terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Peritonite fibrinosa aguda em uma cadela Chow Chow de 07 anos.

 É uma alteração patológica muito frequente nos grandes animais, porém pouco comum nos cães e gatos. Ela quanto ao exsudato pode ser serosa, serofrinosa, purulenta e hemorrágica, podendo estar localizada ou mais ou menos generalizada. Quando localizada recebe as seguintes denominações: epiploidite se localiza no epíploo; mesenterite, se no mesentério; peri hepatite se na cápsula hepática, peri esplenite se na cápsula do baço; perimetrite se no perimétrio; peri gastrite se na serosa gástrica e peritiflite, se na serosa do ceco. A diferenciação do tipo e distribuição pode supor de certo modo, a sua causa e origem. A maioria dos casos das peritonites é produzida por bactérias e suas toxinas, algumas por infestação de helmintos e poucas são de origem vírica ou química. A peritonite por bílis é intensa, colapsam-te e às vezes rapidamente fatal. A peritonite por necrose pancreática é aguda e bastante comum em cães. A reação ao redor do pâncreas, praticamente em sua cabeça, é liquefativa ou purulenta, e o exsudato pode ser de uma tonalidade apagada lembrando o chá de mate no omento menor, no pâncreas, fígado e outros órgãos adjacentes como demonstra discretamente as fotografias desta necropsia. Esta reação peritoneal local se resolve completamente quando o animal sobrevive, só persistindo pequenas aderências. Esta peritonite fibrinosa também denominadas secas, pois seu exsudato tem caráter sólido. Há uma deposição de fibrina sob a forma de filamentos avermelhados ou amarelados na serosa como demonstra as fotografias ao lado e abaixo. A fibrina quando retirada, verifica-se que a serosa esta opaca, turva, avermelhada com petéquias. O processo nem sempre é puramente fibrinoso, e as fibrinas se associam muitas vezes exsudações serosas ou hemorrágicas (peritonite fibrino serosas ou fibrino hemorrágica). Na sintomatologia clinica observa-se dor abdominal intensa. O animal pode ter andar rígido. A temperatura é alta. A anorexia é constante e os cães podem produzir vômitos. Macroscopicamente observa-se a perda de brilho da serosa peritoneal, e a presença de uma membrana brancacenta ou amarelada de material fibrinoso como mostra as fotos. Esta necropsia foi elaborada pela residente em patologia da Universidade Federal de Uberlândia a Médica Veterinária Nicole Pereira Soares a qual quero agradecer por este posta mento e esmolar a Deus muita paz, harmonia e felicidades hoje, amanhã e porque não por toda a eternidade para ela e seus familiares. Obrigado e fique com Deus. Fui...



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