sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Raquitismo em suínos

É uma enfermidade dos suínos jovens caracterizada por uma alteração do metabolismo ósseo onde observa-se osteopenia (pouco osso) portanto com diminuição da mineralização da matriz orgânica óssea. A aposição é normal, mas não ocorre a mineralização normal. Na etiologia do raquitismo o produto cálcio e fósforo têm de ser normais para ocorrer a mineralização. A deficiência de Cálcio primaria (nos alimentos) e secundária devido à má absorção intestinal, deficiência de vitamina D. Também a deficiência de fósforo (HPO4) primaria e na dieta (alimentação) que é secundária devido à má absorção intestinal (doenças), fitados. Nas lesões do raquitismo a epífise está engrossada, sendo bem evidente a junção costocondral levando ao rosário raquítico, e este engrossamento das articulações se deve ao acúmulo de osteóide. A linha epifisária está irregular como mostra a foto do osso cortado. O osso dobra com facilidade, e   há uma maior radioluscência e uma menor radiopacidade.




quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Diagnostico histopatologico da raiva canina

À necropsia de cães mortos pela raiva, a presença de corpos estranhos não alimentares no sistema digestivo, tais como pedaços de madeira e de pedra, entre outros, é um achado de certo valor. É mais frequente nas formas furiosas da doença como mostra a foto do que nas manifestações mudas, e resulta da chamada alotriofagia, isto é, tendência patológica do animal em ingerir corpos estranhos, geralmente causada por distúrbios psíquicos da encefalite rábica. A raiva é uma encefalomielite aguda causada por um vírus. É uma enfermidade natural dos cães, gatos, morcegos e carnívoros selvagens. É transmitida de animal a animal por meio de mordedura, que introduz saliva onde está o vírus, que pode estar presente e ser transmitido por um animal infetado vários dias antes do começo dos sinais clínicos. O período de incubação é variável, porém em geral oscila entre 15 a 60 dias. Esta enfermidade não tem lesão macroscópica a não ser hiperemia como mostra a foto do encéfalo e os sintomas são de doenças do sistema nervoso central. O animal suspeito clinicamente de raiva jamais deve ser sacrificado, e deve-se esperar a morte natural acontecer pelo menos por três semanas. O animal morrendo deve-se fazer a necropsia e coletar cérebro, cerebelo, gânglio trigeminal e corno de Amon na espessura de 0.5 a 1cm e acondicionar em frascos de boca larga em formol tamponado neutro a 10%. O volume do formol deve ser no minimo 10 vezes o volume dos fragmentos e preferência preencher todo o frasco. As fotos mostram um cão com midríase no interior de uma kombi, hiperemia do encéfalo, e um corte histopatológicos do cerebelo mostrando o corpúsculo de Negri que é uma lesão histopatológica patognomônica da raiva. 


segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Hepatite crônica

Não há uma linha divisória precisa entre a hepatite aguda e a crônica, pois a hepatite aguda pode persistir e tornar-se crônica. Por outro lado, nem todas as hepatites crônicas são provenientes de hepatites agudas, pois muitas vezes, estímulos de baixo grau ou microrganismos de baixo poder patogênico podem desencadear inflamações crônicas sem nunca provocar reação aguda plenamente desenvolvida. A persistência do agente lesivo por semanas ou anos, é um estimulo constante para a reação inflamatória. Geralmente é provocada por irritantes de baixa intensidade e quando a resistência do organismo é alta. Do ponto de vista morfológico, a hepatite crônica se caracteriza por reação proliferativa, daí chamar-se processos proliferativos ou produtivos, não exsudativos, com predominância de infiltração de tecido conjuntivo. A hepatite só é crônica se há presença de tecido conjuntivo maduro como demonstrado nas fotos.  As causas das hepatites crônicas são infecciosas, toxicas e mecânicas.




Nefrite tromboembolica purulenta em chipanze


Nefrite tromboembólica supurada é um tipo de inflamação cujo exsudato inflamatório é o pus e se apresenta quando bactérias piogênicas ( Erysipelothix, Shigellas, Estafilococos, Corinebacterium, etc.),  que estão presentes nos rins a partir da corrente circulatória podendo suceder devido à uma septicemia ou bacteremia ou por um tromboembolismo séptico com localização principalmente nos glomérulos ou capilares interlobulares, e os êmbolos maiores podem localizar-se nos vasos aferentes maiores. O assentamento nos vasos de calibre capilar motiva uma verdadeira formação metastática de abscessos, quase sempre bilateral, mostram que a localização nos vasos maiores causará infartos septicêmicos que podem ser unilaterais. Sem dúvida muitas bactérias passam através das membranas glomerulares. A córtex está invadida por inúmeros focos de tamanhos diferentes de coloração cinza amarelados repletos de pus como mostra a foto.

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Hemorragia ocular em uma vaca


Nas pequenas hemorragias há macrofagia de hemácias e o plasma absorvido pelos linfáticos.
Nas grandes hemorragias como neste caso de um traumatismo ocular possivelmente por traumatismo de ramos secos na pastagem onde observo-se  hemólise, podendo inclusive ter icterícia devido à bilirrubinemia, e também podendo haver hemossiderose e macrofagia das hemácias do local aparecendo uma coloração amarelada como mostra a fotografia da conjuntiva ocular observada no olho desta vaca devido aos macrófagos estarem repletos de hemossiderina levando à uma coloração amarelada como mostra a foto. Focos hemorrágicos mais volumosos podem levar à formação de hematomas e finalmente pode haver formação de abscessos.


domingo, 15 de setembro de 2019

Hiperplasia nodular senil esplênica

Esta alteração se observa frequentemente no baço de cães velhos, e às vezes em touros idosos e raramente em outras espécies. Significa um aumento no número de celulas no órgão ocorrendo numa área localizada dentro do baço resultando em nódulos localizados de novas celulas chamado hiperplasia nodular podendo ocorrer sem uma explicação conhecida. A maioria dos nódulos são de um tamanho de 2 centímetros ou mais e se projetam como mostra as fotos hemifesricamente na capsula esplênica. À superfície de corte, os nódulos variam de cor desde cinzenta a róseo, podendo existir zonas necróticas amareladas quando estes nódulos são maiores. 

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Tumor misto em cadela

O tumor misto mamário tem ocorrência em todos animais domésticos, inclusive no homem, mas tem apreciável importância na cadela, onde, onde está neoplasia tem uma incidência de 25% a 35% de todas as neoplasias mamárias. Na espécie canina, quando os dois sexos são considerados, eles são superados apenas pelos tumores cutâneos. Aparecem em geral em cadelas com mais de cinco anos de idade. Alguns fatores etiológicos devem ser considerados no aparecimento dos tumores mamário da cadela: 1) Ovariectomia: nestes animais estes tumores são extremamente raros principalmente quando a remoção dos ovários é elaborada antes da puberdade. Quando se pratica a ovariectomia em cadelas já portadoras do tumor, este regride e às vezes mesmo desaparece. Raramente percebe-se a transformação maligna de tumores benignos em cadelas castradas, e por outro lado, a ovariectomia, juntamente com a retirada da mama, muitas vezes previne as recidivas do tumor. 2) A incidência de tumores mamário é maior em cadelas virgens do que naquelas que se reproduzem normalmente. 3) de modo geral os tumores mamários, quer benignos, quer malignos, aumentam de volume e mostram-se amolecidos no proestro e no estro, tornando-se menores e mais firme no metaestro e no anestro. 4) parece haver correlação entre irregularidades de cio e a incidência de tumores mamário. 6) O papel da susceptibilidade genética é conhecido na camundonga. Os tumores mamários da cadela são classificados em tumores mistos, carcinomas, papilomas dos ductos e mioepiteliomas. Este tumor na cadela tem aproximadamente 60% de possibilidade de dar metástase no pulmão como demonstra a sua presença neste órgão como mostra as fotos.



terça-feira, 10 de setembro de 2019

Hemangiosarcoma em cão

Hemangiosarcoma é uma neoplasia maligna de origem endotelial vascular, cujo principal sítio primário é o baço como mostra as fotos, e que ocorre com mais frequência nos cães em comparação com as demais espécies, acometendo sobretudo, animais com idade entre oito e treze anos e apresentando sinais muitas vezes inespecíficos. O diagnóstico definitivo é obtido a partir de exame histopatológico. É uma neoplasia extremamente agressiva com alta capacidade metastática, embora neste animal não foi observado metástase.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Hemorragia petequial em pulmão de suíno

Em qualquer processo de diátese hemorrágica e nas congestões graves ocorrem frequentes extravasões de sangue no pulmão ou imediatamente abaixo da pleura pulmonar as quais podem variar desde hemorragias petequiais a infarto hemorrágicos. Durante o sacrifício não é raro a aspiração de sangue nos pulmões, o que pode distinguir da sua distribuíçao lobular. Neste pulmão do suíno observou-se hemorragias intersticiais como as hemorragias petequiais como demonstrado nas fotos, que nada mais são que estas hemorragias puntiformes, numerosas, do tamanho de cabeça de alfinete na superfície pulmonar visto nas doenças septicêmicas, tais como pasteurelose, salmoneloses, peste suína, assim como outros fatores como tóxicos, físicos e nutricionais.

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Raillietina em frangos

É um verme que mede até 25 cm de cumprimento como mostra as fotos podendo causar no intestino de frangos pequenos nódulos que podem recuperar se os frangos sobreviverem até dois meses de idade que vão representar aves refugos. A maior mortalidade pode ocorrer entre as idades de duas semanas a 40 dias de idade. Os frangos contaminados quase que invariavelmente tem o bucho e a moela repletos de alimentos. As porções do intestino ocupadas por estes vermes estão distendidas tanto que seu tamanho se reduz quase a metade, formando pregas de coloração vermelho violácea. A mucosa intestinal pode apresentar escarificadas e desprender-se em casos de intensa infestação. 







Fibroma em um cão de 13 anos sem raça definida.

São tumores derivados de fibroblastos, comum em todas as espécies. Sua localização preferencial é na pele, mas pode ser visto onde houver tecido conjuntivo fibroso. Observa-se nas fotos que macroscopicamente em cães são tumores arredondados ou ovoides, bem circunscritos, de cor brancacenta e consistência firme, sendo que alguns são pedunculados ou papilares.