segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Intoxicação em ovino por cobre

Intoxicação por cobre pode ser aguda ou crônica, porém as manifestações não guardam relação entre si. Este transtorno descrito é mais frequente em ovinos, porém pode ocorrer também em bovinos e suínos. A intoxicação crônica primária é devido à exposição prolongada a um excesso de cobre em plantas ou sais minerais sub clinicamente até o aparecimento dos primeiros sintomas principalmente no fígado, onde o nível de cobre no sangue está aumentado e o animal morre por hemólises intravascular aguda. A intoxicação crônica pode ser precipitada por stress tais como nível baixo de nutrição, exercícios excessivos e transporte. A intoxicação crônica secundária é fitogênica ou hematógenos. A maioria dos animais que desenvolvem sinais clínicos morrem. Os sinais clínicos aparecem bruscamente. Observando-se anorexia, sede, depressão, andar cambaleante, icterícia, crise hemorrágica, urina escurecida por traços de sangue, diarreia intensa e dor abdominal.  A evolução da doença cursa com a queda de temperatura corpórea e das frequências respiratórias e cardíaca, situações que frequentemente evoluem para colapso geral e morte. Á necropsia observou-se necrose hepática e hepatomegalia, friável e de coloração amarelo laranjada. Observou-se uma válvula mitral com endocardiose e de coloração amarelada. Os rins apresentavam-se aumentados de volume coloração marrom escura e de consistência diminuída. Observou-se o pericárdio e traqueia amarelado, e as serosas discretamente amareladas.








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