Também denominada paralisia das aves domésticas, polineurites ( Marek, 1907 ), neurites (Doyle, 1926), neurolinfomatose gallinarum ( Pappenheimer y col., 1926 ), neurogranulomatoses ( Lerche y Fritzsche, 1934 ). Esta enfermidade é observada em todos os países que são grandes produtores de aves. Ataca principalmente as aves jovens, entre os dois e cinco meses de idade; porém pode ser observada mais cedo como as três semanas de idade. A mortalidade esta entre 5 e 25% nas aves afectadas. Todas as linhagens e qualquer sexo são susceptíveis. Os sintomas clínicos geralmente é de uma paralisia assimétrica e progressiva das pernas, assim como também do pescoço. A paralisia é espástica ou flácida. No inicio, a perna afectada pode mostrar encurvamento dos dedos, debilidade muscular ou incordenação. Mais tarde a ave pode apresentar uma perna estirada para frente e a outra para trás em posição bastante característica como mostra a fotografia acima ao lado. A ave pode apresentar torcicolo; pode haver infecção muscular e dos nervos, especialmente o vago, podendo ocasionar dilatação do estômago e asfixia da ave. À necropsia pode ser observado um edema localizado (rara vez difuso) de cor acinzentada, suave nos troncos nervosos periféricos. No nervo ciático pode observar perdas de suas estrias transversais, ou mesmo nódulos sendo esta lesão indicativa da enfermidade.
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