Os enfartes esplênicos são frequentes nos animais, constituindo mesmo o baço o órgão em que são mais comuns tais necroses isquêmicas nas espécies domésticas. Em sua primeira fase também denominada jovem, que dura de 2 a 3 dias, aparece uma área vermelho-escura, edemaciada e em forma de cunha com base voltada para a superfície do órgão, como demonstrado na fotografia ao lado. Em uma segunda fase o enfarte esplênico torna-se pálido e deprimido; apresenta-se então como uma área mole, friável, opaca de cor amarelo-pálido e cercada por halo hiperêmico de coloração vermelho-escura. Um ou vários enfartes podem ocorrer no baço. Quando múltiplos suas cicatrizes podem dar ao órgão um aspecto de baço contraído o que constitui também uma sequela da esplenite cronica. O enfarte esplênico é determinado pela oclusão da artéria esplênica ou seus ramos, por êmbolos ou trombos. Os enfartes esplênicos são frequentes no bovino, no suíno e no homem.
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