É a inflamação da glândula mamária que também recebe a denominação de mastite (do grego Mástos=mama), reservando-se o nome de mamilite para definir as inflamações do teto. A maioria das mamites é de origem bacteriana, admitindo-se que cerca de 80% das inflamações da glandula mamaria da vaca sejam produzidas por bactérias que penetram através do ducto lactífero (via galactogenica). São excessões as mastites da brucelose e da tuberculose, cuja propagação das bactérias à glandula se dá pela via saguínea. Estas mamites podem ser classificadas em: aguda difusas, cronicas difusas supuradas que é o caso deste postamento possivelmente por Corynebacterium, gangrenosa, granulomatosas e finalmente as micoticas. De maneira geral as mamites supuradas por Corinebacterium são frequentes nas vacas e porcas e um pouco mais rara nas ovelhas. Estas mamites tende a ocorrer mais em vacas secas, antes do parto. Tem evolução cronica e caracteriza-se pela formação de abscessos com pus amarelo esverdeado, os quais são envolvidos por cápsula fibrosa como demonstra as fotografias. Podem ser afetados um ou mais de um quarto com presença de nódulos que podem quando mais desenvolvidos fistularem-se. Como demonstrado nas fotos estes nodulos quando seccionados, mostram que são simples abscessos de tamanho variavel, cujo pus é de consistência fluida ou semi-solida, geralmente de mau odor. Alguns abscessos mostram correlação com dutos, e a cisterna geralmente apresentam-se cheia de pus esverdeado, com muito mau cheiro.
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