Fibroma em cão

São neoplasias derivadas de fibroblastos, comum em todas as especies. Sua localização preferencial é na pele e subcutis, mas pode ser vista onde houver tecido conjuntivo fibroso. Macroscopicamente são arredondados ou ovoides, bem circunscritos, de cor brancacenta e consistência firme como mostram as fotos.

Carotenose hepática em cão

A coloração acentuadamente amarela do fígado em geral resulta de metamorfose gordurosa ou esteatose. Todavia o fígado mostra uma peculiar coloração amarelo-esverdeada em casos em que armazena caroteno em excesso. Em tais casos, presume-se que o caroteno não é metabolizado devido alguma lesão tóxica das células hepáticas. O fígado com icterícia por obstrução tem um aspecto semelhante. A diferenciação entre carotenose e a ictericia pode-se fazer tomando fragmentos do fígado e colocando-os em mistura de água e éter. Após agitar bem nota-se que o éter, como é mais leve,  fica na porção superior com cor amarela se for caroteno; pelo conttrario, se houver icterícia, a água é que ficará corada pela bilirrubina. Observar que o linfonodo está com presença deste pigmento, portanto de coloração amarelada.

Raquitismo em vários animais

É uma alteração metabólica óssea caracterizada por osteopenia onde há pouca mineralização da matriz orgânica óssea, mas a aposição óssea é normal, mas não ocorre a mineralização. A etiologia do raquitismo está relacionada com um desequilíbrio entre o produto cálcio e fósforo que tem de ser normais para ocorrer a mineralização. Pode ocorrer a deficiência de cálcio de origem primária nos alimentos e secundária por má absorção intestinal, deficiência de vitamina D, e presença de oxalatos em pastos. Pode ocorrer por deficiência de fosforo (HPO4) primária na dieta (alimentação) e secundaria por má absorção intestinal em doenças e presenças de fitatos. As lesões macroscópicas no raquitismo como observadas nas fotos dos bezerros, novilhas e suínos e cão são: epífise engrossada, sendo bem evidente na junção costo condral com apresentação do rosário raquítico. O engrossamento se deve ao acúmulo de substância osteoide. Como mostra a foto do osso a linha epifisária está irregular. O osso dobra com facilidade. Observa-se uma maior radioluscência e uma menor radiopacidade devido a osteopenia, ou seja, pouco osso está presente.

Fissura no fígado de um cão

O fígado pode sofrer rupturas, ora completas, ora incompletas, ora traumática ora espontâneas. Neste postamento mostra-se uma ruptura incompleta aqui denominada fissura onde observa-se na foto varias fissuras na capsula e no parênquima hepático. Este fígado é de um cão que foi atropelado

Cistite petequial

Em condições normais a bexiga é resistente a infecção, e as bactérias se eliminam rapidamente pelo fluxo natural da urina normal. Sem duvida a predisposição à infecção aparece quando se produz retenção urinária, ou o revestimento da bexiga sofre traumatismo. Em muitos casos atuam ambos mecanismos predisponentes, daí deduzir que as causas mais importantes serão aquelas que motivam obstrução do fluxo urinário ou paralisia primária da bexiga. As causas diretas usam ser as bactérias que penetram através da uretra, ou ainda pode produzir a infecção descendente como sucede nos abscessos renais. Diversas bactérias podem estar implicadas como a Escherichia coli, Proteus vulgaris, estreptococos e estafilococos. A incidência maior em fêmeas pode estar associada a sua uretra curta. Na foto a cistite apresentada e classificada como do tipo petequial a hemorragia mostra-se como pontos avermelhados puntiformes, numerosas, do tamanho de cabeça de alfinete observadas mais nas doenças septicêmicas.

Enfarte anêmico renal em bovino

Enfarte é uma área de necrose circunscrita consequente a obliteração súbita de um vaso sanguíneo que irriga uma região sem adequada circulação colateral. A necrose é do tipo coagulativo. Alguns autores, chamam de enfartamento. Os enfartes são geralmente devido a interferência com a circulação arterial mas pode ser produzidos por obstrução venosa. Os enfartes são classificados segundo sua aparência em enfartes brancos ou isquêmicos ou anêmicos como este do postamento e enfartes vermelhos ou hemorrágicos. Estas designações referem-se a lesão plenamente constituída. Em suas fases inciais, praticamente todos os enfartes são vermelhos devido a hiperemia e a hemorragia de intensidade variável, que inunda a área enfartada. Os enfartes anêmicos são geralmente exangues e resultam de obstrução arterial em órgãos com circulação terminal, tais como rins, coração, baço e cérebro. As embolias e tromboses são as causas mais frequentes de enfartes. Além destes fatores, todos os fatores capazes de provocar obstrução de uma artéria podem causar enfarte, assim como compressões neoplásicas sobre uma artéria, os processos inflamatórios e hiperplásicos linfonodais, etc. Macroscopicamente a maioria dos enfartes, particularmente aqueles do rim, baço, pulmão e cérebro tem forma de cone com o ápice no ponto da embolia ou da trombose e com a base na superfície do órgão como mostra a foto. 

Metástase de carcinoma espino celular em linfonodo

Esta neoplasia maligna é derivada do epitélio pavimentoso estratificada. Frequentemente o tumor se origina de papilomas. É a forma mais comum de carcinoma afetando todos os animais domésticos com maior frequência nos cães. Os animais afetados geralmente, são adultos apesar de ser observados raramente em animais jovens. Ocorre principalmente na pele como mostra a foto, boca, língua, faringe, esófago, rumem, cervix, útero, bexiga, etc. Pode ainda desenvolver nos bordos de uma feria cronica de cicatrização difícil. Este carcinoma pode ser observado em todas as áreas da pele, embora algumas espécies tem locais de predileção. A pele do tronco, pernas, dedos, escroto e lábios são locais de preferencia nos cães. Penis, base da cauda, vulva e área perineal, regiões despigmentadas são de preferencia nos bovinos e equinos. Extremidades das orelhas e pálpebras observados nos carneiros e gatos. Pode apresentar metastases em qualquer local, com preferencia nos  linfonodos que é o que mostra-se neste postamento. Macroscopicamente esta neoplasia pode ser produtivas que da lugar a uma lesão crostosa que sangra com facilidade se traumatizada ou erosivas como mostra a foto.       

Baço duplo em bovino

As anomalias congênitas do baço são raras. A mais frequente é o baço acessório, podendo ser um ou mais. Neste postamento temos o baço duplo como mostram as fotos. O baço duplo são mais comuns em suínos, bovinos e aves (encontro-se 9 baços) , podendo até encontrar três baços. Tais órgãos como mostra as fotos são bem conformados. Histologicamente são aparentemente normais. Pode-se encontrar também baços acessórios adquiridos que são implantes do parênquima esplênico produzidos por ruptura traumática do órgão principal.