quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Alterações cadavéricas nos animais

Num exame superficial do cadáver nota-se em primeiro lugar a paralisação do coração e respiração. As alterações cadavéricas que o corpo sofre após a morte são de grande importância para o patologista que faz a necropsia e subsequentemente examina os cortes dos tecidos. Sem conhecer estas alterações é possível incorrer em graves erros confundindo-se o efeito destas alterações com lesões produzidas em vida por doenças. Estas alterações post-mortem dependem de vários fatores, dos quais os mais importantes são: temperatura ambiente, temperatura corporal, tempo de morte. presença de infecções bacterianas , etc. Por isto é extremamente difícil determinar com exatidão a hora em que ocorreu a morte do animal. Estas alterações principais são: frialdade cadavérica onde a temperatura do cadáver abaixa em relação ao ambiente daí a sensação d frio ao tato , rigidez cadavérica ou rigor mortis que se inicia no sentido cranio caudal inciando nos órgãos de maior atividade, lividez cadavérica ou livor mortis onde por efeito da gravidade o sangue vai para as partes mais baixas do corpo, fenômeno este conhecido como hipóstase cadavérica onde as partes mais baixa do animal vai provocar na pele as chamadas manchas hipostáticas ou manchas azuladas, coagulação do sangue no interior dos vasos que são normalmente de cor vermelha que são os coágulos cruóricos que são elásticos, semelhante a geleia, não adere aos endotélios. Estes  coágulos podem aparecer no ventrículo direito, mas se aparecerem no esquerdo é indicativo de insuficiência cardíaca. Já em casos de morte lenta do animal pode aparecer um coágulo tipo gordura de galinha que é indicativo de insuficiência cardíaca e morte lenta. E em uma sequencia didática aparece a autólise  e putrefação que nada mais é que uma auto digestão dos tecidos produzidos no corpo após a morte, onde os enzimas autolíticas originárias dos tecidos e enzimas proteolíticas oriundas dos germes saprófitos e causadoras da putrefação. Mostra-se algumas fotos tiradas da Google  que podem auxiliar a esclarecer estas alterações pós mortem.      





Nenhum comentário:

Postar um comentário