O botulismo em cães é reconhecido
como uma enfermidade rara que está relacionada à intoxicação alimentar, sendo
causado por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Os cães e
gatos pode contrair a doença pela ingestão de carne crua, carcaça de animais
mortos, ossos contaminados, alimentos enlatados, restos de lixo e poças d’água
em contatos com o lixo. A toxina é absorvida no sistema gástrico entérico e
distribuída pela circulação, sendo que age especificamente sobre o sistema
nervoso periférico e impede a transmissão dos impulsos das terminações nervosas
para os músculos. O seu período de incubação varia em horas ou até semanas.
Pode haver morte por paralisia da musculatura respiratória ou mesmo devido a
infecções do sistema respiratório e urinário. Os sintomas do botulismo vão
desde a paralisia das pálpebras e músculos faciais, dificuldade de deglutição
até o aparecimento de megaesôfago, paralisia do diafragma com dificuldade
respiratória. Pode aparecer fraqueza dos membros inclusive com paralisia dos
quatros membros que pode ocorrer dentro de 12 a 24 horas após o início. Deve-se
diferenciar da paralisia por carrapatos por Dermacentor e da Babesia, mas
quando se retira os parasitos se observa uma recuperação rápida. O tratamento é
feito sob a forma de terapia respiratória e cuidados de enfermagem. Em animais
com sintomas graves pode haver necessidade de internação com oxigeno terapia e
ventilação assistida durante alguns dias. Pode levar alguns dias para que o
animal volte a andar normalmente. O botulismo nos cães é frequentemente fatal,
sendo assim, o melhor tratamento é sempre a prevenção, lembrando não existir
vacinas eficientes para o botulismo em cães. À necropsia não são detectadas
lesões características.
Você é o cara Nelsão!
ResponderExcluirAbraços!
Maikon Vieira