Também denominada degeneração amiloide é o acumulo de uma substância homogênea, translucida, acidifílica, que lembra e é facilmente confundível com a degeneração hialina do tecido conjuntivo em cortes corados pela hematoxilina-eosina. É mais brilhante e mais vítrea que a hialina e se localiza entre os capilares endoteliais e células adjacentes. A sua etiopatogenia não é bem conhecida. O seu mecanismo fundamental para o seu aparecimento parece estar relacionado a uma reação entre antígeno e anticorpos. Sabe-se também que esta infiltração amiloide está frequentemente relacionada a infecções cronicas prolongadas, tais como tuberculose, mamite e nefrites cronicas. Essas observações vem de uma maneira geral confirmar que sua gênese está intimamente ligada à reação antígeno-anticorpo. Entre os animais domésticos esta alteração é um achado relativamente raro, exceto em cães e cavalos. O baço, fígado e rins são os pontos onde a infiltração se forma mais frequentemente. Pequenos acúmulos de amiloide não são perceptíveis macroscopicamente. Quando o acumulo é maior, os órgãos afetados apresentam-se aumentados de volume, de consistência firme, pálidos, com cápsula tensa e bordos arredondados. Na superfície de corte os acúmulos de amiloide tem aparência brancacenta, transparente, translucida e homogênea, lembrando a cera incolor como mostra a foto do rim comprometido. Microscopicamente a amiloidose aparece como substancia homogênea e densa e com os corantes usuais cora-se em róseo-púrpura como mostra a outra foto ao lado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário