quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Patologias deste blog


Abomasite em bezerros
Abscesso
Abscesso hepático em bovinos
Abscessos cutâneos em bezerros de 04 meses
Abscessos hepáticos em bovinos
Abscessos hepáticos nos animais doméssticos
Abscessos pos vacinal em bovinos no frigorifico
Actinomicose mandibular esquerda
Adenocarcinoma colangiocelular com metástase no baço
Adenocarcinoma de adrenal em um cão
Adenocarcinoma hepatocelular em felino
Adenoma hepatocelular em bovinos no matadouro
Agradecimento aos seguidores
Anemia ferropriva em leitões
Antracose com pneumoconiose
Antracose pulmonar
Aplasia membro direito de um bezerro
Ascaridiase em aves
Ascite em bovinos
Atresia anal
Atresia esofágica
Autolise pos mortem
Baço duplo
Botulismo em um cão labrador
Bouba aviária
Broncopneumonia supurada em uma cadela
Bronquite infecciosa das aves
Cálculo biliar em cão
Cálculo em cavalos
Cálculos
Calo ósseo
Cara inchada bovino
Carcinoma espino celular em um gato
Carcinoma prostático em cão
Causas das doenças
Cervicite
Cervix duplo
Choque séptico em bovinos
Cirrose hepática em cão
Cirrose hepáticaa em bovinos
Cisticercose bovina
Cisticercose no muscúlo de bovino
Cistite folicular em cadela
Cistite folicular em um cão
Cistite hemorrágica
Cistite hemorragica em um cão
Cistite supurada
Cisto congênito hepático
Cisto em suíno
Cisto ovariano em aves
Cisto ovario em cadela
Cisto paraovario
Cisto renal congenito em suínos
Cisto renal em bovinos
Cisto urinário em uma vaca mestiça
Cisto urinário em vaca
Cistos congênitos em suínos
Coágulo cruórico
Coccidiose hepática em coelho
Colangiocarcinoma
Colangiohepatite parasitária cronica
Colibacilose em aves
Complexo leucótico aviário
Congestão esplênica
Consideraçõe gerais na nomenclatura da patologia
Coprólitos
Coriza das aves
Corpos estranhos em um bezerro
Corpos estranhos na moela
Corpos estranhos no retículo retículo
Criptorquidia em cão
Dermatite
Dermatite necrotica no ubere de vaca
Desenvolvimento das doenças
Dictyofima renal
Distúrbios nas alterações do crescimento congênito
Ditatações cardicas
Ditiocaulose bovina
Doença do fígado grande
Doença e saúde
Edema da laringe em cavalos
Edema de vulva por micotoxicose em suínos recém nascidos
Edema pulmonar
Edema região escrotal de cão
Eimeriose das aves
Encefalomalacia nutricional em aves
Endocardiose de mitral em cadela
Endocardite aguda
Endocardite valvular vegetativa em suinos
Enfarte cardiaco em um cão Chow-Chow
Enfarte do coração de um cão
Enfarte esplênico
Enfarte renal
Enfarte renal bovino
Enfarte renal bovino
Enfartes multiplos hepáticos em figado de cão
Enfartes renais anêmicos em bovinos
Enfartes renais em cão
Enfarto agudo do miocárdio em bovinos
Enfarto do pulmão
Enfermidade edematosa dos suínos
Enfisemas
Enterite cronica
Enterite hemorrágica em bovinos
Entrópio em cadela
Epúlis fibromatose periodontal
Escaras de decúbito
Esofagite em cães
Espinho de ouriço em cães
Espirocercose em cão
Estomatite necrótica em bezerros
Estomatite necrótica em bezerros
Felicitações de natal
Ferimento da pele de uma bezerra com fratura na costela
Ferimento por arame liso em potra
Fibroma
Fibroma em um cão sem raça definida
Fibroma no pene de c um cão
Fibrossarcoma
Fibrossarcoma em cadela
Fígado de serrim
Fitoconcreção
Gangrena seca em novilhas
Glomerulonefrite em bovino
Gota em aves
Habronemose cutânea em equino
Hemangioma
Hematoma congênito da valvula mitral
Hemopericardio em um c um cão
Hemorragia cerebelar e cerebral
Hemorragia na bexiga de um cão
Hemorragias cardiovasculares
Hemotórax
Hepatite supurada
Hepatite supurada cronica em uma vaca
Hepatite supurada em bovinos
Hepatoma
Hepatomegalia
Hérnia umbilical em bezzeros
Hidronefrose
Hidropericardio em aves
Hiperemia passiva esplênica
Hiperplasia cistica endometrial em cadela
Hiperplasia nodular senil
Hiperplasia nodular senil hepática e esplênica
Hiperplasia prostática senil em cão
Hipertrofia concêntrica cardiaca
Hipoplasia renal
Hipoplasia renal em um cão
Hipoplasia testicular
Hipotrofia gelatinosa das gorduras
Hipotrofia hepática
Hipotrofia ovariana em aves
Hipotrofia testicular em um bode
Histiocitoma em cão
Icterícia
Intoxicação aguda por samambaia em bovinos
Intoxicação cronica por cobre em ovino
Introdução à patologia
intussuscepção em cão
Labio leporino
Leismaniose cutânea
Leptospirose em um cão Chow-Chow
Leucose bovina
Leucose nos linfonodos cervicais e mandibulares em bovino
Linfandenite
Linfandenite caseosa com metástase no coração de um cão
Linfandenite cronica em vaca
Linfandenite em bovinos e cães
Linfosarcoma e metástase no coração de um cão
Linfossarcoma em cão
Linfossarcoma em cão
Linfossarcoma esplênica com metastase hepática
Lipoma e lipossarcoma em cães
Maceração fetal
Mamite supurada em bovino
Mandíbula de borracha em cão
Manqueira
Marek cutânea
Marek visceral
Melanina no testículo de ave
Melanoma cutâneo em equino
Melanose pulmonar
Melanossarcoma e suas metástases
Melanossarcoma em cão
Mesotelioma
Mesotelioma em bovino
Metamorfose gordurosa em fígado de cão
Metamorfose gordurosa hepática em bovino
Metástase pulmonar de tumor mamário
Metástase pulmonar e pleural de um carcinoma mamário
Mineralização musculos intercostais
Miocardite por erliquiose
Necrose de Zenker
Necrose hepática
Necrose muscular
Necrose muscular em bovino
Necrose pancreática
Nefrite cronica em cão
Nefrite intersticial aguda
Nefrite intersticial difusa
Nefrite intersticial em bovinos
Nefrite intersticial focal
Nefrite intersticial no cão e bovino
Nefrite supurada
Nefrite tromba embólica supurada
Neurolinfomatose
Nó nas tripas de um cão jovem
Oesofagostomiase em cabra
Oesofagostomíase em vaca
Oligodendroglioma em cão
Orquite cronica
Osteodistrofia fibrosa generalizada
Osteodistrofia fibrosa generalizada
Osteossarcoma
Papilomatose em bovinos
Parvo virose canina
Parvovirose em um cão jovem
Passagem de larva em fígado de suíno
Pericardite fibrinosa
Pericardite fibrinosa e endocardite verrucosa em suíno
Pericardite fibrinosa em bovino
Pericardite fibrinosa em bovinos
Pericardite purulenta em bovinos
Pericardite purulenta em bovinos
Peritonite e pleurite infecciosa felina
Peritonite em aves
Piloconcreções
Piometra em cadela de 13 anos
Piometra em vacas
Pleurite em bovino
Pneumonia aguda fase de hepatização cinzenta
Pneumonia embólica
Pneumonia fase de hepatização vermelha
Pneumonia intesticial
Pneumonia por aspiração
pneumonia supurada em camundongo
Polioencefalomalacia ou necrose cérebro cortical
Postura abdominal em aves
Prolapso uterino em vaca
Raiva em cão
Raquitismo em bezerros
Raquitismo em cães
Rim de manchas brancas dos bezerros cavalo
Rim policistico em cão
Rinite atrófica dos suínos
Rinite atrófica dos suínos
Sertolioma e suas metástases
Sertolioma em cão
Sertolioma em cão
Teleangiectasia em bovino
Teleangiectasia hepática em bovinos
Teleangiectasia ou angiomatose hepática
Teleangiectasia ou angiomatose hepática
Teratoma ovariano em uma cadela
Tetano em bezerros
Tétano em equinos
Tifo aviária
Toxocaríase em um cão
Toxoplasmose
Toxoplasmose ocular em aves
Tricuriase canina
Trombose em  cão
Trombose em  cão
Trombose fibrinosa no bronquio de um cão
Tuberculose bovina
Tuberculose equina
Tuberculose nos bovinos
Tuberculose nos linfonodos mediatinicos de bovino
Tuberculose perlada em bovinos
Tuberculose pulmonar
Tumor da granulosa de ovario em cadela
Tumor de adrenal
Tumor misto mamário
Tumor venéreo canino transmissivel
Uremia renal
Varíola bovina

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Hipoplasia renal unilateral em cão

É o deficiente desenvolvimento do rim ou parte dele, que fica assim mais ou menos abaixo de seu tamanho normal ou melhor, o rim sofre uma parada de crescimento numa determinada fase do seu desenvolvimento como mostra a foto ao lado. Literalmente quer dizer deficiência de formação. Como a agenesia e aplasia, este distúrbio ocorre no período de crescimento antes do nascimento. Difere da hipotrofia porque um órgão hipotrófico é o que sofreu diminuição após haver atingido seu desenvolvimento normal. Este órgão hipoplasico evidentemente tem sua atividade funcional reduzida. Observa-se que no outro rim nota-se uma hipertrofia compensatória ou também denominada vicariante.  

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Parvovirose em um cão jovem

A parvovirose canina pode ser conceituada como doença infecto contagiosa, de alta morbidade e mortalidade variável, que acomete somente canídeos, principalmente os mais jovens. Clinicamente pode manifestar-se por diarreia aguda severa ou, por miocardite com morte súbita do animal nas primeiras semanas de vida. Como não há tratamento especifico, o melhor que se pode fazer é estar ciente da natureza destrutiva da doença, reconhecendo seus sinais clínicos, tratar de casos individualmente, de maneira como eles se apresentarem, e tentar impedir a disseminação da virose. A etiologia como o nome indica é viral. Os sintomas aparecem nos três primeiros dias inicialmente nota-se desanimo e prostração do animal, seguidos de anorexia, que é geralmente, o primeiro sintoma observado pelo seu dono. Logo após aparece os primeiros vômitos e depois de 6-12 horas surge a diarreia, a qual está presente em 100% dos casos, podendo haver um aumento discreto da temperatura, e a desidratação e perda de peso são evidentes. Na verdade o animal que consegue superar o 4º dia de curso da enfermidade tem grande chance de se recuperar, principalmente se for feita terapia hídrica. Os linfonodos superficiais, principalmente os cervicais, e amígdalas, estão discretamente aumentados. Pode haver intensa hiperemia da conjuntiva. Macroscopicamente à necropsia as lesões dependem da severidade da contaminação, do estágio da doença, e também da intervenção de cofatores do poder patogênico do vírus. Nesta necropsia foi observado desidratação, edema de córnea e mucosa discretamente hiperêmica com a carcaça do animal magra e desidratada. O estomago com sua serosa pálida, e sua mucosa discretamente edematosa e com conteúdo mucoso. A serosa intestinal estava parcialmente coberta por um exsudato fibrinoso, com aspecto enrugado, ligeiramente granular e inelástico. A mucosa intestinal apresentava um exsudato muco catarral discreto, avermelhada e discretamente misturado com sangue com restos de mucosa. A congestão era evidente. Os linfonodos mesentéricos como mostra as fotos estavam aumentados de volume e edematosos, deixando fluir liquido ao corte. Observou-se um miocárdio esbranquiçado irregularmente como mostra a foto do coração. 



segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Intoxicação em ovino por cobre

Intoxicação por cobre pode ser aguda ou crônica, porém as manifestações não guardam relação entre si. Este transtorno descrito é mais frequente em ovinos, porém pode ocorrer também em bovinos e suínos. A intoxicação crônica primária é devido à exposição prolongada a um excesso de cobre em plantas ou sais minerais sub clinicamente até o aparecimento dos primeiros sintomas principalmente no fígado, onde o nível de cobre no sangue está aumentado e o animal morre por hemólises intravascular aguda. A intoxicação crônica pode ser precipitada por stress tais como nível baixo de nutrição, exercícios excessivos e transporte. A intoxicação crônica secundária é fitogênica ou hematógenos. A maioria dos animais que desenvolvem sinais clínicos morrem. Os sinais clínicos aparecem bruscamente. Observando-se anorexia, sede, depressão, andar cambaleante, icterícia, crise hemorrágica, urina escurecida por traços de sangue, diarreia intensa e dor abdominal.  A evolução da doença cursa com a queda de temperatura corpórea e das frequências respiratórias e cardíaca, situações que frequentemente evoluem para colapso geral e morte. Á necropsia observou-se necrose hepática e hepatomegalia, friável e de coloração amarelo laranjada. Observou-se uma válvula mitral com endocardiose e de coloração amarelada. Os rins apresentavam-se aumentados de volume coloração marrom escura e de consistência diminuída. Observou-se o pericárdio e traqueia amarelado, e as serosas discretamente amareladas.








sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Histomoniase em frango caipira

Também denominada enterohepatite infecciosa é uma enfermidade causada por protozoário que pode afetar perus, pavão, codornas e como neste postamento frangos. Normalmente esta doença é produzida em aves menores de 12 semanas. Sua etiologia está relacionada com o Histomonas meleagridis, geralmente associado a algumas bactérias comuns do trato intestinal das aves. Alguns autores acreditam que o somente o protozoário não seja capaz de produzir a doença. Os sinais clínicos aparecem em torno de 10 dias e compreendem apatia, asas caídas, arrepiadas e com fezes com cor de enxofre, e a cabeça pode estar  cianótica daí o nome de cabeça negra. Observo-se nesta necropsia deste frango lesões restritas ao ceco e ao fígado. O ceco estava distendido e na serosa percebia áreas amareladas e discretamente elevadas e um exsudato caseoso verde amarelado. No fígado noto-se áreas avermelhadas e deprimidas centralmente, circundadas por um halo pálido, distribuídas na superfície da cápsula hepática e ao corte por todo o parênquima. Estas lesões cecais e hepáticas são patognomônicas e podem ser observadas nas fotos desta necropsia.