É uma enfermidade causada por um protozoário denominado Toxoplasma gondii. O parasito é pequeno, em forma de crescente, e foi descrito pela primeira vez por Nicolle e Manceaux, em 1908, em um roedor africano, o gondi. Posteriormente a doença foi relatada no homem e em quase todos os mamíferos e aves, tanto domésticas como selvagens e animais de laboratório. É uma zoonose de grande importância para a saúde pública; há inclusive transmissão placentária. Nos animais domésticos a forma granulomatosa da lesão é vista mais frequentemente no cão e gato. Nos outros animais a forma é mais do tipo exsudativo. A doença é espalhada pelo mundo, inclusive no Brasil, onde tem sido descrito casos em coelho, cães, pombos, galinhas, suínos, macacos, bovinos, etc. Macroscopicamente os pulmões são afetados, e as lesões variam de pequenas áreas nodulares irregulares de cor acinzentada e mais firme que o parênquima, e envolvendo estes nódulos há hemorragia, com comprometimento da porção ventral, veja fotografia superior. Estas lesões pulmonares as vezes se assemelham às lesões da histoplasmose. O fígado geralmente revela ou áreas de necrose focais ou manchas irregulares. O baço e linfonodios aparecem aumentados de volume e avermelhados. Pode haver lesões em outros órgãos, inclusive cérebro. Os alvéolos pulmonares ficam repletos de grandes células mononucleares e leucócitos, com agrupamento de toxoplasma nas células do revestimento alveolar, como mostra a fotografia inferior.
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