Os abscessos hepáticos podem ser primários ou secundários. Os primários às vezes resultam da ação de agentes traumatizantes provenientes do exterior, os quais atuam diretamente sobre o fígado, inflamando-o, ou pela ação de corpos estranhos de origem as mais diferentes possíveis da parte do tubo digestivo. Nos abscessos hepáticos secundários o processo piogênico pode ter acesso ao órgão pelas vias onfalógena, portógena, arteriógenas, colangiógena, linfógena e por extensão. Como mostra as fotos eles apresentam de formas variadas, mas sempre constante a presença de uma cápsula fibrosa do processo com presença de um líquido amarelado ou brancacento ou azulado, de aspecto cremoso e pegajoso. São geralmente produzidos por germes piogênicos como Corinebacterium pyogenes, Streptococcus, etc. Às vezes os abscessos hepáticos são secundários a supuração de órgãos vizinhos como reticulites traumáticas e ulceras gastrintestinais que estabelecem aderências com o fígado e depois se abrem na cápsula hepática, que são os abscessos por extensão.
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