É
uma enfermidade dos suínos jovens caracterizada por uma alteração do
metabolismo ósseo onde observa-se osteopenia (pouco osso) portanto com diminuição da
mineralização da matriz orgânica óssea. A aposição é normal, mas não ocorre a
mineralização normal. Na etiologia do
raquitismo o produto cálcio e
fósforo têm de ser normais para ocorrer a mineralização. A deficiência de
Cálcio primaria (nos alimentos) e secundária devido à má absorção intestinal,
deficiência de vitamina D. Também a deficiência de fósforo (HPO4) primaria e na
dieta (alimentação) que é secundária devido à má absorção intestinal (doenças),
fitados. Nas lesões do raquitismo a
epífise está engrossada, sendo bem evidente a junção costocondral levando
ao rosário raquítico, e este engrossamento das articulações se deve ao acúmulo
de osteóide. A linha epifisária está irregular como mostra a foto do osso
cortado. O osso dobra com facilidade, e
há uma maior radioluscência e uma menor radiopacidade.
sexta-feira, 27 de setembro de 2019
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
Diagnostico histopatologico da raiva canina
À necropsia de cães mortos pela
raiva, a presença de corpos estranhos não alimentares no sistema digestivo,
tais como pedaços de madeira e de pedra, entre outros, é um achado de certo
valor. É mais frequente nas formas furiosas da doença como mostra a foto do que
nas manifestações mudas, e resulta da chamada alotriofagia, isto é, tendência
patológica do animal em ingerir corpos estranhos, geralmente causada por
distúrbios psíquicos da encefalite rábica. A raiva é uma encefalomielite aguda
causada por um vírus. É uma enfermidade natural dos cães, gatos, morcegos e
carnívoros selvagens. É transmitida de animal a animal por meio de mordedura,
que introduz saliva onde está o vírus, que pode estar presente e ser
transmitido por um animal infetado vários dias antes do começo dos sinais
clínicos. O período de incubação é variável, porém em geral oscila entre 15 a
60 dias. Esta enfermidade não tem lesão macroscópica a não ser hiperemia como
mostra a foto do encéfalo e os sintomas são de doenças do sistema nervoso central.
O animal suspeito clinicamente de raiva jamais deve ser sacrificado, e deve-se
esperar a morte natural acontecer pelo menos por três semanas. O animal
morrendo deve-se fazer a necropsia e coletar cérebro, cerebelo, gânglio
trigeminal e corno de Amon na espessura de 0.5 a 1cm e acondicionar em frascos
de boca larga em formol tamponado neutro a 10%. O volume do formol deve ser no
minimo 10 vezes o volume dos fragmentos e preferência preencher todo o frasco.
As fotos mostram um cão com midríase no interior de uma kombi, hiperemia do
encéfalo, e um corte histopatológicos do cerebelo mostrando o corpúsculo de
Negri que é uma lesão histopatológica patognomônica da raiva.
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
Hepatite crônica
Não há uma linha divisória
precisa entre a hepatite aguda e a crônica, pois a hepatite aguda pode
persistir e tornar-se crônica. Por outro lado, nem todas as hepatites crônicas
são provenientes de hepatites agudas, pois muitas vezes, estímulos de baixo
grau ou microrganismos de baixo poder patogênico podem desencadear inflamações
crônicas sem nunca provocar reação aguda plenamente desenvolvida. A
persistência do agente lesivo por semanas ou anos, é um estimulo constante para
a reação inflamatória. Geralmente é provocada por irritantes de baixa
intensidade e quando a resistência do organismo é alta. Do ponto de vista
morfológico, a hepatite crônica se caracteriza por reação proliferativa, daí
chamar-se processos proliferativos ou produtivos, não exsudativos, com
predominância de infiltração de tecido conjuntivo. A hepatite só é crônica se
há presença de tecido conjuntivo maduro como demonstrado nas fotos. As causas das hepatites crônicas são
infecciosas, toxicas e mecânicas.
Nefrite tromboembolica purulenta em chipanze
Nefrite tromboembólica supurada é um
tipo de inflamação cujo exsudato inflamatório é o pus e se apresenta quando
bactérias piogênicas ( Erysipelothix, Shigellas, Estafilococos, Corinebacterium,
etc.), que estão presentes nos rins a
partir da corrente circulatória podendo suceder devido à uma septicemia ou
bacteremia ou por um tromboembolismo séptico com localização principalmente nos
glomérulos ou capilares interlobulares, e os êmbolos maiores podem localizar-se
nos vasos aferentes maiores. O assentamento nos vasos de calibre capilar motiva
uma verdadeira formação metastática de abscessos, quase sempre bilateral,
mostram que a localização nos vasos maiores causará infartos septicêmicos que
podem ser unilaterais. Sem dúvida muitas bactérias passam através das membranas
glomerulares. A córtex está invadida por inúmeros focos de tamanhos diferentes
de coloração cinza amarelados repletos de pus como mostra a foto.
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
Hemorragia ocular em uma vaca
Nas pequenas hemorragias há macrofagia
de hemácias e o plasma absorvido pelos linfáticos.
Nas grandes hemorragias como
neste caso de um traumatismo ocular possivelmente por traumatismo de ramos
secos na pastagem onde observo-se hemólise, podendo inclusive ter icterícia
devido à bilirrubinemia, e também podendo haver hemossiderose e macrofagia das
hemácias do local aparecendo uma coloração amarelada como mostra a fotografia
da conjuntiva ocular observada no olho desta vaca devido aos macrófagos estarem
repletos de hemossiderina levando à uma coloração amarelada como mostra a foto. Focos
hemorrágicos mais volumosos podem levar à formação de hematomas e finalmente
pode haver formação de abscessos.
domingo, 15 de setembro de 2019
Hiperplasia nodular senil esplênica
Esta alteração se observa frequentemente no baço de cães velhos, e às vezes em touros idosos e raramente em outras espécies. Significa um aumento no número de celulas no órgão ocorrendo numa área localizada dentro do baço resultando em nódulos localizados de novas celulas chamado hiperplasia nodular podendo ocorrer sem uma explicação conhecida. A maioria dos nódulos são de um tamanho de 2 centímetros ou mais e se projetam como mostra as fotos hemifesricamente na capsula esplênica. À superfície de corte, os nódulos variam de cor desde cinzenta a róseo, podendo existir zonas necróticas amareladas quando estes nódulos são maiores.
quarta-feira, 11 de setembro de 2019
Tumor misto em cadela
O tumor misto mamário tem ocorrência em todos animais domésticos, inclusive no homem, mas tem apreciável importância na cadela, onde, onde está neoplasia tem uma incidência de 25% a 35% de todas as neoplasias mamárias. Na espécie canina, quando os dois sexos são considerados, eles são superados apenas pelos tumores cutâneos. Aparecem em geral em cadelas com mais de cinco anos de idade. Alguns fatores etiológicos devem ser considerados no aparecimento dos tumores mamário da cadela: 1) Ovariectomia: nestes animais estes tumores são extremamente raros principalmente quando a remoção dos ovários é elaborada antes da puberdade. Quando se pratica a ovariectomia em cadelas já portadoras do tumor, este regride e às vezes mesmo desaparece. Raramente percebe-se a transformação maligna de tumores benignos em cadelas castradas, e por outro lado, a ovariectomia, juntamente com a retirada da mama, muitas vezes previne as recidivas do tumor. 2) A incidência de tumores mamário é maior em cadelas virgens do que naquelas que se reproduzem normalmente. 3) de modo geral os tumores mamários, quer benignos, quer malignos, aumentam de volume e mostram-se amolecidos no proestro e no estro, tornando-se menores e mais firme no metaestro e no anestro. 4) parece haver correlação entre irregularidades de cio e a incidência de tumores mamário. 6) O papel da susceptibilidade genética é conhecido na camundonga. Os tumores mamários da cadela são classificados em tumores mistos, carcinomas, papilomas dos ductos e mioepiteliomas. Este tumor na cadela tem aproximadamente 60% de possibilidade de dar metástase no pulmão como demonstra a sua presença neste órgão como mostra as fotos.
terça-feira, 10 de setembro de 2019
Hemangiosarcoma em cão
Hemangiosarcoma é uma neoplasia maligna de origem
endotelial vascular, cujo principal sítio primário é o baço como mostra as
fotos, e que ocorre com mais frequência nos cães em comparação com as demais
espécies, acometendo sobretudo, animais com idade entre oito e treze anos e
apresentando sinais muitas vezes inespecíficos. O diagnóstico definitivo é
obtido a partir de exame histopatológico. É uma neoplasia extremamente
agressiva com alta capacidade metastática, embora neste animal não foi observado
metástase.
segunda-feira, 9 de setembro de 2019
Hemorragia petequial em pulmão de suíno
Em qualquer processo de diátese hemorrágica e nas congestões graves ocorrem frequentes extravasões de sangue no pulmão ou imediatamente abaixo da pleura pulmonar as quais podem variar desde hemorragias petequiais a infarto hemorrágicos. Durante o sacrifício não é raro a aspiração de sangue nos pulmões, o que pode distinguir da sua distribuíçao lobular. Neste pulmão do suíno observou-se hemorragias intersticiais como as hemorragias petequiais como demonstrado nas fotos, que nada mais são que estas hemorragias puntiformes, numerosas, do tamanho de cabeça de alfinete na superfície pulmonar visto nas doenças septicêmicas, tais como pasteurelose, salmoneloses, peste suína, assim como outros fatores como tóxicos, físicos e nutricionais.
quarta-feira, 4 de setembro de 2019
Raillietina em frangos
É um verme que mede até 25 cm de
cumprimento como mostra as fotos podendo causar no intestino de frangos
pequenos nódulos que podem recuperar se os frangos sobreviverem até dois meses
de idade que vão representar aves refugos. A maior mortalidade pode ocorrer entre as idades de duas semanas a 40 dias de idade. Os frangos contaminados
quase que invariavelmente tem o bucho e a moela repletos de alimentos. As
porções do intestino ocupadas por estes vermes estão distendidas tanto que seu
tamanho se reduz quase a metade, formando pregas de coloração vermelho
violácea. A mucosa intestinal pode apresentar escarificadas e desprender-se em
casos de intensa infestação.
Fibroma em um cão de 13 anos sem raça definida.
São tumores derivados de fibroblastos, comum em todas as
espécies. Sua localização preferencial é na pele, mas pode ser visto onde
houver tecido conjuntivo fibroso. Observa-se nas fotos que macroscopicamente em cães são tumores arredondados ou ovoides, bem circunscritos, de cor brancacenta e
consistência firme, sendo que alguns são pedunculados ou papilares.
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