Hoje
em dia no Brasil o arame farpado já possui fama de perigo iminente para cavalos
e nem mesmo se admite a hipótese de usa-lo como cercamento. Entretanto faz-se
necessário desmitificar o perigo atribuído a estas cercas, referentes aos
acidentes ocorridos com animais ver fotografia ao lado. Muitos ainda hoje acreditam que o arame
farpado é o cercamento mais agressivo aos cavalos. Mas até que ponto isso é
verdade. A possibilidade de um acidente em uma fazenda esta sempre presente,
seja qual for o tipo de cerca. Porém, as consequências dos ferimentos
ocasionados pelo arame farpado tem-se provado estatisticamente, menos drásticas
do que as do arame liso, nas mesmas condições de perigo de manutenção. O arame
farpado que espeta o animal ele respeita mais que o arame liso, porque este não estimula tanto medo, pois o animal não tem tanta sensibilidade como no arame liso, portanto o animal psicologicamente tem mais medo do farpado. O arame liso solto
e sem balancins torna-se perigo verdadeiro para o cavalo. Por não possuir as
farpas, o arame liso desliza solto pelo couro do cavalo, podendo ocasionar
cortes rápidos contínuos e profundos,
podendo levar a rompimento de tendões,
de ligamentos e outros ferimentos que podem deixar sequelas. Com o arame
farpado por mais que o cavalo se enrosque e luta para se ver livre o arame não
consegue penetrar tão profundamente. Os principais acidentes com cerca ocorrem
geralmente por descuido, falta de manutenção e manejo incorreto. As partes mais
atingidas são as pernas, mas a foto mostra uma lesão em nível da cabeça com recuperação cirúrgica
Higiene diária é o fator isolado mais importante para promover uma boa
cicatrização dos ferimentos. Isto inclui a limpeza com água e sabão e uma suave
desinfecção. Deve-se fazer a tricotomia dos pelos da região do ferimento. Não
se deve deixar passar mais de cinco horas após o acidente para se elaborar a
sutura da pele para promover uma boa cicatrização. As crostas dificultam a cicatrização, e
aumenta as condições de anaerobiose. Nunca fazer curativos por cima das crostas.
Sempre usar faixas sobre o ferimento para evitar contaminação e principalmente
habronemose que os equinos são bastante susceptíveis. Aconselha-se um reforço
vacinal contra o tétano. Quero agradecer as fotos deste posta mento enviadas
pelo acadêmico do sétimo período da Unipac Uberlândia primeiro semestre do ano de
2013 o meu grande amigo Clayton Garcia.
Rapaz se vcs utilizassem pneus tira de pneu ou seja a banda de rodagem teria muito material e nada de ferimentos e ainda estariam tirando do lixo pneus velhos
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