Caracteriza-se pela modificação da forma do coração. O coração que normalmente tem maior diâmetro longitudinal, passa a ter o mesmo diâmetro transversal como longitudinal. Há modificação do sulco da coronária que torna-se mais transversal, como demonstrado nas fotos. O coração torna-se mais globoso e flácido. A dilatação tem como consequência uma maior produção de energia de maneira que durante certo tempo o próprio coração pode compensar dua deficiência. É claro que a intensidade da circulação em animais com corações dilatados quase sempre é sub-normal. Isto quer dizer que em muitos animais com esta alteração, pode não apresentar sinais clínicos devido à compensação, entretanto esta tem limites tanto é que quando existe dilatação excessiva, há uma verdadeira catástrofe. Sempre que há esta anormalidade cardíaca significa um prejuízo mecânico para o ventrículo. Deve-se lembrar que o coração muito dilatado, trabalha com uma desvantagem metabólica, isto porque a intensidade de seu metabolismo no consumo de oxigênio depende de seu volume diastólico. Muitas das vezes a dilatação pode ser a responsável por morte súbita do animal. Geralmente esta alteração isolada é indicativo de um processo agudo, devido a uma intoxicação da fibra cardíaca e quase sempre é a degeneração turva ou também denominada edema celular. Quando a dilatação ocorre nos processos crônicos, geralmente esta associada à hipertrofia. Qualquer câmara cardíaca pode se dilatar, mas é mais comum no ventrículo direito.
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