Provavelmente porque o bovino tenha o sentido de paladar pouco desenvolvido e pouco seletivos também por mastigar resumidamente os alimentos, corpos estranhos podem chegar aos proventrículos. É comum a presença de corpos estranhos no retículo, especialmente pela sua localização ao fundo do rume. Os corpos estranhos pontiagudos e perfurantes normalmente causam graves acidentes, atingindo diafragma, pericárdio e coração. Neste postamento mostra-se uma obstrução onde o corpo estranho é um plastico. Este fenomeno é mais raro nos pequenos ruminantes, porque mastigam o alimento mais lentamente, sendo mais comum em animais velhos, mas este postamento foi em um animal jovem. Estes acidentes são mais comuns próximo às cidades do que nos que vivem em pleno campo. Os corpos estranhos ingeridos são os mais variados, como fio de arames, pregos, lâminas de faca, cabos de guarda chuva, tampas de latas, pedaços de madeira e ossos, e como mostrado no vídeo plastico e outros.
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
domingo, 1 de novembro de 2015
Linfadenite em bovino e cão
Trata-se de uma manifestação bastante frequente nos animais. Mostra-se com um aumento de volume do linfonodo com maior tensão da sua cápsula e maior consistência do órgão. O linfonodo se apresenta hiperêmico e frequentemente com hemorragias petequiais. A sua superfície de corte é úmida e fica pronunciada sob a cápsula e de cor vermelha pálida uniforme ou manchada com áreas branco acinzentadas, os quais correspondem aos folículos linfoides. Esta linfadenite é uma das primeiras respostas do órgão que vem por meio do aumento do número de linfócitos, ocorrendo então uma hiperplasia dos folículos linfoides, reação que normalmente chama-se de linfonódio reacional. Todavia o que está acontecendo é uma resposta inflamatória aguda. Macroscopicamente o linfonódio apresenta-se com aumento de volume, com consistência firme e deixa fluir líquido citrino ao corte.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Diversos enfartes renais em cão
Enfarte é uma área de necrose circunscrita consequente a obliteração súbita de um vaso sanguíneo que irriga uma região sem adequada circulação colateral. Esta necrose é do tipo coagulativa mas o tecido afetado eventualmente passa por toda série de alterações para a morte tecidual. Alguns autores chamam de enfartamento hemorrágico à necrose hemorrágica proveniente da obstrução de uma veia. Os enfartes são geralmente devido a interferência com a circulação arterial mas podem ser produzidos por obstrução venosa. Pode-se descrever dois tipos de enfarte: os brancos ou isquêmicos ou anêmicos e vermelhos ou hemorrágicos como demonstrado nas fotografias. Na fase inicial praticamente todos os enfartes são vermelhos devido a hiperemia e a hemorragia de intensidade variável, que inunda a área enfartada. Os enfartes anêmicos são geralmente exangue e resultam de obstrução arterial em órgãos com circulação fisiologicamente terminal, tais como os rins mostrado nas fotos, coração, baço e cérebro. As embolias e as tromboses são as causas mais frequentes de enfartes. Além desses fatores citados podem causar enfartes todos os fatores capazes de provocar obstrução de uma artéria, como as compressões neoplásicas, os processos inflamatórios, etc. Macroscopicamente a maioria dos enfartes tem a forma cuneiforme com o ápice do ponto da embolia ou da trombose e com a base na superfície do órgão como pode-se observar nas fotos.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Peritonite fibrino hemorrágica em bovino
A peritonite fibrino hemorrágica difusa aguda como neste bovino se apresenta na maior parte nos casos de hemoglobinuria por clostrídios, em alguns casos de carbúnculo enfisematoso e nas septicemias pasteurelósicas. Pode-se observar uma deposição de fibrina sob a forma de filamentos avermelhados ou amarelados na serosa, e quando esta fibrina era retirada, verificava-se que a serosa estava opaca, turva, avermelhada, com petéquias e, eventualmente edemaciada. Este processo não era puramente fibrinoso e a fibrina se associava à uma grande quantidade de hemorragias, daí a nomenclatura fibrino hemorrágica.
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Passagem de larva em figado de suíno
Mostra-se nesta foto um fígado de um suíno com lesões características feitas pela passagem de larva de Ascaris suis. Observa-se manchas leitosas provocadas pela passagem de larvas de Ascaris suum durante o ciclo evolutivo, dando ao órgão uma aparência indesejável tornando-o impróprio para o consumo.
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Hepatite cronica em uma vaca
As inflamações do figado recebem o nome de hepatite e quanto a sua etiologia podem ser bacterianas ou virais. Nesta hepatite postada refere-se a uma hepatite cronica, inclusive com abscessos como demonstrado nas fotos, e foi observado uma diminuição de um dos lobos hepáticas devido a infiltrabilidade de tecido conjuntivo fibroso que por si só merece a classificação de cronicidade.
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Metástase pulmonar e pleural de um carcinoma mamário
Na fotografia observa-se nódulos de tamanhos variáveis do coloração brancacenta no pulmão e pleura pulmonar devido a uma metástase de um carcinoma ou tumor misto mamário em uma cadela sem raça definida. Observa-se o tumor misto na glândula mamaria da cadela, onde houve reprodução fiel e fidedigna deste tumor ao nível de pulmão e pleura pulmonar.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Cisto urinário em uma vaca mestiça
É um tipo de degeneração hidrópica ou vacuolar, onde a água se acumula no citoplasma das células, sendo um distúrbio do metabolismo das proteínas. Esta degeneração pode ocorrer na epiderme, em epitélios glandulares, em numerosos tumores epiteliais, nas células nervosas, nas fibras musculares e no epitélio renal como o caso aqui abordado. Geralmente apresenta-se como vesículas repletas de líquido aquoso que variam de tamanho como demonstrado na foto. Os melhores exemplos de degeneração hidrópica se vê nas queimaduras, e nas enfermidades virais com febre aftosa.
Abscesso hepático em bovino
A forma mais comum da hepatite supurada em bovinos é na forma de abscessos no fígado. O abscesso é uma coleção circunscrita de pus. Depois de formado, a coleção purulenta é circunscrita por uma parede ou cápsula de tecido fibroso (membrana piogênica) que separa do tecido circunvizinho. O tamanho dos abscessos hepáticos variam desde milimétricas até centimetricas como mostra a foto ao lado que o abscesso tinha aproximadamente 6 cm de diâmetro. Este pus dos abscessos pode ser branco, amarelo, verde, vermelho ou azulado, dependendo da espécie animal e do agente etiológico. Estreptococos e estafilococos geralmente produzem pus branco ou amarelo. Os germens da piobacilose particularmente aqueles encontrados nos bovinos, produzem um pus de cor esverdeada, e também tem esta cor azulada ou esverdeada nas infecções por P. aeruginosa. O pus é avermelhado quando existe sangue no exsudato.
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Enfarte anêmico em cão
Os enfartes são classificados segundo sua aparência em enfartes brancos ou isquêmicos ou anêmicos (foto ao lado) e vermelhos ou hemorrágicos. Estas designações referem-se à lesão plenamente constituídas. As embolias e tromboses são as causas mais frequentes de enfartes, emboras todos os fatores capazes de provocar obstrução de uma artéria podem causar enfarte. Ao corte esta lesão do enfarte tem um aspecto cuneiforme devido à distribuíção vascular em leque. A base do cone é a superfície do órgão e o ápice corresponde à sede da embolia ou trombos.
Cisticercose em músculo de bovino
Cisticercose é uma parasitose provocada pelo Cysticercus spp, caracterizada pela presença de cistos que parecem verdadeiras vesículas compostas de cápsula dupla, com a presença de um líquido citrino e o scolex parasitário medindo alguns milimetros e até centimetro como demonstrado na foto ao lado. É encontrado nos musculos masseterianos, lingua, coração, diafragma, peritoneo e sistema nervoso central.
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
Necrose pancreática.
É também denominada esteatonecrose da gordura pancreática, sendo muito frequente. Por estestonecrose entende-se um processo patológico dos tecidos gordurosos em que possivelmente por ação de enzimas,a gordura de tais tecidos é desdobrada em ácidos graxos e glicerina. A esteatonecrose é descrita no cão, no suíno, no bovino, no ovino, no equino no felino e na galinha; pode ser consequência da decomposição das gorduras peritoneais pelo suco pancreático, desde que haja condições que possibilitem seu extravasamento na própria glândula pancreática. O refluxo de tal secreção é observado na colelitíase, em que os ductos pancreáticos são comprimidos pelos cálculos biliares. No cão, frequentemente se consegue estabelecer relação entre a esteatonecrose peritoneal e seu comprimento, tal como existe no homem. Para a explicação desses casos, aventa-se a hipótese da formação de fermentos lipolíticos pelas próprias células gordurosas. Outros autores pensam na possibilidade da ingestão de substâncias com propriedades lipolíticas nos alimentos vegetais. Na espécie bovina, a esteatonecrose às vezes é encontrada em animais estéreis (Hagan; Andrade dos Santos e Fonseca Xavier). A esteatonecrose manifesta-se por focos turvos e opacos, brancos ou branco-amarelados, semelhante a pingos de chama de vela, veja a foto acima, cujo tamanho atinge o de uma ervilha ou ainda maior. No suíno, no bovino e no ovino são em geral muito extensas as lesões.
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
Cálculo biliar no cão
Colelitíases é a nomenclatura
dada à formação de cálculos na vesícula biliar. E ocasionalmente, nos ductos
biliares. Estes cálculos são chamados colélitos e constituem achado
relativamente raro em animais domésticos. Parece serem menos raros em bovinos
do que em outros animais. Já foram relatados em galinhas e nos ductos biliares
de cavalo. Seu tamanho pode variar d grão de areia a ovo de galinha e quanto ao
número podem ser únicos como o deste posta mento ou múltiplos. A explicação
para a sua extrema raridade em cães e sua ocorrência em bovinos provavelmente
reside em diferenças na constituição química da bile destes animais. Uma das
diferenças importantes da bile é que a fração de ácidos graxos saponificáveis é
relativamente alta em cães, ao passo que nos bovinos e suínos é baixa em
comparação a fração de colesterol não saponificável. Se os ácidos graxos não
podem manter o colesterol em solução, formam-se cálculos biliares. Quanto à
composição química dos cálculos conhecem-se três tipos de colélitos: Cálculos
de colesterol que são grandes, brancos, leves, contendo cristais brilhantes de
colesterol, radialmente arranjados. Alguns são levemente untuosos ao tato e
flutuam na agua; O segundo tipo é também chamado de cálculo pigmentar, tem como
principal componente a bilirrubina precipitada e seca. Estes cálculos são de
cor preta, friáveis, como neste caso. O terceiro tipo de cálculos são mais
pesados, estratificados, compostos por carbonato e fosfatos de cálcio. Geralmente
os cálculos biliares não são puros e compõem-se destas três substancias. A
etiologia da colelitíases dos animais é infecciosa, isto é, a Colecistite é o
seu principal fator. Macroscopicamente os cálculos biliares tem cor variável de
amarelo a castanho, são leves, algumas vezes frágeis, concentricamente
laminados e frequentemente facetados. Estes cálculos biliares podem obstruir as
vias biliares e causar estase biliar como observou-se neste caso, e causar
icterícia obstrutiva e às vezes ruptura da vesícula.
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Mesotelioma em bovino
As neoplasias primárias do peritôneo podem originar-se a partir da mesma serosa, tecidos conjuntivos subserosos e de outros diversos tecidos especiais diferenciados. Estes tumores originários da serosa são os denominados mesoteliomas, as vezes considerados malignos, porém esta classificação é desnecessária, posto que todos tem caracter maligno. Não são frequentes, e são mais conhecidos em bovinos, emboras possam ocorrer em todas as espécies. Estes tumores são semelhantes aos mesoteliomas cerebrais. e ao contrario que a maior parte dos tumores animais que mostram uma incidência maior com a idade, se dão também em animais jovens e recém nascidos. A macroscopia é semelhante independente da espécie. Podem mostrar um aspecto superficial semelhante as lesões perladas da tuberculose peritonial bovina com aparecimento de nódulos milimétricos a centimetricos como mostra as fotos. Sem duvida não são mineralizados. Os nódulos neoplásicos são densamente individualizados e como placas irregulares rugosas no peritônio parietal e visceral, com uma superfície carnosa, que pode ser papilosa e um aspecto central gorduroso. Pode levar a uma copiosa ascite.
terça-feira, 14 de julho de 2015
Pleurite em bovino
São também denominadas pleurisias. Como um processo primário são raras. Pode ocorrer nos ferimentos sobre a caixa torácica. As pleurites secundárias associam-se a pneumonias, sobretudo as fibrinosas e as gangrenosas. Pode ser acompanhada de empiemas pleurais ou piotórax. Macroscoscopicamente a pleura está aderida ao pulmão como demonstrado na foto.
Glomerulonefrite em bovino
Há fundamentalmente um comprometimento inflamatório do glomérulo. É bastante frequente no homem e mais rara nos animais domésticos. Pode estar ligada a estados alérgicos, É pouco conhecido o mecanismo exato em que se produz esta alteração. Elas podem ser asintomática agudas, sub agudas e cronicas. Podem ser em consequência de diversas afecções infecciosas, particularmente infecções estreptococicas, endocardites, toxoplasmose, salmonelose e algumas intoxicações. Macroscopicamente nas manifestações subagudas e agudas o rim apresenta-se aumentado de volume, pálido, de superfície lisa e com sua cápsula destacável ou mesmo com pontos milimétricos branco amarelados na sua superfície como mostra a foto. Nas formas cronicas. o órgão mostra-se contraído, rugoso e granuloso, e a cápsula quase sempre está aderente.
terça-feira, 30 de junho de 2015
Teleangiectasia em fígado de bovino
A teleangiectasia ou também denominada angiomatose hepática é uma ectasia cavernosa de grupos de sinusóides que se dá em todas as espécies, porém é particularmente frequente nos bovinos. O único significado da lesão é econômico, já que os fígados afetados são, sem razão, eliminados por não considera-los aptos para o consumo humano. A causa e patogenia das lesões são desconhecidas, e nenhuma das múltiplas teorias propostas para expressa-la resulta satisfatória. Macroscopicamente a lesão se mostra como zonas vermelho escura deprimidas de forma irregular porém bem circunscritas e com tamanho variável desde 1 mm até 2-3 cm como mostra as fotos. Na superfície de corte aparecem como compostas por compartimentos de aspecto reticular, dos quais sangue quando comprimidas. Esta não mostra nenhuma reação de significado.
domingo, 28 de junho de 2015
Pericardite fibrinosa em vaca mestiça
Esta inflamação do saco pericardico foi enviado para este blog pela minha amiga Helena Maia do 5º período da UFV, a qual agradeco a colaboração. Este coração pertencia à uma vaca mestiça eutanasiada onde uma foto representa a aderência do saco pericárdio ao epicárdio e a outra mostrando a mesma área após a remoção da aderência. A pericardite fibrinosa é também denominada seca, dada a natureza sólida de seu exsudato. Esta alteração pode ser resultante de infecções linfohematógenas ou de processos inflamatório de tecidos adjacentes. As causas microbianas é bastante variada no bovino como: pode fazer parte a encefalite bovina esporádica, pleuropneumonia contagiosa, pasteurela, clostrídios, e de diversas infecções neonatais por colibacilose cuja via de entrada seria o umbigo. Macroscopicamente raramente se encontra uma quantidade apreciável de exsudato líquido. A exsudação da fibrina no saco pericárdico está ao redor do epicárdio cobrindo-o mais ou menos quase toda a sua totalidade como mostra as fotos. Esta fibrina tem um tonalidade branco amarelada.
sábado, 27 de junho de 2015
Hipotrofia testicular em um bode
Este postamento da hipotrofia testicular em um bode só foi possível devido à uma grande amiga a acadêmica Helena Maia do 5º período da UFV que enviou as fotos e o devido histórico que gentilmente permitiu a este modesto blog o seu postamento. A hipotrofia testicular nos animais também chamada impropriamente atrofia, é a diminuição do tamanho do órgão que anteriormente tinha alcançado seu tamanho normal. A hipotrofia ocorre quando as células do testículo possivelmente receberam uma nutrição insuficiente ou devido a sofrerem alterações de seus processos metabólicos. Como se observa nas fotografias cedidas pela acadêmica acima citada o testículo é menor e mais leve que o normal e sua consistência é mais firme e endurecida. Sua cápsula é enrugada dando uma evidente indicação de hipotrofia do parênquima.
Pericardite fibrinosa em bovino
Esta alteração inflamatória do pericárdio pode ser resultante de uma infecção hematógeno, porém também pode derivar-se de uma inflamação linfática desde um processo inflamatório dos tecido adjacentes. as causas são bastantes variadas, e dentre elas pode-se dizer que elas podem estar acompanhadas das septicemias estreptocócicas, pasteurelas, clostridiose e a salmonelose bovinas. A exsudação da fibrina como mostra a foto pode estar ao redor da base do coração ou estendo-se cobrindo o pericárdio e epicárdio. A fibrina tem uma coloração branco acinzentada. Este tipo de inflamação pode mostrar uma aparência macroscópica que lembra o pão com manteiga devido ao seu aspecto aveludado.
Nefrite intersticial focal em bovino
Esta alteração inflamatória renal focal não supurativa normalmente é uma inflamação que antecede a nefrite difusa, porém se localizando em múltiplos focos discretos como mostra a fotografia. A forma mais conhecida desta nefrite intersticial focal melhor conhecida é a que corresponde ao chamado rim de manchas brancas dos bezerros. É bastante frequente. Parece ter pouco significado, porque se trata essencialmente de um achado acidental em bezerros jovens que possivelmente se potencializa com a idade do animal. A lesão tipica são manchas ou nódulos branco acinzentados visível através da cápsula que podem penetrar pela cortical renal. Estas manchas ou nódulos podem medir de 0.5 a 01 cm de diâmetro como mostra a foto. A capsula pode desprender-se com facilidade ou pode mostrar aderências fibrosas ou fibrinosas na superfície de um ou vários nódulos, se for uma alteração mais cronica.
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Necrose muscular
As necroses musculares podem ser causadas por traumatismos, agentes tóxicos ou enfarte. Macroscopicamente a massa comprometida vai depender da área comprometida que pode ter um tamanho milimétrico até centimetrico com a cor amarelada ou branca acinzentada como mostra a foto deste postamento.
Mesotelioma em bovino
São neoplasias originários da serosa do peritôneo. Não são frequentes nos animais domésticos, mas são mais conhecidos e de maior ocorrência nos bovinos. São neoplasias semelhantes aos mesoteliomas cerebrais. O aspecto macroscopico como mostra as fotos é semelhante às lesões da tuberculose perlada bovina, mas sem duvida não sofrem mineralização. O s nódulos neoplásicos são individualizados ou como placas irregulares rugosas no peritôneo parietal e visceral, com uma superfície carnosa que pode ser papilosa com um aspecto central gorduroso. Esta neoplasia pode levar a uma ascite e também promover freqüentemente opacidade das serosas não neoplásicas, mas não há fibrosamento daí diferenciando da peritonite cronica em que há fibrose.
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Enfarte renal em bovinos
Os infartos renais são lesões comuns produzidas por oclusão embólicas ou trombóticas da artéria renal ou de algum de seus ramos, ou seja enfarte é uma área de necrose circunscrita consequente a obliteração súbita de um vaso sanguíneo que irriga uma região sem adequada circulação colateral. Macroscopicamente a maioria dos enfartes renais tem a forma de cone com o ápice no ponto da embolia ou da trombose e com a base na superfície do órgão. Então como mostra a foto um corte do ápice à base mostrará a forma de cunha ou leque. No inicio a área enfartada é edemaciada e vermelho escuro devido a distensão dos capilares por sangue. Tem consistência mais mole. Geralmente após certo tempo torna-se pálida (olhar foto), de consistência mais dura que os tecidos adjacentes com a margem vermelha. Os enfartes vermelhos tendem a fazer saliência nos tecido adjacentes, ao passo que o enfarte anêmico tende a ser ligeiramente deprimido. Os enfartes antigos aparecem claramente como depressões enrugadas na superfície. Os enfartes renais são frequentes e são quase sempre anêmicos. Via de regra são achados de necropsia. Podem ser multiplos. Sua cicatrização frequentemente deixa uma depressão fibrosa.
Hipotrofia hepática em bovino
É uma alteração regressiva congênita ou adquirida que alguns autores chamam de atrofia hepática. Neste caso abordado pelo blog é um tipo de hipotrofia adquirida observada em um matadouro municipal. O fígado pode sofrer um hipotrofia generalizada ou circunscrita. Quando generalizada pode ser devido a uma subnutrição e de alguns fenômenos degenerativos do órgão. Macroscopicamente o órgão mostra-se diminuído de volume, com seus bordos afinalados e consistência aumentada. As hipotrofias circunscritas ou parciais são determinadas quase sempre por compressão por abscessos, neoplasias, etc.
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