São raros nos animais domésticos exceto bovinos, onde são observados com mais frequência. Geralmente, não tem consequência sobre o animal a não ser com relação ao tamanho, infiltração e metástase. Macroscopicamente são geralmente bilaterais e são encontrados de preferencia no polo da glândula. Seu tamanho varia muito, mas quase sempre é maior que os adenomas. A massa tumoral como mostra as fotos é lobulada, arredondada ou oval. A cor é branco acinzentado, vermelha ou amarela. Tem consistência firme ou friável. Embora a metástase não seja frequente, neste caso observou-se metástase no mesentério, e músculo diafragmático. Muitas das vezes esta neoplasia representam achados de necropsia casuais ou após sacrifício, sendo portanto clinicamente inaparentes.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
sábado, 29 de outubro de 2016
Leptospirose em um cão Chow-Chow
Leptospirose
é um nome composto dado a uma enfermidade infecciosa de roedores, homem e
animais domésticos, causada por um micro organismo com o nome genérico de
Leptospira. Todas Leptospira são morfologicamente semelhantes e as técnicas
sorológicas são os únicos métodos satisfatórios pelo qual podem ser
identificados os diferentes tipos. Tem-se identificado mais de duzentos
sorotipos de Leptospira. Alguns autores afirmam que a Leptospira spp. se
encontra em qualquer localidade que a procure, e também encontra-se em todos os
países. A leptospirose em todas suas formas é, sem dúvida de muita importância
na lista das enfermidades dos animais. A Leptospira pode permanecer viável em
água até três meses. Os animais infectados eliminam o micro organismo com as
secreções e excreções, porém em particular na urina, e a infecção é
principalmente através da pele. Há alguma característica gerais na leptospirose
que são validas para todos os hospedeiros domésticos e todos os sorotipos
infectantes. A incidência da infecção é em geral muito superior a incidência da
enfermidade clínica. A mortalidade é relativa e a morbidade é baixa. Os animais
com infecções subclínicas e os que se tem recuperados da enfermidade continuam
eliminando o micro organismo particularmente com a urina, durante períodos
prolongados, constituindo assim uma frente de infecção para outros animais. Os
micro organismos se difundem a partir do ponto de penetração, no qual não
produzem lesão, e determinam septicemia. A fase de septicemia varia
consideravelmente em suas manifestações, em alguns casos sem produzir
enfermidade clínica e em outros causando a morte em uns até sete dias. Quando a
fase de septicemia envia o micro organismo, eles podem localizar no fígado,
porém mais particularmente nos rins. Também mostram notável afinidade pelo
útero gestante, porém não parecem localizar-se ou, persistir em outros órgãos
distintos a não serem estes mencionados. A icterícia caracteriza a enfermidade clínica
aguda em todas as espécies. No cão e no homem a anemia não é característica da
enfermidade, mas a hemossiderose do baço e linfonódios é indicativa de uma
destruição aumentada de eritrócitos, e a icterícia é mais propriamente
atribuída a alteração hepática. Para a determinação do micro organismo sem
realizar uma identificação específica, dá resultados satisfatórios o exame
histopatológico de cortes de tecidos que devem ser frescos e bem fixados. Leptospirose
no cão é causada pela Leptospira
canícula e a L. icterohaemorrhagiae. As
infecções causadas pela L. canícula, em particular, são comuns e a transmissão
provavelmente se dá de cão para cão. A L. icterohaemorrhagiae procede
possivelmente, na maioria dos casos, de roedores como os ratos. A enfermidade
aguda é a mais frequente nas idades de um a três anos. Os cães portadores de
infecção residuais de L. canícula podem continuar eliminando o micro organismo
na urina durante três anos ou mais tempo. Os animais podem manifestar icterícia
e nefrites. Pode haver febre, notável tendência de hemorragias, traduzidas em
hematêmese, melena, epistaxes e petequias nas mucosas. Nesta necropsia foram
observadas icterícia, anemia, edema pulmonar, hepatomegalia e numerosos focos
cinza esbranquiçado no córtex renal sugerindo uma nefrite intersticial.
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Piometra em uma cadela de 13 anos
É a inflamação supurada ou purulenta aguda ou cronica do útero fechado com acumulo de grande quantidade de pus no seu interior . Esta definição se aplica normalmente para incluir aqueles casos onde a eliminação do exsudato é impedida por estenose adquirida ou congênita. A piometra é de ocorrência bem comum na vaca, gata e cadela, como neste postamento que mostra-se após a cirurgia da cadela. Se sabe desde antigamente que a piometra pode apresentar-se com sequela devido à complicação de infecções uterinas. A piometra pode estar correlacionada à persistência do corpo amarelo, cuja progesterona por ele secretada torna o órgão susceptível a infecções, mantém fechada sua cérvix e inibe a contratibilidade de sua musculatura lisa. Os bons resultados obtidos com a expulsão do corpo amarelo no tratamento desta enfermidade mostram as relações da piometra com a presença de corpos lúteos persistentes. Na cadela e na gata, a piometra é muitas vezes uma complicação da pseudogestação. Entre as cadelas a piometra é mais comum nas virgens. Macroscopicamente, o útero mostra-se distendido como mostra a foto ao lado, de maneira que o útero quase preenche a cavidade abdominal. A parede uterina mostra-se adelgaçada. Quando abrimos verifica-se o conteúdo purulento. Este pus é espesso, viscoso, de cor parda avermelhada e de mau odor, quando os agentes responsáveis são a coli e o proteus. Nas infecções por estafilococos e estreptococos, o exudato tem as características comuns do pus. Deve-se salientar que na especie canina o conteúdo das piometras é frequentemente estéril.
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
Rinite atrófica dos suínos
Esta enfermidade clínico patologica de causa segundo alguns autores infecciosa e segundo outros de causa nutricional tem um fator importante que é a hipotrofia dos ossos dos cornetos, hipotrofia irregular dos ossos nasais, e lâminas dos seios, podendo também, às vezes existir hipertrofia irregular dos cornetos e ossos nasais. Não é uma enfermidade fatal na ausencia de complicações, mas como ocorre em suínos jovens determina um consideravel retardo em seu crescimento. Clinicamente pode apresentar uma descarga nasal serosa hemorrágica ou mucosa que mais tarde pode tornar-se purulenta. Alguns flocos de sangue pode ser observado juntamente com a descarga nasal e às vezes verdadeiras hemorragias profusas. Macroscopicamente o seu aspecto é de desvio
do maxilar para a direita ou esquerda (assimetria das lesões intranasais), encurtamento
e levantamento para cima do maxilar com enrugamento da pele parte superior do
nariz. Há hipotrofia parcial ou total das conchas, conjuntivite. halo escuro ao redor do olho, obstrução do canal nasolacrimal e mucosa
edematosa e espessa recoberta com exudato seromucoso ou purulento.
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
Linfadenite
É a inflamação do linfonodo ou gânglio linfático. A mais elementar manifestação deste processo inflamatório esta relacionada com a linfadenite hiperplásica que é extremamente frequente revelando por um aumento do volume do linfonodo comprometido com maior tensão da capsula e uma maior consistência do órgão, alteração esta denominada reação linfonodial. O linfonodo apresenta-se aumentado de volume hiperêmico e frequentemente com hemorragias puntiformes. A superfície de corte é úmida e faz proeminência sob a cápsula, sendo de cor vermelho parda uniforme ou manchada com pontos lardáceos ou branco acinzentado, os quais correspondem aos à hiperplasia dos folículos linfoides. Microscopicamente observa-se hiperemia, hemorragia acompanhada de alguma exsudação leucocitária e plasmocitária. A linfadenite ainda pode ser classificada como purulenta, hemorrágicas, fibrinosas, e necro hemorrágicas, Também podem ser específicas como na tuberculose, etc, e inespecíficas.
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
Cisto em suíno
Pode ocorrer nos bovinos, cães, raramente nos gatos e como neste postamento nos suínos. Tendem a se localizar em um dos polos do rim, Neste caso foi observado na região central medular renal. O seu tamanho varia entre 0.5 a 01 cm até o tamanho de um ovo de galinha. Pode ocorrer um ou mais cistos. Pode estar saliente na superfície renal mostrando um liquido tenso em seu interior. Seu conteúdo pode lembrar à da urina diluída.
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
Botulismo em um cão labrador
O botulismo em cães é reconhecido
como uma enfermidade rara que está relacionada à intoxicação alimentar, sendo
causado por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Os cães e
gatos pode contrair a doença pela ingestão de carne crua, carcaça de animais
mortos, ossos contaminados, alimentos enlatados, restos de lixo e poças d’água
em contatos com o lixo. A toxina é absorvida no sistema gástrico entérico e
distribuída pela circulação, sendo que age especificamente sobre o sistema
nervoso periférico e impede a transmissão dos impulsos das terminações nervosas
para os músculos. O seu período de incubação varia em horas ou até semanas.
Pode haver morte por paralisia da musculatura respiratória ou mesmo devido a
infecções do sistema respiratório e urinário. Os sintomas do botulismo vão
desde a paralisia das pálpebras e músculos faciais, dificuldade de deglutição
até o aparecimento de megaesôfago, paralisia do diafragma com dificuldade
respiratória. Pode aparecer fraqueza dos membros inclusive com paralisia dos
quatros membros que pode ocorrer dentro de 12 a 24 horas após o início. Deve-se
diferenciar da paralisia por carrapatos por Dermacentor e da Babesia, mas
quando se retira os parasitos se observa uma recuperação rápida. O tratamento é
feito sob a forma de terapia respiratória e cuidados de enfermagem. Em animais
com sintomas graves pode haver necessidade de internação com oxigeno terapia e
ventilação assistida durante alguns dias. Pode levar alguns dias para que o
animal volte a andar normalmente. O botulismo nos cães é frequentemente fatal,
sendo assim, o melhor tratamento é sempre a prevenção, lembrando não existir
vacinas eficientes para o botulismo em cães. À necropsia não são detectadas
lesões características.
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