segunda-feira, 30 de abril de 2018
Tuberculose linfonodo mediastínico pulmão de bovino
A tuberculose nos bovinos é a
mais importante nos animais domésticos. Causada quase que exclusivamente pelo
bacilo do tipo bovino, mas pode ocorrer infecção com o tipo humano e aviário. As
vias de infecção mais comuns dos bovinos são respiratórias e alimentar. Como é
aceito que a tuberculose bovina pode ser adquirida por inalação ou ingestão, é
evidente que a localização do complexo primário depende da via de infecção. A
maioria dos bovinos adquiri a infecção após 6 meses a 1 ano de idade ou mais. Nestes,
a chamada infecção dos adultos, a maioria das lesões ocorre nos linfonodos
retrofaringeano, brônquicos como nesta posta mento no linfonodo mediastinico. As
lesões do folículo tuberculoso é uma lesão de dimensões variáveis indo desde
milimétricos até grandes tubérculos por confluência das lesões milimétricas. O
aspecto macroscópico de um tubérculo é geralmente como mostra a foto de um
nódulo firme ou duro, de cor brancacenta, cinzento ou amarelado, de um
milimetro a três centímetros de diâmetro. A superfície de corte é amarelada,
caseosa, com centro necrótico, seco e solido e neste caso com a presença de pus.
É comum a mineralização e ao corte um tubérculo tem-se a sensação de areia e um
som peculiar que indica a presença de material calcário.
quinta-feira, 26 de abril de 2018
Metrite em vaca
É a inflamação das camadas
muscular e endometrial uterina. Podem ser agudas, subagudas e crônicas,
especificas e inespecíficas. As agudas
quase sempre aparecem após o parto, tendo como fator predisponente a involução
uterina, que sempre vem acompanhada de retenção de membranas fetais. Outro
fator importante para o seu aparecimento da infecção esta associada com stress
causado por distocia, aborto, enfermidades sistêmicas como febre, anorexia,
depressão, etc. ou mal nutrição. O útero apresenta como na foto aumentado de
volume e friável, de maneira que no toque exploratório tem de ter precaução,
poia a manipulação do útero por palpação retal pode levar a uma parametrite. Os
germes responsabilizados pelo processo quase sempre são o estreptococo,
estafilococos, coli, Corinobacterim pyogenes, o Proteus, a pasteurela
aeruginosa e os representantes do gênero Clostridium. Os animais mostram sinais
de retenção placentária e descarga vaginal aquosa vermelha e fétida,
acompanhada de edema do trato genital externo.
terça-feira, 24 de abril de 2018
Enfisema pulmonar no cão
É um estado patológico pulmonar onde observa-se um aumento na quantidade de ar nos pulmões, tanto intersticial ( enfisema intersticial) como nos alvéolos pulmonares (enfisema alveolar). O enfisema alveolar é mais importante devido à sua maior frequência. Os enfisemas podem ser agudos ou crônicos. O enfisema pode comprometer todo o parênquima pulmonar como mostra a foto deste pulmão do cão. As causas dos enfisemas podem estar relacionadas com obstruções parciais das vias respiratórias, com as atelectasias, nos esforços respiratórios violentos, em algumas intoxicações ou envenenamentos, nas anafilaxias, nas alergias na senilidade, em casos de afogamentos e em algumas infecções, etc. Macroscopicamente o pulmão mostra-se com uma cor mais clara que o normal, ficando hipercreptante pela presença em excesso de de ar nos alvéolos, mostrando-se como formação de bolhas como mostra a foto.
segunda-feira, 23 de abril de 2018
Nefrolitíases
Nefrolitíases são cálculos urinários
com localização na pelve renal que podem variar de tamanho desde milimétricos
até centimétricos de coloração branca, amarelada ou acinzentada de superfície
lisa, rugosa ou pontiaguda, redonda ou facetada como mostra a foto. Estes
cálculos podem provocar dor intensa conhecida como cólicas renais. Por outro
lado, o rim afetado pode sofrer hipotrofia ou formar um processo
hidronefrótico. Entretanto quando os cálculos são pequenos (microconcreções)
podem ser arrastados pela urina e atingir a bexiga. A etiologia da formação de
cálculos no interior do trato excretório urinário tem sua origem em diferentes
causas, tais como, deficiências de vitamina A., infecções urinárias, na estase urinária, concentração
de sais minerais na urina, etc. Lembrar que alguns autores apontam que os
cálculos em carneiros e bovinos ocorrem mais comumente no inverno, quando o
consumo de água é limitado e, por conseguinte a urina é mais concentrada em
sais. Outro fator capaz de contribuir para a formação de cálculos renais é a
medicação com sulfonamidas, especialmente se seu uso não for acompanhado por
administração de bicarbonato de sódio e água abundante. O uso de bicarbonato e
água destina-se a evitar a precipitação e acumulo de sai de sulfonamidas nos
túbulos uriníferos, pelve renal e ureter. Também se citam a administração de
doses elevadas de Dietilestilbestrol em ruminantes em crescimento, produz
igualmente formação de cálculos na bexiga, provavelmente pela metaplasia
pavimentosa do epitélio. Segundo os trabalhos de americanos e canadenses, estes
cálculos urinários nos herbívoros há predominância de silicatos, numa minoria
de casos com fosfatos, carbonatos e oxalatos de cálcio, amônio e magnésio. As
consequências dos cálculos urinários além de provocar cólicas intensas podem
trazer consequências graves como reação inflamatória e pode obstruir as vias
urinárias. Quero agradecer meu grande amigo e colega de docência professor
Sílvio Mundim por ter permitido o posta mento com a devida foto que por sinal
muito linda. Deus lhe pague pelo presente para este modesto blog e fiquem com
Deus juntamente com sua prole.
domingo, 22 de abril de 2018
Abscessos em bezerros
Os abscessos cutâneos em bezerros tem geralmente como principal origem as infecções umbilicais, devido a falta de atenção inicial a um tratamento higiênico profilático e sanitário do umbigo, cuja etiopatogenia tem como representantes os gêneros Corinebacterium, Pasteurela, bem como a Escherichia coli são os agentes incriminados. Estes abscessos são demonstrados nas fotos de dois bezerros onde mostra-se uma coleção circunscrita de pus no tecido sub cutâneo.
sábado, 21 de abril de 2018
Hemangiossarcoma em cão
É uma neoplasia maligna de vasos frequentemente observado no baço e no coração de cães com presença de extensas áreas metastáticas traduzidas por pequenos focos escuros ao estomago e figado como mostra as fotos. Estes tumores frequentemente causam morte súbita devido à ruptura e hemorragia fatal para o abdome. Macroscopicamente o hemangiossarcoma pode alcançar no baço o tamanho de 15 a 20 cm de diâmetro como mostra a foto abaixo contendo amplas áreas de sangue coagulado.
quinta-feira, 19 de abril de 2018
Abscesso pós vacinal.
- Abscesso pós vacinal é uma coleção circunscrita de pus que neste postamento refere-se a uma consequência de uma vacinação que deixou a desejar no aspecto profilático e higiênico sanitário, onde envolveu seringa e agulhas mal esterilizada e o tecido sub cutâneo, com presença de pus envolvendo uma parede ou capsula de tecido fibroso (membrana piogênica) que separa do tecido circunvizinho. Os abscesso variam desde milimétricos até como neste caso onde o abscesso apresentava-se de mais ou menos 10 cm de diâmetro.
terça-feira, 17 de abril de 2018
Fotossensibilização. em bovino
Esta patologia trata-se de uma condição de uma alteração cutânea de certa importância em veterinária. O bovino mostra uma exagerada sensibilidade à luz, pela ação de um agente fotossensibilizante. Os animais com esta anormalidade mostram fotofobia e procuram os locais sombrios. As lesões cutâneas geralmente ficam confinadas às regiões desprovidas de pigmento ou pobremente pigmentadas e são denominadas fotodermatites. Inicialmente tem uma hiperemia de áreas circunscritas da pele, o qual é seguido de edema, onde a fase de necrose cutânea é a final do processo com mostra as fotos do animal. De maneira geral as lesões exalam muito mau odor, o que muitas vezes basta para denunciar a presença do animal. Esta enfermidade tem varias causas como as porfirinas, filoeritrinas, pigmentos ingeridos pelo próprio animal como acredita-se ser este a causa desta fotossensibilização devido ser o animal criado em regime de pastos de braquiária.
Abscesso hepático em suíno
É uma inflamação purulenta também chamada supurativa circunscrita de pus envolvendo o tecido hepático. Depois de formado, a coleção purulenta é circunscrita por uma parede ou capsula de tecido fibroso (membrana piogênica) que separa do tecido circunvizinho. O tamanho dos abscessos hepáticos varia desde formações milimétricas a volume quase ilimitados. Os abscessos hepáticos, a menos que circundados por uma membrana muito fina, tendem a projetar-se no parênquima hepático em direção da parte menos resistente. Se estão localizados próximo à superfície hepática, tendem sofrer ruptura projetando-se para o abdome levando a uma peritonite supurada. As hepatites purulentas constituem as mais graves formas de inflamações hepáticas. São produzidos em geral por germes piogênicos. Na características macroscópicas o principal constituinte do exsudato é o pus que pode ser branco, amarelo, verde, vermelho ou azulado, dependendo da especie animal e do agente etiológico. Estreptococos e estafilococos geralmente produzem pus branco ou amarelo como mostra a foto. O pus é avermelhado quando existe sangue no exsudato.
Hemorragias em diversos órgãos
Hemorragia é a saída de sangue para fora do sistema circulatório. As hemorragias recebem nomes distintos segundo a sua procedência como cardíaca, arterial, venosa e capilar.e segundo a sua visibilidade externas e internas. As hemorragias podem resultar de ruptura súbita da continuidade vascular ou do coração sendo denominadas hemorragias por diérese. Mas há também hemorragias que ao nível dos capilares, sem solução de continuidade da parede endotelial, mesmo microscopicamente, chamadas hemorragias por diapedese. As hemorragias por diérese, podem ser por rexe, ou ruptura súbita do vaso e por erosão ou diabrose, em que há erosão lenta da parede do vaso (de fora para dentro). As causas de hemorragias por rexe ou ruptura súbita, são: os traumas, cortes, punções, lacerações, afecções das paredes vasculares, aneurismas, mineralizações, hipertensão sanguínea durante esforços violentos, tais como tosse intensa, defecações defeituosas, nos casos de prolapsos, etc. Os exemplos de hemorragias por erosão ou diabrose é observado nas ulceras estomacais e intestinais, nas cavernas tuberculosas, no mormo e nos casos de câncer, etc. As hemorragias por diapedese que são vistas mais frequentemente nas serosas e mucosas ocorrem sem solução de continuidade das paredes capilares e aparecem sob a forma de petéquias. Estas hemorragias por diapedese são causadas por vários fatores como físicos, tóxicos e nutricionais. Lembrar ainda que as características macroscópicas das hemorragias podem variar segundo a origem. Se arterial a cor é vermelha viva, se venosa vermelho escuro. As hemorragias petequiais são puntiformes, numerosas, do tamanho de cabeça de alfinete como aparece na foto do rim. As hemorragias por sufusão são mais extensas e de contorno irregulares como a foto do coração, mesentério e nas serosas.
domingo, 15 de abril de 2018
Mesotelioma em bovino de matadouro
Os tumores primários do peritôneo podem originar-se a partir da mesma serosa, tecidos conjuntivos subserosos e desde outros diversos tecidos especiais diferenciados, tais como as bainhas nervosas. Os tumores derivados da serosa são os denominados mesoteliomas, as vezes considerados como malignos, porem esta classificação é desnecessárias, já que todos tem carácter maligno. Não são frequentes, sendo mais descritos em bovinos, embora descritos em todas especies. A foto é de um bovino com nodulações individualizas ou como placas irregulares rugosas no peritôneo parietal e visceral, como uma superfície carnosa que pode ser papilosa com um aspecto central gorduroso como mostra a foto. Pode levar a uma copiosa ascite o que este animal apresentava com opacidade da serosa não neoplásica. tendo um aspecto semelhante a uma peritonite granulomatosa cronica, se bem que os mesoteliomas não apresenta aderências.
Hipertrofia cardíaca concêntrica
Pode ocorrer quando há transtornos que produzem aumento de resistência à saída do sangue durante a sistole como por exemplo, na estenose de uma válvula semilunar ou aumento da resistência periférica. A hipertrofia do ventrículo esquerdo como mostra a foto é usualmente devido à estenose ou insuficiência das válvulas aórticas ou uma resistência e dificuldade de circulação como por exemplo em uma nefrite, glomerulonefrite, etc. A hipertrofia do ventrículo direito pode ser devido a uma resistência na passagem de sangue pelo pulmão como por exemplo em casos de enfisema, fibrose, pleurite adesiva. Na maioria dos casos o coração mostra-se aumentado de volume devido ao aumento volumétrico das fibras, e em alguns casos os volumes das acamara cardíacas diminuem visto que as fibras aumentam em todos os sentidos. Este tipo de hipertrofia como mostra a foto em que há diminuição do volume das câmaras é denominado hipertrofia concêntrica.
segunda-feira, 9 de abril de 2018
Ditatação aguda no coração
Caracteriza-se pela modificação da forma do coração. O coração que normalmente tem maior diâmetro longitudinal, passa a ter o mesmo diâmetro transversal como longitudinal. Há modificação do sulco da coronária que torna-se mais transversal, como demonstrado nas fotos. O coração torna-se mais globoso e flácido. A dilatação tem como consequência uma maior produção de energia de maneira que durante certo tempo o próprio coração pode compensar dua deficiência. É claro que a intensidade da circulação em animais com corações dilatados quase sempre é sub-normal. Isto quer dizer que em muitos animais com esta alteração, pode não apresentar sinais clínicos devido à compensação, entretanto esta tem limites tanto é que quando existe dilatação excessiva, há uma verdadeira catástrofe. Sempre que há esta anormalidade cardíaca significa um prejuízo mecânico para o ventrículo. Deve-se lembrar que o coração muito dilatado, trabalha com uma desvantagem metabólica, isto porque a intensidade de seu metabolismo no consumo de oxigênio depende de seu volume diastólico. Muitas das vezes a dilatação pode ser a responsável por morte súbita do animal. Geralmente esta alteração isolada é indicativo de um processo agudo, devido a uma intoxicação da fibra cardíaca e quase sempre é a degeneração turva ou também denominada edema celular. Quando a dilatação ocorre nos processos crônicos, geralmente esta associada à hipertrofia. Qualquer câmara cardíaca pode se dilatar, mas é mais comum no ventrículo direito.
Linfadenite aguda
Esta alteração morfológica da inflamação dos linfonodos ou gânglios linfáticos são extremamente variáveis, já que possuem tipos distintos da sua classificação se exsudativas ou produtivas, se agudas ou cronicas e refletem as agressões sofridas pelos animais e suas reações, tratando-se portanto de um grande trunfo para o inspetor de carne. Neste postamento preocupou-se por descrever as inflamações agudas. Esta alteração é resultado da localização de um agente etiológico no linfonodo ou devido drenagem a drenagem de outros locais da inflamação do organismo à distância e o órgão está reagente. Observar nas fotos na linfadenite aguda, os linfonodos são macios e úmidos, a superfície de corte se apresenta convexa, estão avermelhados e em graus variáveis e podem conter zonas de necroses e deixar fluir um líquido citrino ao corte. No processo agudo simples, a hiperemia contrasta com a obscuridade dos vasos nos linfonodos normais e está acompanhada por edema que se estende aos tecidos circunvizinhos e pode apresentar uma coloração brancacenta em sua cortical. Quando a inflamação é devida a um agente piógeno se produz abscedação. As linfadenites podem ser classificadas em hiperplásicas, purulentas, hemorrágicas, fibrinosas e necróticas hemorrágicas.
quinta-feira, 5 de abril de 2018
Necrose muscular em bovino
É a morte local de células ou tecidos enquanto o corpo, como um todo, continua vivo. Necrobiose é a morte mais lenta das células, coexistindo na mesma área células mortas e células vivas com alterações regressivas de ,maior ou menor intensidade. As células que morrem e permanecem no corpo vivo por um certo tempo, sofrem diversas alterações na sua estrutura, variáveis conforme o tempo decorrido após sua morte. No caso desta necrose muscular pode-se observar algumas características do músculo necrótico como observa-se na foto ao lado como perda da cor como palidez ou áreas brancacentas, havendo uma perda de resistência muscular, onde o músculo pode dilacerar ou romper durante a tração em contraste com a cor mais vermelha do restante da musculatura normal. Nesta necrose muscular o tipo de necrose observada é a coagulativa, onde apagam-se os detalhes estruturais das células, mas persiste a estrutura geral do músculo. Os agentes etiológicos deste tipo de necrose são isquemia local, produtos tóxicos, de bactérias, etc.
Linfossarcoma bovino de matadouro
É uma neoplasia do tipo invasivo maligno de linfócitos e linfoblastos, que se comporta de forma semelhante a outros sarcomas. Cresce progressivamente por expansão, por infiltração e por implantação. As lesões iniciais podem ser relativamente grandes, as capsulas dos linfonodos comprometidos estão penetradas e destruídas e existe infiltração e aderências com os tecido subjacentes. A neoplasia tem uma aparência de tecido linfoide ou parecido com massas de gordura de consistência firme e varia na coloração desde cinza pálido ou amarelado ou rosa pálido como demonstrado nas fotos. É frequente a necrose isquêmica. Estes tumores podem metastasiar além dos linfonodos em lugares mais distantes. A localização mais comum são os linfonodos mandibular, cervical e peitorais como neste postamento. nos bovinos podem ser denominados leucemia bovina, e leucose bovina. A sua etiologia é viral e normalmente é mais comum aos 3 anos de idade.
quarta-feira, 4 de abril de 2018
Endocardiose em cão
A endocardiose se constituem em lesão endocárdica bastante frequente nos cães, comprometendo as valvas cardíacas, endocárdio ventricular e miocárdio. Aqui mostra-se endocardiose de mitral em um cão. O processo não é de natureza inflamatória, e sim degenerativa das valvas cardíacas, lesão esta que aumenta com a idade. Afeta com mais frequência a mitral do que as outras valvas. Como mostra as fotos as valvas comprometidas mostram macroscopicamente nódulos que podem mineraliza-se. Este sufixo "OSE' se usa com preferencia para expressar o engrossamento fibroso das valvas átrio ventriculares dos cães como mostram as fotos da valva átrio ventricular esquerda também denominada mitral ou bicúspide. Este processo é também conhecido como enfermidade cronica valvar. As valvas se mostram opacas e brancacentas, porém a superfície é limpa e brilhante, sem que exista evidencia de inflamação. As cordas tendinosas podem mostrar-se também engrossadas. O engrossamento das valvas se deve á proliferação de tecido fibro elástico. Se desconhece quais são os fatores que contribuem para o desenvolvimento da endocardiose, suspeitando de causas mecânicas. Suspeita-se de uma etiologia pela intoxicação cronica pelo cloreto de sódio ou sal de cozinha.
terça-feira, 3 de abril de 2018
Manqueira em bovino
Também denominado carbúnculo sintomático ou mal do ano. Importante economicamente nos
bovinos, ovinos de 9 a 12 meses.
O seu agente etiológico é o Clostridium chauvoei e a via de infecção é a cavidade oral. No carbúnculo sintomático há ativação dos esporos que
estão latentes. A musculatura sofrendo traumatismo e predispõe os melhores animais, que tem maior quantidade de glicogênio muscular. Se baixar o oxigênio (anaerobiose)
aumenta produção de ácido lático, e em esforço exagerado, há hematomas, com pouca oxigenação, leva a produção de toxina levando à necrose, hemorragia e edema, e formação de gás
na musculatura. Macroscopicamente o carbúnculo sintomático apresenta uma massa muscular aumentada de volume, tecido subcutâneo com intenso edema gelatinoso e
avermelhado em torno da lesão onde a musculatura é negra, seca,
porosa e friável como mostra as fotos. O fígado, coração e rins apresentam-se pálidos (degenerações). O curso da enfermidade é rápido, com toxemia intensa, e morte em 24-48 horas. Há um rigor mortis precoce e a carcaça entra rápida em putrefação.
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