quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Carcinoma prostático

Pericardite fibrinosa em suíno
Quase nunca é possível determinar a etiologia de um processo inflamatório do pericárdio mediante a um simples exame das lesões observadas macroscopicamente. A pericardite fibrinosa pode ser resultante de uma infecção hematógena, porém também pode derivar-se de uma inflamação linfática desde um processo inflamatório nos tecidos adjacentes. No que se refere a patogenia, as causas microbianas são bastantes variadas. No suíno pode fazer parte de um quadro clínico da enfermidade de Glasser, que é uma síndrome bem definida caracterizada por poliserosites envolvendo a pleura do pericárdio. Também pode ser uma complicação da pneumonia vírica dos suínos e em certos casos observa-se nas salmoneloses e na infecções estreptococias nos lactantes. Macroscopicamente no inicio do processo forma-se na superfície do pericárdio uma membrana cor amarelo pálida. O pericárdio perde seu brilho e tem uma aparência aveludada com mostra as fotos. Posteriormente a medida que o processo avança, forma-se uma membrana brancacenta de material filamentoso que pode atingir até um centímetro de espessura, com superfície rugosa e estrias fibrinosas como verifica nas fotos. Esta membrana de fibrina é às vezes densa e forma uma pseudomembrana (membrana falsa) amarela ou branca acentuadamente resistente. Este tecido fibroso formado sendo permanente é desvantajoso na pleura e pericárdio onde provoca aderências que fixam e impedem o movimento e a função do pulmão e do coração com demonstrado nas fotos.



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