segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Mensagem de final de ano aos meus seguidores


Meus amigos e amigas o ano 2020 vai começar indo abrir, agora, expectativas de trabalho, realização, comunicação, boas ações, saúde corporal e mental, resolução de problemas e grande paz em nossos corações. Aproveitemos o 2020 e não desperdicemos os nossos dias, nem mesmo os minutos. O ano 2020 está chegando para realizar nossos anseios e consolidar vitórias. Vejamos o não como um vale tenebroso, de incumbências pesadas, mas como um caminho agradável, de oportunidades que ensaiam chegar a nós. O ano será bom para quem com bons olhos o vê. Se você tem qualquer magoa remanescendo da véspera, comecemos o ano, à maneira do sol, esquecendo a sombra e brilhando de novo. Bom ano novo, bom natal e fiquem com Deus. Fui...

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Nefrite tromboembólica supurada em chipanzé


A inflamação supurativa dos rins pode afetar o parênquima renal e a pélvis, e em sua patogenia incluem vias de infecção tanto hematógenos, como urogenas. Dependendo da via de infecção, sem dúvida, a nefrite supurada pode dividir-se em duas classes de lesões. A primeira de origem hematógenos, o qual denomina-se nefrite supurada embólica como a descrita nesta postamento. A segunda, de origem urogena ou ascendente, denominada de pielonefrite. A nefrite embólica supurada pode suceder devido a uma septicemia ou bacteremia ou por um tromboembolismo séptico. As bactérias isoladas em pequenos acúmulos, e os êmbolos sépticos também pequenos alojam principalmente nas asas glomerulares, ou nos capilares interlobulares, e os êmbolos maiores podem localizar-se nos vasos aferentes maiores. O assentamento nos vasos de calibre capilar motiva uma verdadeira formação metastática de abscessos, quase sempre bilateral, mostrando que a localização nos vasos grandes causara infartos sépticos que podem ser unilaterais. Sem dúvidas muitas bactérias passam através das membranas glomerulares nas luzes dos túbulos, onde provavelmente são inócuas ao menos que se produza uma estase urinaria. Possivelmente a causa mais comum seja a Shigellas ou outra bactéria piogênica onde a infecção se adquiri no útero, durante o parto ou pouco depois do nascimento. Provavelmente sempre devido a uma infecção umbilical. Macroscopicamente observa-se na superfície renal invasão de pequenos focos acinzentados com gotículas de pus como mostra a foto. O tamanho destes focos como se observa é de mais ou menos 2-3 mm, e estão circundados por uma zona de hiperemia.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Edema gástrico em cão


Também denominado gastromalacia. Deve-se acentuar que o estomago é um dos órgãos em que o edema é constante. Aí se localiza sobretudo ao longo da maior curvatura, chegando a camada de líquidos a atingir a 2-3 centímetros de espessura como mostram as fotos.  A sua etiologia está relacionada com aumento da permeabilidade capilar, mais aumento da pressão intracapilar, diminuição de proteínas e obstrução linfática ou mesmo uma consorciação de um ou mais destes fatores.



Edema sub cutâneo em um bovino adulto

Edema é o acumulo anormal de liquido nos espaços teciduais sendo uma lesão, e não uma doença especifica. As causas do edema são numerosas quanto os mecanismos de controle do organismo sobre o volume e localização dos fluidos orgânicos. Os edemas podem serem de origem inflamatória ou não inflamatória. Aqui tratar-se-á especialmente do edema não inflamatório observado em um bovino adulto em sistema à pasto. A sua etiopatogenia primária está relacionada com os seguintes mecanismos primários ou principais:
Aumento de permeabilidade das paredes capilares.
Aumento da pressão sanguínea intracapilar.
Diminuição da pressão osmótica coloidal das proteínas do plasma.
Obstrução linfática.
Aqui quero relacionar a etiopatogenia consorciando os quatros fatores acima citados.

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Abscessos hepáticos em bovinos no matadouro

Podem, serem provenientes por implantação direta por um corpo estranho desde o retículo ou por invasão direta na capsula de uma lesão supurativa da reticulite traumática, podendo ser únicos ou múltiplos, porém em cada um dos casos se limitam principalmente no extremo do lobo esquerdo. Podem ser de origem hematógenos a partir de êmbolos portais ou por extensão direta de uma Onfaloflebite. Os abscessos onfalogenicos são mais comuns nos bezerros que em outras espécies, embora apresentem em todas. A flora bacteriana é frequentemente mista, porém predominam o Clostridium pirogênicos, estreptococos e estafilococos normalmente ou podem estar em cultivos puro. Os abscessos hepáticos não são uma sequela inevitável da onfalites e nem das Onfaloflebite, porém não se desenvolvem a partir de infecções umbilicais em ausência de Onfaloflebite. A Onfaloflebite podem ser bastantes graves sem estender-se ao fígado. Os abscessos hepáticos de origem onfalogenicos estão localizados sempre no lobo esquerdo, porém também podem limitar-se ao direito, ou serem difusos em sua distribuição. Os abscessos hepáticos de origem biliar se apresentam em todos os animais, mas são mais frequentes em suínos devido a imigração de áscaris através dos condutos biliares. Os abscessos colangiíticos em cavalos, cães e gatos são causados geralmente por enterobactérias com parte de uma fulminante colangiohepatite ascendente, fatal depois de um curso curto. As sequelas da abscedação hepática são variáveis. Podem ser insignificantes e assintomáticas. A esterilização do foco é corrente, podendo haver sua absorção e a sua cura completa ou por encapsulamento. Os abscessos hepáticos supurados juntos à superfície do órgão como demonstra as fotos produzem regularmente inflamação fibrinosa e depois fibrosa da capsula e aderência das vísceras contíguas. Raramente perfura a capsula. A demonstração da grande quantidade de pus é demonstrada após c corte do abscesso. A generalização é comum, especialmente a partir dos abscessos onfalogenicos de animais jovens. Em adultos pode levar a morte se os abscessos são múltiplos e recentes e especialmente os de origem necrobacilar. A morte é provavelmente consequência de uma toxemia.




sábado, 9 de novembro de 2019

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Pericardite fibrinosa

As inflamações do pericárdio são quase invariavelmente secundárias a afecções do miocárdio ou endocárdio, ou as lesões em outros tecidos que entram em relação com o pericárdio, por continuidade ou através dos vasos sanguíneos ou linfáticos. De acordo com a classificação quanto ao exsudato esta que estou postando é uma pericardite fibrinosa onde mostra-se dois casos necroscópicos como mostram as fotos. As causas são extremamente variáveis e em bovinos, são vistas com frequência na Pasteurelose. Em equinos, estreptococos geralmente são os responsáveis e pode coexistir com poliartrite. A exsudação de liquido não é tão abundante como mostram as fotos de maneira que, não é de se esperar uma distensão do saco pericárdico. Macroscopicamente visualiza-se grande quantidade de fibrina que às vezes cobre completamente o coração, tendo a aparência de um coração rugoso como mostra as fotos. Na evolução do processo, a fibrina pode ser digerida ou então organizada, formando-se aderências fibrosas, algumas vezes com completa obliteração do saco pericárdico. Do ponto de vista clinico, um forte atrito pericárdico é a característica mais notável. Dor à palpação, reações febris e sinais indicativos de insuficiência cardíaca podem acompanhar o atrito patognomônico. 


Testiculo de cão no anel herniário

Os testículos retidos quase sempre são menores e mais escuros que os normais. A posição dos testículos varia de acordo com os casos. Eles geralmente estão localizados quase sempre no anel inguinal interno, embora sejam ocasionalmente encontrados em uma posição adjacente ao polo caudal dos rins ou no canal inguinal. Às vezes se localizam em outros lugares como região perineal, canal femoral ou próximo ao pênis. 

domingo, 27 de outubro de 2019

Pielonefrite em bovino


É uma inflamação da pelve renal associada à inflamação de outras partes renais dos bovinos e de outras espécies, causada geralmente por Corynebacterium renal. As vacas são afetadas com maior frequência que os touros. Esta inflamação geralmente tem origem das vias urinarias inferiores, ou seja, é uma inflamação ascendente ou urinogênica. A infecção compromete principalmente as vacas, cuja uretra, sendo curta e calibrosa, facilita a infecção urinógena. Há uma correlação muito estreita com femeas que apresentam metrite pós-parto e a possibilidade de adquirir uma pielonefrite supurada. À necropsia além das lesões de cistite hemorrágica e metrite, observa-se que os rins se apresentam aumentados de volume com algumas aderências capsulares, em que se notam abscessos de tamanho variável, de cor amarela ou acinzentada como demonstra a foto.  

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Abraquia em potro recém nascido

É uma alteração regressiva congênita onde pode faltar os membros anteriores do animal como mostra as fotografias, e esta alteração é denominada agenesia braquial ou abraquia que pode ser unilateral ou bilateral. Significa literalmente ausência de iniciação. É evidente que este distúrbio ocorre no embrião ou feto na vida intra-uterina. As causas que acarretam estas anomalias não são bem estabelecidas, mas parece que estão mais ligadas a fatôres genéticos. Nesta anomalia é perfeitamente possível o animal viver. Pode ocorrer em todas as espécies animais inclusive no homem.

Hemorragia em estomago de um cão


Nestes tipos de hemorragias gástricas o coágulo sanguíneo acumula-se na cavidade gástrica como demonstrado na foto. Geralmente aparecem na ruptura do estomago, nos traumatismos do órgão por corpos estranhos ou por alimentos muito duros. Como nesta grande hemorragia gástrica onde o sangue foi atacado pelo suco gástrico o coágulo toma o aspecto de chocolate ou de borra de café. No estomago deste cão onde não se observou nenhuma lesão acredita-se que ele pode provir de sangue ingerido com algum alimento ou da própria boca ou do esôfago do animal. 

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Dermatomicose ou Tinha em bovino

Também denominada Tinha ou tricofitose, sendo a causa mais frequente o Trichophyton verrucosum. Devido ao estreito contato mantido entre os animais domésticos e os humanos, a dermatomicose destes animais representa importantes zoonoses. Esta doença tem distribuição mundial, sendo mais comum em locais de clima tropical e temperado, principalmente em regiões quentes e úmidas. Ataca diversas espécies de animais, como os bovinos, equinos, ovinos, suínos, cães, gatos, aves, animais silvestres e o homem. A forma mais comum de contaminação é através do contato direto entre animais infectados e animais sadios, no entanto os esporos dos fungos podem estar presentes em diversos locais, como cercas, cochos e postes. O período de incubação pode variar de uma a quatro semanas. As manifestações clínicas ocorrem geralmente na cabeça, pescoço e períneo e, caso não seja iniciado um tratamento adequado, pode se alastrar para outras regiões do corpo. As lesões se caracterizam por serem circulares, circunscritas, com diâmetro variando de 1 a 3 centímetros, podendo estar sem pelos ou com a presença de uma crosta acinzentada ou amarronzada como mostra as fotos deste postamento. Inicialmente, a superfície abaixo da crosta apresenta-se úmida e hemorrágica, mas após as crostas caírem à lesão apresenta-se seca e sem pelos. Geralmente, apenas os achados clínicos são suficientes para se obter um diagnóstico. No entanto, sua confirmação pode ser feita através de exames laboratoriais, como: raspado, biópsia ou cultura da pele. Quando se realiza o raspado de pele, este deve ser feito nos bordos das lesões e enviados ao laboratório em envelopes.








terça-feira, 1 de outubro de 2019

Cirrose hepática portal em suíno.

A etimologia da palavra é um pouco controvertida que provém do grego kirrhos, que significa amarelo palha. Tem as mais variadas causas. A hipertensão portal é definida como um aumento anormal da pressão sanguínea na veia porta (a veia de grande calibre que transporta o sangue do intestino ao fígado) e suas ramificações. A hipertensão portal pode levar a um abdome inchado, ou seja ascite, desconforto abdominal, confusão e sangramento no sistema digestório. A etiologia também pode ser por deficiência de substâncias dietéticas (proteínas) processo inflamatória obstrução biliar, insultos tóxicos crônicos, alcaloides do grupo pirrolizipina, parasitos. Nesta cirrose deste suíno ela foi classificada em portal, central ou cardíaca, levando, portanto, a uma ascite como o próprio nome indica a origem de uma insuficiência cárdica crônica. O aspecto macroscópico em grandes números de casos, o fígado cirrótico apresenta um telhe inferior ao normal como mostra as fotos. O órgão apresenta-se com volume inferior ao normal como dito, e endurecido, tornando-se difícil a penetração do dedo através da capsula ou o corte do órgão. A cirrose portal é das mais frequentes nos animais e corresponde quase sempre às formas hipotróficas. O tecido conjuntivo neoformado vem a se localizar nos espaços porta. Frequentemente se complica como neste caso aparecendo ascite, daí ser também denominada ascitógena por alguns patologistas.



sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Raquitismo em suínos

É uma enfermidade dos suínos jovens caracterizada por uma alteração do metabolismo ósseo onde observa-se osteopenia (pouco osso) portanto com diminuição da mineralização da matriz orgânica óssea. A aposição é normal, mas não ocorre a mineralização normal. Na etiologia do raquitismo o produto cálcio e fósforo têm de ser normais para ocorrer a mineralização. A deficiência de Cálcio primaria (nos alimentos) e secundária devido à má absorção intestinal, deficiência de vitamina D. Também a deficiência de fósforo (HPO4) primaria e na dieta (alimentação) que é secundária devido à má absorção intestinal (doenças), fitados. Nas lesões do raquitismo a epífise está engrossada, sendo bem evidente a junção costocondral levando ao rosário raquítico, e este engrossamento das articulações se deve ao acúmulo de osteóide. A linha epifisária está irregular como mostra a foto do osso cortado. O osso dobra com facilidade, e   há uma maior radioluscência e uma menor radiopacidade.




quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Diagnostico histopatologico da raiva canina

À necropsia de cães mortos pela raiva, a presença de corpos estranhos não alimentares no sistema digestivo, tais como pedaços de madeira e de pedra, entre outros, é um achado de certo valor. É mais frequente nas formas furiosas da doença como mostra a foto do que nas manifestações mudas, e resulta da chamada alotriofagia, isto é, tendência patológica do animal em ingerir corpos estranhos, geralmente causada por distúrbios psíquicos da encefalite rábica. A raiva é uma encefalomielite aguda causada por um vírus. É uma enfermidade natural dos cães, gatos, morcegos e carnívoros selvagens. É transmitida de animal a animal por meio de mordedura, que introduz saliva onde está o vírus, que pode estar presente e ser transmitido por um animal infetado vários dias antes do começo dos sinais clínicos. O período de incubação é variável, porém em geral oscila entre 15 a 60 dias. Esta enfermidade não tem lesão macroscópica a não ser hiperemia como mostra a foto do encéfalo e os sintomas são de doenças do sistema nervoso central. O animal suspeito clinicamente de raiva jamais deve ser sacrificado, e deve-se esperar a morte natural acontecer pelo menos por três semanas. O animal morrendo deve-se fazer a necropsia e coletar cérebro, cerebelo, gânglio trigeminal e corno de Amon na espessura de 0.5 a 1cm e acondicionar em frascos de boca larga em formol tamponado neutro a 10%. O volume do formol deve ser no minimo 10 vezes o volume dos fragmentos e preferência preencher todo o frasco. As fotos mostram um cão com midríase no interior de uma kombi, hiperemia do encéfalo, e um corte histopatológicos do cerebelo mostrando o corpúsculo de Negri que é uma lesão histopatológica patognomônica da raiva. 


segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Hepatite crônica

Não há uma linha divisória precisa entre a hepatite aguda e a crônica, pois a hepatite aguda pode persistir e tornar-se crônica. Por outro lado, nem todas as hepatites crônicas são provenientes de hepatites agudas, pois muitas vezes, estímulos de baixo grau ou microrganismos de baixo poder patogênico podem desencadear inflamações crônicas sem nunca provocar reação aguda plenamente desenvolvida. A persistência do agente lesivo por semanas ou anos, é um estimulo constante para a reação inflamatória. Geralmente é provocada por irritantes de baixa intensidade e quando a resistência do organismo é alta. Do ponto de vista morfológico, a hepatite crônica se caracteriza por reação proliferativa, daí chamar-se processos proliferativos ou produtivos, não exsudativos, com predominância de infiltração de tecido conjuntivo. A hepatite só é crônica se há presença de tecido conjuntivo maduro como demonstrado nas fotos.  As causas das hepatites crônicas são infecciosas, toxicas e mecânicas.




Nefrite tromboembolica purulenta em chipanze


Nefrite tromboembólica supurada é um tipo de inflamação cujo exsudato inflamatório é o pus e se apresenta quando bactérias piogênicas ( Erysipelothix, Shigellas, Estafilococos, Corinebacterium, etc.),  que estão presentes nos rins a partir da corrente circulatória podendo suceder devido à uma septicemia ou bacteremia ou por um tromboembolismo séptico com localização principalmente nos glomérulos ou capilares interlobulares, e os êmbolos maiores podem localizar-se nos vasos aferentes maiores. O assentamento nos vasos de calibre capilar motiva uma verdadeira formação metastática de abscessos, quase sempre bilateral, mostram que a localização nos vasos maiores causará infartos septicêmicos que podem ser unilaterais. Sem dúvida muitas bactérias passam através das membranas glomerulares. A córtex está invadida por inúmeros focos de tamanhos diferentes de coloração cinza amarelados repletos de pus como mostra a foto.

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Hemorragia ocular em uma vaca


Nas pequenas hemorragias há macrofagia de hemácias e o plasma absorvido pelos linfáticos.
Nas grandes hemorragias como neste caso de um traumatismo ocular possivelmente por traumatismo de ramos secos na pastagem onde observo-se  hemólise, podendo inclusive ter icterícia devido à bilirrubinemia, e também podendo haver hemossiderose e macrofagia das hemácias do local aparecendo uma coloração amarelada como mostra a fotografia da conjuntiva ocular observada no olho desta vaca devido aos macrófagos estarem repletos de hemossiderina levando à uma coloração amarelada como mostra a foto. Focos hemorrágicos mais volumosos podem levar à formação de hematomas e finalmente pode haver formação de abscessos.


domingo, 15 de setembro de 2019

Hiperplasia nodular senil esplênica

Esta alteração se observa frequentemente no baço de cães velhos, e às vezes em touros idosos e raramente em outras espécies. Significa um aumento no número de celulas no órgão ocorrendo numa área localizada dentro do baço resultando em nódulos localizados de novas celulas chamado hiperplasia nodular podendo ocorrer sem uma explicação conhecida. A maioria dos nódulos são de um tamanho de 2 centímetros ou mais e se projetam como mostra as fotos hemifesricamente na capsula esplênica. À superfície de corte, os nódulos variam de cor desde cinzenta a róseo, podendo existir zonas necróticas amareladas quando estes nódulos são maiores. 

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Tumor misto em cadela

O tumor misto mamário tem ocorrência em todos animais domésticos, inclusive no homem, mas tem apreciável importância na cadela, onde, onde está neoplasia tem uma incidência de 25% a 35% de todas as neoplasias mamárias. Na espécie canina, quando os dois sexos são considerados, eles são superados apenas pelos tumores cutâneos. Aparecem em geral em cadelas com mais de cinco anos de idade. Alguns fatores etiológicos devem ser considerados no aparecimento dos tumores mamário da cadela: 1) Ovariectomia: nestes animais estes tumores são extremamente raros principalmente quando a remoção dos ovários é elaborada antes da puberdade. Quando se pratica a ovariectomia em cadelas já portadoras do tumor, este regride e às vezes mesmo desaparece. Raramente percebe-se a transformação maligna de tumores benignos em cadelas castradas, e por outro lado, a ovariectomia, juntamente com a retirada da mama, muitas vezes previne as recidivas do tumor. 2) A incidência de tumores mamário é maior em cadelas virgens do que naquelas que se reproduzem normalmente. 3) de modo geral os tumores mamários, quer benignos, quer malignos, aumentam de volume e mostram-se amolecidos no proestro e no estro, tornando-se menores e mais firme no metaestro e no anestro. 4) parece haver correlação entre irregularidades de cio e a incidência de tumores mamário. 6) O papel da susceptibilidade genética é conhecido na camundonga. Os tumores mamários da cadela são classificados em tumores mistos, carcinomas, papilomas dos ductos e mioepiteliomas. Este tumor na cadela tem aproximadamente 60% de possibilidade de dar metástase no pulmão como demonstra a sua presença neste órgão como mostra as fotos.