Hiperplasia significa um aumento no número de células num tecido ou órgão. É uma lesão comum. A hiperplasia aumenta o tamanho de um órgão o qual, quando examinado macroscopicamente, pode ser considerado hipertrófico, mas o órgão hipertrófico tem aumento no volume celular e não no número celular como na hiperplasia, portanto para diferenciarmos estas duas alterações só mesmo a nível histopatológico que temos condições de notarmos se há aumento no número celular ou se há aumento no volume celular. A hiperplasia de polpa branca esplênica como mostra a fotografia ao lado ocorre nas doenças infecciosas e auto-imunes, como nas septicemias e viremias. Macroscopicamente, observa-se nódulos milimétricos, brancacento, fazendo saliência na superfície de corte (olhar foto ao lado), e microscopicamente ocorre aumento do número de linfócitos dos centros germinativos. Por outro lado, um aumento do número de células linfociticas pode ocorrer numa área localizada dentro do baço e resultar num nódulo localizado de novas células chamado hiperplasia nodular senil esplênica que já foi postado neste mesmo blog.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
necrose muscular

quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Abraquia no cão
Atresia anal simples.
Esta alteração é um defeito congênito onde a membrana anal persiste e não há formação do orifício anal e do respectivo esfíncter. Em consequência, o recto mostra-se fechado sob o orifício anal como demonstra as três fotografias. Não é raro que a atresia nas fêmeas esteja acompanhada de uma comunicação persistente entre o recto e a vagina, produzindo um tipo de fístula recto vaginal (ano vulva vaginal). Os animais portanto não são capazes de defecar, e os animais jovens mostram sinais marcantes de sofrimento, que se manifesta por tenesmo, com gemido de dor. A exploração local revela ausência do orifício anal.
Geralmente se observa certo grau de protusão na região anal causada pelo
Melanosarcoma no cão e suas metastáses
domingo, 23 de outubro de 2011
Raquitismo no cão


sábado, 22 de outubro de 2011
Coriza infecciosa das aves
É uma enfermidade respiratória, bastante comum no Brasil. Atinge aves de qualquer idade, linhagens, caracteriando-se por inflamações na mucosa nasal, seios nasais e conjuntiva ocular como mostra a fotografia ao lado. Aves portadoras, saudáveis ou não são os principais reservatórios do agente etiológico que é o Avibacterium paragallinarum (Hemophilus gallinarum), podendo transmitir o agente durante longo tempo. A transmissão pode ocorrer por contacto directo com a secreção nasal de aves contaminadas, da inalação de partículas no ar contendo a bactéria ou da ingestão de água ou ração contaminadas. Pode ocorrer ainda a transmissão por meio de vectores, como insectos ou fômites. Em granja onde há aves de diferentes idades, ocupando o mesmo aviário, aumenta a possibilidade de disseminação do agente. Não há evidências de transmissão vertical. O agente transmissor tem baixa viabilidade fora da ave. À 37ºC morre em 24 horas, e a 45ºC morre em 6 minutos. Os sinais clínicos observados são: corrimento fluído nas vias nasais, catarro, conjuntivite muco purulento, edema da cabeça e ao redor dos olhos. Fechamento das pálpebras até destruição do globo ocular. Há diminuição da postura, eclosão e incubação. A morbidade é alta e mortalidade variável. pode-se observar edema de barbela, inapetência, asas caídas, etc. Há presença de estertores e respiração laboriosa. Sua ocorrência é mais no outono. O seu diagnóstico é difícil. Pode-se fazer inoculação em aves susceptíveis com material suspeito, aparecendo os sintomas. As lesões mais observadas são: exudato na mucosa bucal, nasal e ocular. Observa-se necrose esôfagica, rins edemaciados com depósitos de uratos. Pode-se observar também exudato muco purulento na traqueia e brônquios. Na prevenção recomenda-se adquirir aves isentas de problemas respiratórios e isolamento. Criar aves de faixa etárias diferentes em locais diferentes associados a um bom manejo. No tratamento pode-se usar sulfatiazol na base de 5 kg por tonelada de ração. Nas aves de piores sintomas pode-se usar estreptomicina na base de 200 mg intramuscular por ave e instilação nasal e ocular com substâncias anticépticas como água boricada a 2%.
Eimeriose cecal nas galinhas
Também denominada coccidiose cecal das galinhas é uma protozoose de localização no ceco das aves, causada pela Eimeria tenella. A severidade da doença varia de acordo com o número de oocistos ingeridos, bem com, patogenicidade, resistência das aves, condições ambientais, etc. As lesões provocadas no epitélio do ceco em infecções no inicio há somente hiperemia ou petéquias na mucosa cecal como na fotografia ao lado, que começam a ficar mais evidentes em torno do 4º dia após a infecção, quando esta se desenvolvendo a 2ª geração de esquizontes havendo acentuada congestão, e as paredes do ceco tornam-se espessas e dilatadas. Posteriormente a 2ª geração de merozoitos é liberada em torno do 5º dia, aumenta consideravelmente a hemorragia pela ruptura das células. Os oocistos começam a aparecer nas fezes em torno do 7º dia. A perda de sangue causa anemia e a mortalidade pode ser alta. Pode-se observar estrias de sangue nas fezes que estão sobre a cama das aves.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Bronquite infecciosa das galinhas
É uma doença respiratória aguda das galinhas altamente contagiosa. Ataca aves em qualquer idade, sendo nos pintos mais pronunciada. Nas poedeira ocasiona acentuada queda na produção. A sua etiologia é viral, os quais podem serem isolados no pulmão e traqueia em qualquer estágio da doença. O vírus se inactiva em menos de três minutos em Fenol a 1%, Permanganato a 1: 10000, lugol a 1%, soda 1:20 e Formol a 1%. A transmissão se dá por contacto directo ou indirecto. Pode-se transmitir em qualquer estágio da doença. É notória a disseminação pelas casas de incubação e onde se vendem ovos. Não é transovariana. Sua incubação varia entre 18 e 36 horas. Aí pode aparecer os primeiros sintomas como tosse, espirros e ruídos anormais na traqueia. Pode aparecer dispnéia como mostra a fotografia da ave viva, anorexia, e diarreia. Estes sintomas podem cessar após 1 semana ao inicio da doença. Há declínio na postura que pode persistir por varias semanas. Como mostra a fotografia dos ovos, eles podem aparecer rugosos, casca mole e descoloridos. Pode haver lesão ovárica permanente. Outras lesões que podem aparecer à necropsia são congestão pulmonar e pneumonia. Também pode aparecer exudato seroso ou catarral na traqueia e traqueíte. às vezes pode aparecer aerosaculite fibrinosa, hipotrofia ovariana e como mostra a fotografia dos rins eles podem apresentar relevante quadros de urolitíase e edemaciação que é uma condição de degeneração renal seguida de hipotrofia renal, fibrose, cálculos nos colectores e ureteres. Os ovos impróprios para o consumo pode chegar a 92%.
sábado, 15 de outubro de 2011
Calos ósseos
O osso tem um poder regenerativo extra ordinário. Ele pode recompor-se totalmente após uma fratura. Neste caso, forma-se entre as duas extremidades fraturadas, o calo ósseo. No osso lesado por traumatismo, sofre na região hemorragia devido a ruptura de vasos do periósteo. Os restos celulares e coágulo sanguíneos são removidos pela acção de macrófagos. Após, células do periósteo, do endotélio e do tecido mielóide (medula óssea) diferenciam-se em células osteoprogenitoras e osteoblastos que passam a secretar o osteóide. Após calcificação, forma-se o calo ósseo como mostra a foto ao lado que une e consolida os fragmentos originados pela lesão. O tecido ósseo do calo ´´osseo é primário. O osso sofrendo trações e tensões, faz surgir os osteoclasto que reabsorvem o calo ósseo, originando-se em seu lugar osso secundário. Isto é a remodelação do calo ósseo, cuja eficiência depende de fatôres nutricionais, endócrinos, etários, etc.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Osteidistrofia fibrosa generalizada nos equinos.

compensatório, e sempre há hipocalcemia. O hiperparatiroidismo secundário nutricional advém de uma hipocalcemia de natureza alimentar. É uma doença produzida pelo homem. Aqui há duas alternativas: alimento baixo em Cálcio, ou rico em Fósforo. As manifestações morfoclínicas varia nas espécies: Já foi dito neste blog da manifestação no cão onde tem-se a mandíbula de borracha: nos equideos e bovinos tenhe-se a cara inchada como mostra as fotos dos equinos ao lado, e nos suínos a rinite hipotrófica dos suínos. Tem-se três fases no hiperparatiroidismo secundário conforme a substituíção do tecido ósseo pelo tecido conjuntivo: a primeira onde o tecido ósseo é substituido em menor quantidade pelo tecido conjuntivo chamada hipostótica; a segunda onde o tecido ósseo é substituído por igual quantidade de tecido conjuntivo que é a mais frequente onde às vezes só se observa uma discreta claudicação do animal que é chamada isostótica; finalmente quando o tecido ósseo é substituído por maior quantidade de tecido conjuntivo, fase esta denominada hiperostótica que é a fase da cara inchada.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Neurolinfomatose aviária

segunda-feira, 10 de outubro de 2011
cisto ovarianos em galinha
O estudo dos cistos ovarianos constitui, sem dúvida alguma, o aspecto mais importante da patologia do ovário entre os animais domésticos , dada as inter-relações de tais cistos com a esterilidade das fêmeas. Ocorrem nas diferentes espécies domésticas, podendo como mostra a fotografia ao lado surgir também nas aves de uma maneira policistica ou mesmo sendo representado por um único cisto.
Fibrossarcoma
Os fibrossarcomas na maioria dos casos surgem na pele e subcutis, tanto em cães como nos gatos, e podem aparecer nas cavidades orais, nasais, nos membros e em torno da cabeça. Macroscopicamente veja fotografia ao lado são massas de forma irregular. mal encapsulada, lobuladas, de cor branco carnoso. A superfície de corte pode ser cinzenta, podendo ter zonas manchadas de vermelho e amarelo, que representam hemorragia e necrose, respectivamente.
sábado, 8 de outubro de 2011
Azotúria do cavalo.
Também denominada mioglobinúria paralítica dos equinos, rabdomiólise equina, ou ainda hemoglobinemia paralitica, ou doença dos musculos brancos. Trata-se de uma enfermidade própria do cavalo e que compromete principalmente animais bem nutridos das raças pesadas, depois de períodos de repouso, e por isso é também conhecida como doença da manhã da segunda feira, sendo mais comum no inverno. Os sintomas aparecem de 15 a 60 minutos após o ínicio de um trabalho muscular. Os animais mostram, entre outros sinais clínicos, sudorese excessiva, endurecimento de um ou de ambos os membros posteriores e, depois, incapacidade de extensão deles. Em fases posteriores o animal assume posição de "cão sentado" e por fim torna-se paralítico. Tal miopátia é determinada por um distúrbio no fenomeno da glicólise, com acúmulo de ácido láctico nos tecidos e no sangue.Assim nos cavalos normais o ácido láctico existe nas quantidades de 9 a 12 miligramas por 100 ml de sangue, ao passo que nos animais com azotúria tais valores vão de 16 a 181 miligramas por 100 ml de sangue. Os músculos comprometidos pelo processo são em geral os da garupa. Macroscopicamente (olhar a fotografia) mostram-se muito mais claro que o normal e quando cortados tem o aspecto de carne de peixe. Os rins dos cavalos que morrem após 2 ou 4 dias de doença mostram-se pigmentados. O miocárdio pode em certas circunstâncias apresentar degenerações hialinas, considerada como fator predisponente à morte do animal.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Displasia da anca ou acetabular

terça-feira, 4 de outubro de 2011
Esofagite em cães por Spirocerca lupi.
A esofagite primária é rara, porém a esofagite secundária pode desenvolver-se nos pequenos animais por corpo estranho no esófago, feridas, vômitos prolongados ou gastrite grave. Correntemente vem associada à acalasia, mefaesofago e cardioespasmo. Pode desenvolver-se depois de uma cardiopatia ou por irritação causada por instrumentos ou medicamentos, ingestão de substâncias cáusticas, neoplasia e parasitismo por Spirocerca lupi, como demonstrado na fotografia ao lado, onde na fotografia superior mostra-se o nódulo parasitário de consistência firme e macia ao corte de mais ou menos 2 cm de diâmetro, e na fotografia inferior mostra-se o nódulo após seccionado deixando exibir um exemplar da spirocerca lupi.
Epulis fibromatoso periodontal nos cães.
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