A forma mais comum da hepatite supurada em bovinos é na forma de abscessos no fígado. O abscesso é uma coleção circunscrita de pus. Depois de formado, a coleção purulenta é circunscrita por uma parede ou cápsula de tecido fibroso (membrana piogênica) que separa do tecido circunvizinho. O tamanho dos abscessos hepáticos variam desde milimétricas até centimétricas como mostra as fotos ao lado que o abscesso tinha aproximadamente 6 cm de diâmetro. Este pus dos abscessos pode ser branco, amarelo, verde, vermelho ou azulado, dependendo da espécie animal e do agente etiológico. Estreptococos e estafilococos geralmente produzem pus branco ou amarelo. Os germens da piobacilose particularmente aqueles encontrados nos bovinos, produzem um pus de cor esverdeada, e também tem esta cor azulada ou esverdeada nas infecções por P. aeruginosa. O pus é avermelhado quando existe sangue no exsudato.
domingo, 30 de setembro de 2018
sábado, 29 de setembro de 2018
Hipotrofia hepática em fígado de bovino
Também chamada impropriamente atrofia, é a diminuição do tamanho do órgão que anteriormente tinha alcançado seu tamanho normal. Esta alteração ocorre quando as celulas do órgão recebe uma nutrição insuficiente ou sofreu alterações de seu processos metabólicos. Esta redução do tamanho do órgão pode resultar de uma diminuição do numero ou do tamanho das celulas ou de ambos. Frequentemente a celula hipotrófica mostra alterações degenerativas bem pronunciadas, tais como degeneração turva, gordurosa, necrose e acumula certos pigmentos. Por outro lado há casos em que faltam estas alterações degenerativas. No fígado hipotrófico há quase sempre aumento do tecido conjuntivo. Embora quase todas as hipotrofias tenham como causas imediatas as alterações nutricionais e metebólicas das celulas, seus agentes etiológicos são geralmente classificados como gerais que são aquelas que envolvem quase todo o organismo e ocorrem na inanição ou subnutrição e nos processos senis, e as hipotrofias de ordem local que podem ser consequentes a deficiências circulatórias, de inervação, de desuso, a compressão prolongada, a distúrbios endócrinos, etc. Macroscopicamente o figado é mais leve que o normal, apresentando uma consistência mais firme e endurecida como demonstrado nas fotos. Pode observar também um talhe diminuído com seus bordos cortantes e sua consistência aumentada.
terça-feira, 25 de setembro de 2018
Pericardite fibrinosa em suíno
Pericardite fibrinosa em suíno
Quase nunca é possível determinar a etiologia de um processo inflamatório do pericárdio mediante a um simples exame das lesões observadas macroscopicamente. A pericardite fibrinosa pode ser resultante de uma infecção hematógena, porém também pode derivar-se de uma inflamação linfática desde um processo inflamatório nos tecidos adjacentes. No que se refere a patogenia, as causas microbianas são bastantes variadas. No suíno pode fazer parte de um quadro clínico da enfermidade de Glasser, que é uma síndrome bem definida caracterizada por poliserosites envolvendo a pleura do pericárdio. Também pode ser uma complicação da pneumonia vírica dos suínos e em certos casos observa-se nas salmoneloses e na infecções estreptococias nos lactantes. Macroscopicamente no inicio do processo forma-se na superfície do pericárdio uma membrana cor amarelo pálida. O pericárdio perde seu brilho e tem uma aparência aveludada com mostra as fotos. Posteriormente a medida que o processo avança, forma-se uma membrana brancacenta de material filamentoso que pode atingir até um centímetro de espessura, com superfície rugosa e estrias fibrinosas como verifica nas fotos. Esta membrana de fibrina é às vezes densa e forma uma pseudomembrana (membrana falsa) amarela ou branca acentuadamente resistente. Este tecido fibroso formado sendo permanente é desvantajoso na pleura e pericárdio onde provoca aderências que fixam e impedem o movimento e a função do pulmão e do coração com demonstrado nas fotos.
Quase nunca é possível determinar a etiologia de um processo inflamatório do pericárdio mediante a um simples exame das lesões observadas macroscopicamente. A pericardite fibrinosa pode ser resultante de uma infecção hematógena, porém também pode derivar-se de uma inflamação linfática desde um processo inflamatório nos tecidos adjacentes. No que se refere a patogenia, as causas microbianas são bastantes variadas. No suíno pode fazer parte de um quadro clínico da enfermidade de Glasser, que é uma síndrome bem definida caracterizada por poliserosites envolvendo a pleura do pericárdio. Também pode ser uma complicação da pneumonia vírica dos suínos e em certos casos observa-se nas salmoneloses e na infecções estreptococias nos lactantes. Macroscopicamente no inicio do processo forma-se na superfície do pericárdio uma membrana cor amarelo pálida. O pericárdio perde seu brilho e tem uma aparência aveludada com mostra as fotos. Posteriormente a medida que o processo avança, forma-se uma membrana brancacenta de material filamentoso que pode atingir até um centímetro de espessura, com superfície rugosa e estrias fibrinosas como verifica nas fotos. Esta membrana de fibrina é às vezes densa e forma uma pseudomembrana (membrana falsa) amarela ou branca acentuadamente resistente. Este tecido fibroso formado sendo permanente é desvantajoso na pleura e pericárdio onde provoca aderências que fixam e impedem o movimento e a função do pulmão e do coração com demonstrado nas fotos.
quinta-feira, 20 de setembro de 2018
Carcinoma prostático
Pericardite fibrinosa em suíno
Quase nunca é possível determinar a etiologia de um processo inflamatório do pericárdio mediante a um simples exame das lesões observadas macroscopicamente. A pericardite fibrinosa pode ser resultante de uma infecção hematógena, porém também pode derivar-se de uma inflamação linfática desde um processo inflamatório nos tecidos adjacentes. No que se refere a patogenia, as causas microbianas são bastantes variadas. No suíno pode fazer parte de um quadro clínico da enfermidade de Glasser, que é uma síndrome bem definida caracterizada por poliserosites envolvendo a pleura do pericárdio. Também pode ser uma complicação da pneumonia vírica dos suínos e em certos casos observa-se nas salmoneloses e na infecções estreptococias nos lactantes. Macroscopicamente no inicio do processo forma-se na superfície do pericárdio uma membrana cor amarelo pálida. O pericárdio perde seu brilho e tem uma aparência aveludada com mostra as fotos. Posteriormente a medida que o processo avança, forma-se uma membrana brancacenta de material filamentoso que pode atingir até um centímetro de espessura, com superfície rugosa e estrias fibrinosas como verifica nas fotos. Esta membrana de fibrina é às vezes densa e forma uma pseudomembrana (membrana falsa) amarela ou branca acentuadamente resistente. Este tecido fibroso formado sendo permanente é desvantajoso na pleura e pericárdio onde provoca aderências que fixam e impedem o movimento e a função do pulmão e do coração com demonstrado nas fotos.
Quase nunca é possível determinar a etiologia de um processo inflamatório do pericárdio mediante a um simples exame das lesões observadas macroscopicamente. A pericardite fibrinosa pode ser resultante de uma infecção hematógena, porém também pode derivar-se de uma inflamação linfática desde um processo inflamatório nos tecidos adjacentes. No que se refere a patogenia, as causas microbianas são bastantes variadas. No suíno pode fazer parte de um quadro clínico da enfermidade de Glasser, que é uma síndrome bem definida caracterizada por poliserosites envolvendo a pleura do pericárdio. Também pode ser uma complicação da pneumonia vírica dos suínos e em certos casos observa-se nas salmoneloses e na infecções estreptococias nos lactantes. Macroscopicamente no inicio do processo forma-se na superfície do pericárdio uma membrana cor amarelo pálida. O pericárdio perde seu brilho e tem uma aparência aveludada com mostra as fotos. Posteriormente a medida que o processo avança, forma-se uma membrana brancacenta de material filamentoso que pode atingir até um centímetro de espessura, com superfície rugosa e estrias fibrinosas como verifica nas fotos. Esta membrana de fibrina é às vezes densa e forma uma pseudomembrana (membrana falsa) amarela ou branca acentuadamente resistente. Este tecido fibroso formado sendo permanente é desvantajoso na pleura e pericárdio onde provoca aderências que fixam e impedem o movimento e a função do pulmão e do coração com demonstrado nas fotos.
Hemorragia mesentérica no cão
É a saída de sangue dos vasos próximos ao mesentério, sendo portanto uma hemorragia interna do tipo em sufusão onde de acordo com a anamnese feita com o proprietário acredita-se que a sua etiologia está relacionada com traumatismo por consequência de vários chutes no abdome do animal. Macroscopicamente observa-se áreas de hemorragia em sufusão e petequiais no mesentério e serosa intestinal.
quarta-feira, 19 de setembro de 2018
Cistite hemorragica no gato
É uma enfermidade comum na bexiga causada por infecção bacteriana, e na maioria dos casos pela subida da E. coli, estafilococos e Proteus desde a uretra. Em gatos, a enfermidade é transmitida por outros gatos através da urina contaminada. É caracterizada por micção frequente, hematuria, disuria e esforço para urinar. Como mostra a foto a mucosa exibe áreas de hemorragia, isoladas ou confluentes, elevadas e de cor avermelhada ou quase preta, de acordo com a fase de evolução destas ditas hemorragias.
segunda-feira, 17 de setembro de 2018
Hemorragias renais
Estas hemorragias podem situar-se ao redor ou próximo dos rins (hemorragias peri renais ou para renais) e geralmente tais hemorragias são de etiologia traumáticas. Extensas hemorragias do parênquima renal ou cápsula, provocando a distensão desta, são observadas no envenenamento pela soda e pelo dicumarol. As hemorragias do parênquima renal são geralmente petéquias, e localizam-se sob a capsula do órgão. Tais hemorragias puntiformes são extremamente comuns em suínos mortos na peste suína, ocorrendo em cerca de de 90% dos suínos com tal virose. Podem aparecer na leptospirose íctero-hemorrágica dos cães e em determinadas afecções septicêmicas. Tais hemorragias petequiais são comuns também em certas intoxicações principalmente naquelas por vegetais.
domingo, 16 de setembro de 2018
Hemotórax em cão
É a presença de sangue no interior da cavidade pleural como mostra a foto. O hidrotórax crônico com frequência leva o desenvolvimento de pequenas papilas vascularizadas na pleura, e estas papilas podem sofrer rutura e tingir o hidrotórax. Entretanto nos animais domésticos a causa mais comum é a traumática. É claro que, quando a rutura é muito grande, pode levar à morte imediatamente. Entretanto, o extravasamento de quantidades menores de sangue pode não ser fatal, estimulando então a organização do coágulo e a formação de aderências pleurais.
sábado, 15 de setembro de 2018
Hidrotórax em um bezerro
É o acúmulo exagerado de líquido com características de transudato na cavidade pleural. Este líquido como mostra a foto tem uma coloração lembrando as frutas cítricas. O hidrotórax tem como etiologia as insuficiências cardíacas congestivas, as neoplasias pleurais e do mediastino anterior. a anemia cronica e a caquexia, e a insuficiência renal.
Fotossembilização em bovino
A fotossensibilização é uma doença enfrentada por muitos
pecuaristas pelo país que muitas vezes não sabem a causa do problema e nem como
saná-lo, podendo provocar uma considerável perda econômica para o produtor uma
vez que ela reduz bastante o desempenho dos animais afetados, podendo até
provocar a morte deles em casos mais graves. A fotossensibilização é comumente
de etiologia causada por toxinas produzidas por fungos, principalmente o
Pithomyces chartarum, ou outras plantas toxicas, ou ainda por algumas drogas
como fenotiazina, tetraciclinas, tiazinhas e sulfonamidas. A enfermidade pode ser primária devido a ingestão de
substancias fotodinâmicas presentes nas plantas, como neste caso a presença
constante dos animais em pastos de braquiárias, e estas substancias estando nos
vasos sanguíneos periféricos elas recebem luz e tornam-se ativas, transmitindo
a energia extra para as celulas próximas, destruindo-as e formando as lesões
características da enfermidade. Já a fotossensibilização secundária ou
hepatógena ocorre quando alguma toxina, seja qual for a sua fonte, lesionam o
fígado afetando seu funcionamento, ficando assim o órgão incapaz de excretar
uma substancia denominada filoeritrina, que é um produto das reações pela qual
a clorofila participa, e que é fotossensível, causando os mesmos sintomas da
fotossensibilização primária. Porém, como o fígado do animal está afetado, os
sintomas metabolitos e de desempenho neste caso se pronunciam mais
efetivamente. As lesões e sinais clínicos da fotossensibilização são as mesmas
com independência de sua etiologia. Os animais apresentam fotofobia
imediatamente quando são expostos a luz solar procuram as sombras. As lesões
estão confinadas a áreas da despigmentadas ou brancas, desenvolve rapidamente
eritema que é seguido de edema. Se a exposição a luz finaliza a recuperação é
muito rápida. Se a exposição a luz persiste, segue a necrose da pele onde ela está
ressecada, enrugadas com fissuras e grande quantidade de crostas como mostra as
fotos dos animais.
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
Endocardiose de tricúspede
Observa-se um coração globoso com aumento do diâmetro transversal em relação ao longitudinal caracterizando uma insuficiência cardíaca,Na
insuficiência cardíaca direita, a alteração funcional primária consiste no
retardamento da circulação venosa sistêmica e da veia porta, com debito
pulmonar insuficiente para o ventrículo esquerdo. Congestão venosa ocorre em
todo o corpo, complicada imediatamente pela hipóxia renal, trazendo retenção de
sódio e água e aumento de volume sanguíneo. Os principais órgãos acometidos são
o fígado, rins, cérebro e toda a área portal. Como observa-se na foto do rim a
congestão e a hipóxia renal são mais acentuadas na endocardiose (presença de nodulações duros e não friáveis) da tricúspide,
onde nota-se uma congestão cortiço medular a nível renal.
quarta-feira, 12 de setembro de 2018
Estomatite fibrinosa em bezerro
Também denominada pseudo membranosa, difteria ou cruposa, é um tipo de inflamação cujo exsudato predominante é a fibrina apesar de que outros elementos do exsudato inflamatório possam estar presentes mesmo em menor grau. Ela ocorre principalmente nas mucosas e serosas, incluindo os alvéolos pulmonares, saco pericárdico e peritôneo. Sua etiologia geralmente é causada por um tipo mais violento de injuria, o qual provocou uma maior permeabilidade capilar. Os germens mais comuns são os Spherophorus necrophorus. Macroscopicamente no inicio do processo forma-se na mucosa oral um revestimento por uma membrana de cor amarelo pálida como demonstra nos lábios do bezerro. A superfície oral perdeu seu brilho e tem uma aparência aveludada. Posteriormente a medida que o processo avança, forma-se uma membrana brancacenta de material filamentoso que pode atingir até um centímetro de espessura, com superfície rugosa e estrias fibrinosas. A membrana de fibrina é às vezes densa e forma uma pseudomembrana (falsa membrana) amarela ou branca acentuadamente resistente.
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