia de maneira que durante certo tempo o próprio coração pode
compensar sua debilidade. Quero frisar que a dilatação significa um prejuízo
mecânico para o ventriculo, pois quando o ventriculo aumenta, gasta-se uma
proporção cada vez maior de energia mecânica da contração para provocar tensão
nas fibras e uma porção cada vez menor para produzir encurtamento das mesmas. O
coração muito dilatado, trabalha com uma desvantagem metabólica, isto porque a
intensidade de seu metabolismo (consumo de O2) depende de seu volume
diastólico.
2) Hipertrofia
cardiaca ventricular é o aumento de espessura parietal dos ventrículos do
coração que pode ser concêntrica onde há diminuição do volume das câmaras,
excêntrica quando coexiste ao mesmo tempo dilatação e hipertrofia e hipertrofia
simples quando as câmaras estão normais. Podem ocorrer quando há transtornos
que produzem aumento da resistência à saída do sangue durante a sístole como
por exemplo, na estenose de uma válvula semilunar ou aumento da resistência
periférica. A hipertrofia do ventriculo esquerdo é usualmente devido à estenose
ou insuficiência das válvulas aórticas ou uma resistência e dificuldade de
circulação como por exemplo em uma nefrite, etc. Já a hipertrofia direita do
ventriculo direito pode ser devido a uma resistência na passagem do sangue pelo
pulmão como por exemplo em casos de enfisema, fibrose e pleurite adesiva.
3) Insuficiência
cardiaca, onde tem-se tres tipos como a sincope cardiaca, insuficiência
circulatória periférica e a insuficiência cardiaca congestiva que será
discutida em outra etapa deste blog.
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