sábado, 21 de julho de 2012

Cara inchada nos bovinos.

É uma doença metabólica generalizada caraterizada por aumento na reabsorção óssea e uma consequente osteopenia. Sempre existe hiperparatireoidismo. Esta doença localizada somente ocorre no homem. É também denominada doença periodontal. Levantamentos preliminares revelam que a "cara inchada" afeta bovinos nos estados de Goias, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e São Paulo. , mas de forma discreta. No que se refere à etiologia, parece estar relacionada a uma deficiência nutricional. Assim alguns autores sugerem ser a "cara inchada" decorrente de carências minerais, considerando o fósforo o principal elemento. Outros afirmam estar a etiologia em um ou mais fatores alimentares considerando que o cálcio e fósforo estariam entre os principais fatores determinantes da doença, afirmando, no entanto, que outros fatores, tais como a deficiência de micro elementos, o pH do solo e o manejo atuariam como causas predisponentes. A teoria nutricional sempre advém de uma hipocalcemia de natureza alimentar, ou seja uma doença sempre produzida pela intervenção do homem na criação dos animais. Esta enfermidade pode acometer além dos bovinos, os caprinos e ovinos. Como observa-se na fotografia os animais apresentam a cara inchada daí o nome. É também denominada doença periodontal porque os dentes são comprometidos, e estão moles (alteração do tecido de sustentação), portanto é nas gengivas, osso alveolar e no ligamento periodontal que estão localizadas as lesões.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Hepatite supurada.

Também denominada purulenta ou supurativa é uma inflamação do fígado cujo exsudato inflamatório é o pus, que é um produto líquido de cor e consistência cremosa podendo ser fino e quase aquoso ou de aspecto espesso e semifluido. A cor amarelo cremoso pode passar a azulado ou esverdeado se Pseudomonas aeruginosa está entre as bactérias infectantes. O que carateriza o pus é a presença de numerosos neutrófilos. Estes neutrófilos vivos ou mortos juntamente com     
as células necróticas de tecido preexistente, mais ou menos liquefeito e menores quantidades de outros componentes  dos exsudatos inflamatório, incluindo o soro, formam os ingredientes do pus. Também no pus se encontram colesterol, lecitina, gorduras, sabões, e outros produtos de destruição tecidual especialmente desoxirribonuclease, proteína e ácido desoxirribonucleico. Estas duas últimas substâncias aumentam a viscosidade do pus e dificulta a sua saída do interior de um abscesso. Esta hepatite purulenta é a mais grave forma de hepatite infecciosa, cujo processo se manifesta pela formação de abscessos como demonstrado nas duas fotografias. 

Hiperplasia nodular senil hepática e esplênica.

Hiperplasia significa um aumento do número de células num tecido ou órgão e é uma lesão comum. A hiperplasia aumenta o tamanho do tecido ou órgão o qual, quando examinado macroscopicamente. pode ser considerado hipertrófico. Assim, há um grau de variabilidade quando se usam as denominações hipertrofia e hiperplasia para lesões macroscópicas. Porém, deverá haver menos variações quando esses termos forem usados para lesões microscópicas. Na fotografia ao lado temos um exemplo de hiperplasia nodular no fígado e baço cuja etiopatogenia possível esteja ligada ao fator idade avançada daí o termo usado senil. Neste caso houve um aumento no número de células numa área localizada dentro dos órgãos resultando em nódulos com novas células chamado hiperplasia nodular com tamanhos variando desde milimétricos até centimétricos. A hiperplasia nodular pode ocorrer sem uma explicação conhecida. É frequente no fígado, baço e pâncreas de cães velhos. É também frequente no córtex da adrenal, próstata e glândula mamária de cães. Há evidências que dietas ricas em gordura e pobres em proteína resultam numa combinação de hiperplasia nodular e hipotrofia de áreas com metamorfose gordurosa produzindo um fígado pequeno e nodular, que é uma lesão comum em cães velhos. As células hiperplásicas são idênticas às normais. A arquitetura do tecido ou órgão hiperplásico, pelo contrário, com frequência é alterada como mostra as fotografias ao lado.   

Colangiocarcinoma.

Também denominado carcinoma dos dutos biliares. Trata-se de uma neoplasia pouco comum nos animais domésticos e as espécies mais afetadas são: cães, bovinos, carneiros e gatos. Este tumor pode ocorrer associado a trematódeos do fígado de cães, gatos e bovinos sem entretanto indicar nenhuma relação etiológica. O tumor é visto mais em animais idosos. Em tese de mestrado Lúcio. N.F. no Brasil o achado de colangiocarcinoma representou apenas somente 0.5% das lesões
hepáticas. Por outro lado, citam-se 9% das neoplasias encontradas no fígado por outros autores. À necropsia macroscopicamente este tumor aparece como crescimento solitário, maciço ou como múltiplos nódulos de vários tamanhos como se observa nas fotografias ao lado. Geralmente, o tumor não é encapsulado. Os nódulos são arredondados, ovóides ou fungiformes embora seu contorno seja algumas vezes indistinto devido ao seu carácter invasor.   

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Telangiectasia hepática.

Por definição, telangiectasia significa dilatação de vasos sanguíneos funcionais em qualquer região do organismo. No fígado, o significado é o mesmo, porém os vasos que se dilatão são os capilares sinusóides de partes indistintas dos ácinos. O processo pode ser encontrado em várias espécies animais, mas ocorre com muita frequência em bovinos, chegando mesmo a causar perdas significativas em função das condenações a nível de matadouro. Etiologicamente, a telangiectasia ainda permanece obscura e as hipóteses levantadas não possuem bases suficientemente sólidas para o seu esclarecimento. Segundo a literatura os órgãos afetados dessa patologia pode atingir uma frequência de até 10% em bovinos abatidos em condições clínicas normais. Em todos casos de telangiectasia , macroscopicamente nota-se grande número de áreas arredondadas, com contornos irregulares e de coloração vermelho- escura, sempre bem delimitadas e sob a forma de depressão, medindo de 1mm até 1cm de diâmetro, de consistência esponjosa e localizadas na superfície e no parênquima do fígado como deixa bem nítido e claro na fotografia ao lado.   

Necrose hepática

É a morte local ou difusa de células hepáticas enquanto o corpo, como um todo, continua vivo. Para vários autores, os fenômenos necróticos do parênquima hepático podem ocorrer devido a agressões diversas, classificadas, em termos gerais, como anóxicas  ou isquêmicas, químicas e biológicas. Sobressaem-se , nesse elenco de causas, as agressões de cunho anóxico, que, podem ser de consequentes tanto de baixa tensão de oxigênio no sangue como na diminuição do volume deste. O grupo nóxios biológicos e químicos, que parecem ser igualmente frequentes,
inclui alguns tipos de parasitos, vários espécimes bacterianos e virais e uma longa lista de substâncias tóxicas, agrupadas como venenos químicos, venenos de plantas e metabolitos. A incidência de necrose hepáticas diagnosticadas segundo a literatura é algo em torno de 30%.
De um modo geral, as alterações macroscópicas são discretas como mostra as fotografias ao lado, principalmente a foto inferior. Apenas certa parte dos órgãos afetados apresentam pequenos focos de coloração esbranquiçada ou amareladas, disseminados sob a cápsula e também nas superfícies de corte, sempre associados a aumento de volume e palidez discretos. 

Abscesso subcutâneos.

Abscesso é uma coleção circunscrita de pus envolvendo tecidos e órgãos, e neste postamento mostra-se um abscesso na foto superior no tecido subcutâneo do lado esquerdo na região do osso ísquio de uma vaca sem raça definida o qual esta intacto, e o abscesso em outra vaca também sem raça definida do lado direito na mesma altura da vaca superior, o qual foi aberto pelo nosso ídolo e ex colega da Universidade Federal de Uberlândia Professor, Doutor Marco Antônio Ribeiro de Faria aposentado o qual orgulhosamente rendo minha homenagem.
Depois de formado o abscesso, a coleção purulenta é circunscrita por uma parede ou cápsula de tecido fibroso (membrana piogênica ) que separa do tecido circunvizinho. O tamanho dos abscessos varia desde formações microscópicas volumes e tamanhos quase ilimitados. Os abscessos podem ter uma evolução aguda ou crônica, focal ou múltipla, dependendo do tempo que permanecer no tecido. Os abscessos, a menos que circundados por uma membrana piogênica muito fina, tendem a projetar-se no tecido circunvizinho em direção da parte menos resistente. Se estão localizados perto da superfície do corpo, como no tecido conjuntivo, tendem a projetar-se para o exterior e eventualmente podem sofrer rupturas e descarregar seu conteúdo no meio exterior. O canal através o qual o conteúdo do abscesso é descarregado para o exterior é conhecido como sínus. Quando o abscesso sofre eliminação simultânea na pele e em uma mucosa o trajeto que liga tais superfícies é denominado fístula.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Dermatite

Os termos dermatite e eczema são empregados geralmente na atualidade como sinônimos. São inúmeras as causas desta enfermidade, pois elas podem ser produzidas por um número extremamente variável de agentes, incluindo irritantes externos, queimaduras, alérgenos, traumas, e infecções bacterianas, micóticas e parasitárias, assim como a sudorese. As dermatites podem ainda estar associada a algumas enfermidades internas ou sistêmicas, e a fatores de herança. As alergias representam um grupo importante nas etiologias das dermatites como pode-se citar as reações anafiláticas generalizadas e localizadas, o edema angioneurótico, a alergia ao leite, etc. O sinal mais comum é o prurido, seguido do aparecimento de lesões cutâneas que progridem desde a hiperemia, hemorragia e o edema, podendo aparecer vesículas com formação de crostas ou escamas como mostra a foto ao lado. É comum o aparecimento secundário de infecções como pústulas. A dermatite aguda pode passar a crônica, e nesta hora o prurido diminui tendo menos vesículas, porém conforme aumenta a infiltração e o engrossamento da pele, as lesões são mais secas e a pele pode perder sua elasticidade ficando mais quebradiça. 

Uremia renal

 É uma síndrome resultante de uma insuficiência renal (aguda ou crônica) associada à retenção de catabólitos do metabolismo proteico no organismo (ureia, ácido úrico, creatinina, amônia, sulfatos, fosfatos, cloretos). As causas da insuficiência renal pode estar no próprio rim ou extra-renal. As causas intra renais estão relacionadas com lesões capilares, parenquimatosas, intersticiais e lesões mistas, causas estas como se observa nas fotografias estão inseridas no próprio órgão. Quando as causas são extra renais que não é o caso do postamento hora discutido, mas pode-se citar as causas gerais: anemias, acidose e
alcalose, insuficiência circulatória, anúria reflexa e pós traumática e síndrome hepato renal e obstrução do fluxo urinário. Tem-se três tipos de uremia: pré renal, renal e pós renal. A uremia renal que é o caso deste postamento é consequente à lesões que de modo agudo ou crônico reduzem a função renal a níveis incompatíveis com a normalidade. O mecanismo desta uremia renal consta de uma diminuição da filtração glomerular, da reabsorção tubular e da diminuição da secreção tubular. As lesões macroscópicas nesta uremia renal estão endereçadas as seguintes lesões: Os rins estão totalmente comprometidos com uma nefrite crônica com infiltrabilidade de tecido conjuntivo fibroso como mostra as fotos e um dos rins com sua cápsula bastante aderida.  Estomatite erosiva ou ulcerativa, gastrite e ou enterite, hiperplasia de paratireoides com osteodistrofia fibrosa generalizada, mineralização dos músculos intercostais, anemia , pneumonia, endocardite ulcerativa, arterite hemorrágica e forte cheiro de amônia. As uremias pré renais estão relacionadas com insuficiência cardíaca primária e periférica, hemorragias acentuadas, desidratação, vômitos, diarreia e hipotensão no caso de hipoadrenocorticismo. As uremias pós renais são causadas por neoplasias e cálculos que levam a uma eliminação anormal da urina com consequente oliguria e anuria.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Tumores adrenocorticais

Os tumores da córtex da adrenal são chamados adenoma, o benigno e adenocarcinoma o maligno. Os adenomas podem perfeitamente serem confundidos com as hiperplasias da córtex desde que não há uma distinção nítida entre um e outro. Os adenomas são tumores comuns em cães velhos, mas também relatados em outras espécies. Há descrições da alta incidência destes tumores em animais castrados (cabras, ratos e camundongos). Nos animais não é comum causar sintomatologia clínica acentuada como na espécie humana. Há realmente citação de um caso  (Smith e jones) em que este tumor da cortical provocou masculinização em uma vaca. Em relação à macroscopia do tumor  ele pode originar em qualquer área do órgão. Os maiores estendem-se a medular e os menores se implantam na própria córtex. São solitários uni ou bilaterais, encapsulados, arredondados, de cor amarelada ou rósea de acordo com o teor de lípides. São tumores bem vascularizados, e alguns mostram focos de hemorragia. Os adenocarcinomas são raros nos animais domésticos exceto nos bovinos, onde são observados com mais frequência. Macroscopicamente geralmente são bilaterais e são encontrados de preferência no pólo da glândula. Seu tamanho varis muito, mas quase sempre é maior que os adenomas. A massa tumoral é lobulada, arredondada ou oval. A cor é branco acinzentado, vermelha ou amarela. O tumor é bem circunscrito e alguns encapsulados. Consistência firme ou friável. Às vezes aparece ossificação e mineralização do tumor (bovinos e equinos). As fotos procuram dar uma ideia dos tumores. 




Hemangioma.

São neoplasias benignas do vasos sanguíneos podendo localizar em qualquer vaso, inclusive nos vasos do sistema nervoso central. Apresenta-se de coloração avermelhada ou enegrecida medindo cerca de 3 a 5cm de diâmetro como pode-se observar na fotografia ao lado. Podem acometer qualquer espécie animal inclusive o homem. Os animais jovens são mais acometidos, inclusive podendo nascer com esta neoplasia. Quando aparece nos vasos da pele aparece como uma massa esponjosa, encapsulada que tem uma superfície de corte vermelho escuro que resume em sangue. Neste caso no baço este tumor é circunscrito, negro avermelhado escuro e repleto de sangue. Os hemangiomas são tumores de crescimento lento e podem inclusive se for congênito involuir-se. Como é um tumor benigno ele não metastasia e a incisão cirúrgica é curativa. 

Fibromas.

São tumores derivados de fibroblastos, comum em todas as espécies. Sua localização preferencial é na pele mas pode ser visto onde houver tecido conjuntivo fibroso como demonstrado nas fotografias deste postamento. Macroscopicamente são neoplasias arredondadas, esféricas ou ovoides bem circunscritas, de cor brancacenta de aspecto gomoso e consistência firme. Alguns são pedunculados ou papilares. Esta neoplasia também é muito comum nos equinos sendo conhecido como sarcoide equino, sendo o mais comum dos tumores da pele nos equinos, com localização preferencial nas pernas, no tronco e na cabeça.




linfossarcoma esplênica com metástase no fígado

Estas fotografias deste postamento foram gentilmente cedidas pelo acadêmico Luís André do 6º período da Unipac de Uberlândia, Minas Gerais, brasil, o que no momento presto minha homenagem e agradecimento pelo enriquecimento deste modesto blog.
O linfossarcoma nos cães é bastante comum, e todas as raças são afetadas, embora no Boxes é significativamente mais alta que em qualquer outro cão de puro sangue. Não se encontra na literatura indicativo de uma prevalência pelo sexo. Este animal das fotografia não apresentava sinal clínico externo nenhum, e somente à necropsia notou-
se um baço de superfície bastante rugosa e pequenas nodulações de coloração brancacenta que adentravam pelo parênquima esplênico, mostrando também um exsudato vermelho escuro na cavidade abdominal. Além destas lesões observou-se no fígado reprodução fidedigna e fiel destas mesmas alterações do baço, mostrando assim tratar-se de uma possível metástase hepática.

terça-feira, 3 de julho de 2012

linfossarcoma em cão.

Constituí este um tipo de tumor invasivo maligno de linfócitos ou linfoblastos, que se comporta de forma semelhante a outros sarcomas. Cresce progressivamente por expansão, por infiltração e por implantação. Todas as raças são afetadas, sendo nos Boxes as mais atingidas. Não há citações de prevalência por sexos. O sinal clínico mais comum é um aumento dos linfonodos e como mostra a foto também os axiais. Pode aparecer anorexia, perda de peso, anemia e inatividade, conforme as células neoplásicas infiltram progressivamente nos órgãos viscerais. Em 10% dos cães com este tumor pode observar hipercalcemia. À necropsia também há aumento dos linfonodos internos de até 3 a 10 vezes o tamanho normal. Os linfonodos comprometidos são livremente móveis, firmes, cinzas e a superfície de corte não mais se encontram, e não se observa a demarcação cortico medular. Com frequência há hepatoesplenomegalia. Entre outros órgãos afetados menos freqüentemente figuram o trato alimentar, rins, coração, amígdalas, pâncreas e medula óssea. 

Enterite crônica.

Pode desenvolver-se excepcionalmente a partir de uma síndrome aguda, porém com maior frequência se origina gradualmente em determinados padecimentos tais como helmintíase intestinal e outras enterites não bem recuperadas. O exsudato neste caso esta composto predominantemente por muco e a mucosa aparece extremamente espessada com infiltração leucocitária e hiperplasia regenerativa apresentando de cor cinza esbranquiçada de aspecto granuloso, rígida e com pregas volumosas e persistentes como demonstra a fotografia ao lado.      

Hidro cefalia congênita.

A hidro cefalia se carateriza por um anormal acúmulo de líquidos na cavidade cranial. Na hidro cefalia interna o líquido se encontra no sistema  ventricular. Na hidro cefalia externa pelo contrário, estará no espaço aracnóide. Na hidro cefalia comunicante há um excesso de líquido em ambas localizações. A hidro cefalia interna é bastante frequente e pode ser adquirida ou congênita. A hidro cefalia congênita pode ser observada na fotografia ao lado, sendo bem conhecida nos cães, e pode estar sempre associada freqüentemente com mal formação do crânio. A etiologia desta enfermidade pode estar relacionada com a hiper produção de líquido pelos plexos coróides,  ou por obstrução do fluxo do líquido em algum ponto dentro das vias do líquido céfalo raquiano, ou reabsorção inadequada do líquido no sistema venoso das vilosidade aracnóideas. Também tem sido relatado por alguns autores a etiologia nutricional. Em relação a sintomatologia do hidrocéfalo congênito ele pode permanecer subclínico, e lesões mais avançadas como demonstra a foto ao lado, onde a cabeça esta  aumentada de volume. O animal pode apresentar depressão, reações anormais aos estímulos, incoordenação, paralisia, prostração e, às vezes, convulsões. Com frequência são evidentes a perda de visão e edema papilar do disco óptico.