segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Gangrena nos animais

Gangrena: É a invasão e putrefação do tecido necrótico por bactérias saprófitas.
Etiopatogenia: São as mesmas da necrose acrescidas de invasão bacteriana. A gangrena pulmonar freqüentemente é conseqüente à administração de medicamentos líquidos que acidentalmente são lançados às vias aéreas
em vez de ao trato digestivo. O medicamento atua como irritante e lesa o tecido pulmonar, determinando necrose do mesmo. Havendo invasão de bactérias acarreta então a gangrena. Há dois tipos de gangrena: a seca e a úmida.
Gangrena seca: São geralmente observadas nas extremidades onde há pouco líquidas tais como orelha, crista, barbela, pés, cauda e pele.
Resumo: Isquemia (falta de circulação), portanto pouco fluxo leva a desidratação, baixa umidade e temperatura, área fica fria e instala a gangrena. Há um limite de demarcação entre o tecido vivo e o tecido morto.
Macroscopia: Área seca e enrugada (mumificada)

Cor castanho-avermelhada, verde, cinza ou negra.
Odor pútrido e desintegra fácil
Linha demarcatória entre a gangrena e o tecido vivo.
Gangrena úmida: Usualmente tem cor preta, bolhas de gás, muita hemorragia e edema. Rapidamente fatal devido à toxemia e os órgãos podem sofrer ruptura, pois eles se desintegram facilmente. Ocorrem em órgãos internos onde há maior umidade e maior temperatura. Ex: torção intestinal, prolapso retal e castração por burdizio. A gangrena gasosa é um tipo específico de gangrena úmida, freqüentemente observada nos animais, e é devido à invasão do tecido necrosado por germes anaeróbios pertencentes ao gênero Clostridium. Este microorganismo é comum no solo e trato digestivo. Freqüentemente penetram no organismo através de ferimento de vários tipos como traumas, tosquia, castração, corte de cauda, corte de orelha, ou por agulhas de seringas, ou mesmo sem lesão.


Nenhum comentário:

Postar um comentário