segunda-feira, 20 de maio de 2019

Distúrbio orgânico do coração

 São três os distúrbios como observa-se nas fotos.
1)      Dilatação cardiaca caracterizada pela modificação da forma do coração. Pode ser aguda e cronica como mostra as fotos. Este que normalmente tem maior diâmetro longitudinal, passa a ter o mesmo diâmetro transversal como longitudinal, havendo modificação do sulco da coronária que se torna mais transversal. Sendo assim o coração torna-se globoso e flácido. A dilatação tem como consequência uma maior produção de energia de maneira que durante certo tempo o próprio coração pode compensar sua debilidade. Quero frisar que a dilatação significa um prejuízo mecânico para o ventriculo, pois quando o ventriculo aumenta, gasta-se uma proporção cada vez maior de energia mecânica da contração para provocar tensão nas fibras e uma porção cada vez menor para produzir encurtamento das mesmas. O coração muito dilatado, trabalha com uma desvantagem metabólica, isto porque a intensidade de seu metabolismo (consumo de O2) depende de seu volume diastólico.
2)      Hipertrofia cardiaca ventricular é o aumento de espessura parietal dos ventrículos do coração que pode ser concêntrica onde há diminuição do volume das câmaras, excêntrica quando coexiste ao mesmo tempo dilatação e hipertrofia e hipertrofia simples quando as câmaras estão normais. Podem ocorrer quando há transtornos que produzem aumento da resistência à saída do sangue durante a sístole como por exemplo, na estenose de uma válvula semilunar ou aumento da resistência periférica. A hipertrofia do ventriculo esquerdo é usualmente devido à estenose ou insuficiência das válvulas aórticas ou uma resistência e dificuldade de circulação como por exemplo em uma nefrite, etc. Já a hipertrofia direita do ventriculo direito pode ser devido a uma resistência na passagem do sangue pelo pulmão como por exemplo em casos de enfisema, fibrose e pleurite adesiva.
3)      Insuficiência cardiaca, onde tem-se tres tipos como a sincope cardiaca, insuficiência circulatória periférica e a insuficiência cardiaca congestiva que será discutida em outra etapa deste blog.









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